Quis dizer que é mais fácil prever a diferença da especificação de gênero (é esse o nome?) nos macacos porque eles estão no estado natural mesmo, poucas variáveis, valem principalmente os hormônios.
Claro que é diferente, mas não sei se hoje em dia isso faz tanta diferença. Penso que não, porque pras doenças tem remédio, tem terapia gênica, tem cirurgia, enfim, tem várias coisas pra consertar as diferenças ruins. E pras outras, tanto faz: afinal, a gente só usa a força física pra fazer esporte, e com treino e educação semelhantes, a diferença de desempenho "intelectual" parece ser relacionada a outros fatores, tipo desnutrição, problema familiar, essas coisas. Vocês vêem, na lista que o Fernando postou, além das doenças não há nada que seja "ruim", é só diferente.
Mas aquele das mulheres de QI alto não se casarem é forçação de barra, hein... jornalismo vagabundo generalizante mesmo.
Além de QI não medir "capacidade intelectual", isso não é uma diferença orgânica de verdade. Dizem que é medo de concorrência por parte do homens, não acho não. Penso que a mulher que estuda e desenvolve suas habilidades intelectuais vai querer trabalhar, e a pressão feita de modo a se legitimar como uma profissional de valor num ambiente competitivo a força a trabalhar mais e estudar mais e dedicar-se mais ao trabalho, faltando tempo para outras coisas. E o fato de ela ser capaz aumenta a expectativa dela para com os homens - velha mentalidade de "meu companheiro tem que ser superior a mim". E uma moça inteligente não tem paciência para esse flerte vagabundo que é padrão entre o homem latino. E a falta de tempo também impede a moça de se cuidar, e eles acabam preferindo as burras e gostosinhas. Se casa, não tem tempo de cuidar da casa e ser uma mulherzinha padrão, e aí o marido troca ela por uma boa dona de casa burra e gostosinha. Que desgraça.