A do Zangief é mais comovente e convincente. A do outro menino não muito, mas tbm fiquei com pena dele... Transformaram ele num monstro do Bullying.
Não acho improvável que o moleque menor tenha sido provocado também (por outros, provavelmente) e quando viu um alvo mais fraco, resolveu descontar.
Minha experiência diz que os mais violentos ou os que fazem mais barulho costumam ser os que já foram reprimidos e agora têm a chance de se impor.
Ele estava com os colegas, acho que se estivesse sozinho não teria feito.
Tem dois tipos mais comuns na escola, o cara grandão que se acha o tal e o magrelinho que se esconde atrás dele para provocar os outros, acho que o pivete é o segundo caso.
No meu tempo nós resolvíamos o problema da seguinte forma, o pessoal se juntava e mandava o cacete no valentão, em compensação se algum colega provocasse a briga tinha que se virar sozinho.
Na época (anos 70 e 80) o meu bairro tb era meio que dividido em áreas, cada um ficava na sua ou pelo menos sabia o que arrumaria se fosse folgar com alguém lá fora.
Quando fui "convidado a me retirar" no 1º ano do EM, o caso foi de um magrelo que se escondia atrás de um grandão mas nunca me encarava sozinho. Quando meus amigos ex presidiários entraram na conversa e disseram que ia ser só mano a mano, o magrelo deu pra trás mas eu dei um couro nele do mesmo jeito.
O grandão caiu no meu colo faz uns anos, quando tava patrulhando no meu bairro e ele tava fumando maconha na frente da casa de minha tia em uma praça de madrugada...
Nada como um mundo que gira... 
Sim, o mundo gira e volta e meia o pessoal se encontra.
Os "valentões da escola" (Os poucos que eu tenho conhecimento) tiveram os seguinte fins, um deles morreu de HIV por uso de drogas, outro que era metido a playboy-mamãe-paga-as-contas acabou em um emprego medíocre pintando placas em muros de terreno baldios tendo que pagar pensão para ex-mulher que diga-se a verdade era uma gostosona nos tempos de escola e virou um espantalho em poucos anos de casório, outro tb morreu de drogas...
Engraçado que o pessoal nem cheira nem fede ou nerd é que acabou se dando melhor, a maioria de minhas colegas acabaram bem-casadas, uma com quem não tive mais contato é coordenadora de faculdade e está casada com um engenheiro, um colega virou gerente de banco, outro era desenhista industrial de uma empresa que projetava carrocerias de veículos... e as magrinhas pouco populares viraram umas gostosonas.
Eu fiquei no meio-termo porque tive um monte de problemas pessoais em uma época que foi dificil para todo mundo, a época do Sarney e do Collor.