A pergunta do tópico não faz sentido, na minha opinião existe uma irracionalidade por partes dos cristãos em acreditar em conceitos puros a priori sem nenhuma relação com a experiência e os ateus são bem tendeciosos para discutirem assuntos transcedentais que ultrapassão a nossa capacidade de apercepção, portanto estas duas correntes dogmáticas são temerárias para minha singela integridade intelectual...
Meio default e meio pagando de sabido, também. Ninguém aqui tem medo de palavra difícil (e muito menos de palavra difícil mal-colocada), vamos baixar a bola, hm, Alexandre.
Palavra difícil mal colocada? Cita a palavra então meu amigo, ademais você deveria justificar seus argumentos antes de fazer ataques abusivos do tipo ad hominem.
PRECISA?!?
[caridade] 1) A pergunta do tópico NEM DEVE fazer sentido independente do texto (que o colega, na melhor das hipóteses, não leu - ver abaixo).
2) O texto está falando justamente de uma incapacidade (ou, por outro lado, má vontade mesmo) de o ateu se colocar na pele da pessoa religiosa e ver a religião por essa perspectiva ("
O deus que os ateus afirmam não existir (ou não acreditar) definitivamente não é o mesmo que os cristãos têm como o Criador"), mas começa dizendo que é de conhecimento público que ambos os grupos fetichizam o outro e criticam algo que não existe ("
Tanto cristãos como ateus não compreendem ou têm ressalvas em aceitar a existência de racionalidade na defesa do argumento contrário"). Seu comentário foi uma grande e afetada enrolação que acabou por repetir esta conclusão ÓBVIA. Daí o "default".
3) quanto ao texto do colega Alexandre, correndo eu o rico de ser chamada de preciosista, diria que, além da má pontuação e do mecionado acima, pode-se dizer que:
a) não se "acredita" em "conceito" - ninguém acredita em martelo nem em calculadora, suponho;
b) se a coisa supera a capacidade de "apercepção" (sic, porque "apercepção" é "se dar conta", "cair a ficha", fenômeno que importa inconsciência, enquanto a percepção é consciente), ela não é transcendente ou deixa de ser transcendente - ela nem EXISTE. b'), percepção e experiência são coisas radicalmente diferentes;
c) sem dados de experiência, não é possível qualificar o ateísmo como "dogmático" - e nem o catolicismo como é vivido pelas pessoas leigas, aliás;
d) quem quer que queira preservar sua integridade intelectual é uma pessoa vaidosa o suficiente para JAMAIS falar em singeleza.
[/caridade]Ou seja, falta estudo... e abunda soberba.