1º texto:
Falso defensor da paz, Dalai Lama visita Canadá e causa mal-estarO pretenso "líder espiritual do Tibete", Dalai Lama, chegou anteontem à província canadense de British Columbia, o que provocou atritos diplomáticos entre o Canadá e a China. Dalai Lama, na verdade um líder separatista, chegou a Vancouver para uma visita a seus seguidores, mas que colocou o governo canadense em uma saia justa com um de seus principais sócios comerciais. Pequim protestou energicamente contra a reunião que acontece esta semana entre o primeiro-ministro canadense, Paul Martin, e o separatista. O governo chinês pediu que Martin não recebesse o visitante, lembrando a importância de seus laços comerciais. Entre seus afazeres anunciados no Canadá, está o enigmático item "atividades de caráter privado".
Apresentado como "um dos maiores defensores da paz no mundo" - ele ostenta sem méritos o título de Prêmio Nobel da Paz, obtido em 1989 sabe-se lá à custa de quantas maquinações -, Dalai Lama não é nem pacifista nem líder espiritual. Ele cultiva a imagem de líder religioso, continuador de antiga linhagem, encarnação tardia de Buda. Suas vestes "sagradas" e seu ar de "puro" diante das câmaras e holofotes escondem, porém, a sua verdadeira natureza de político matreiro e peregrino da contra-revolução, a serviço de interesses obscurantistas ligados aos mais reacionários círculos imperialistas do mundo.
O auto-proclamado líder tibetano teve recentemente encontros com o secretário de Estado Colin Powell e o presidente dos Estados Unidos George Bush. A Casa Branca não divulgou o teor das confabulações, mas a julgar pelas declarações do Dalai Lama, um dos resultados da visita foi sua incorporação à política de "guerras preventivas", aspecto central da estratégia agressiva do imperialismo norte-americano na atualidade. “É muito cedo para dizer se a guerra no Iraque foi um erro”, afirmou, para acrescentar em seguida sua convicção de que é necessário “reprimir o terrorismo”. A contrapartida norte-americana se traduz em mais apoio da superpotência ao separatismo explícito do Dalai Lama, uma investida contra a integridade nacional da China, o que é uma provocação aberta àquele país socialista.
Território chinês
O Tibete é parte integrante do território chinês. Situado nos confins do país, constitui uma das Regiões Autônomas da China, categoria especial na complexa estrutura política e administrativa do país mais populoso da terra, onde convivem, ao lado da maioria Han, 55 minorias nacionais e etnias, entre elas a tibetana. Mantendo a integridade territorial e a unidade nacional, o governo chinês desenvolve políticas de defesa das tradições, inclusive religiosas, das culturas, das línguas e dialetos dessas minorias nacionais e etnias. No terreno econômico e social, o poder central da China realiza uma ativa política desenvolvimentista das regiões interioranas, ocidentais e remotas do país.
Um ambicioso plano de investimentos e construções, no qual se prevê a abertura ao exterior, tal como ocorreu com as regiões orientais e litorâneas do país, está em curso e tomou nova configuração após o 16º Congresso do Partido Comunista Chinês, realizado em outubro do ano passado. O Tibete já é e continuará sendo uma das regiões beneficiárias de tal plano. Uma das áreas de expansão é a de turismo. Aliás, sobre isso difundem-se muitas mentiras nos países capitalistas. Desde 1985, o Tibete é uma "zona de turismo livre", substituindo o "turismo acompanhado" que vigorava até então.
Aliado de Bush
É parte integrante do célere processo de modernização da China a "reforma da estrutura política", conforme está assinalado no Informe ao 16º Congresso do Partido Comunista da China, pronunciado pelo então secretário-geral, Jiang Zemin. Os comunistas chineses estão convictos da necessidade de ampliar o alcance da democracia socialista, aperfeiçoar o sistema legal e continuar edificando politicamente um país socialista regido pela lei. É uma tarefa em que estão empenhados, cônscios da importância que tem para o desenvolvimento da civilização chinesa a construção de uma situação política caracterizada pela democracia e a unidade nacional.
Isto significa que quaisquer intentos de "ocidentalização" e de divisão da China maquinados pela superpotência imperialista estão condenados ao fracasso — e com eles figuras políticas como o Dalai Lama. Até a vitória da Revolução chinesa, em 1º de outubro de 1949, o Dalai Lama exercia no Tibete um poder teocrático e fundamentalista, um anacronismo já àquela época. Em 1959, inconformado com a consolidação do poder republicano democrático-popular dirigido pelo Partido Comunista, ele organizou uma intentona contra-revolucionária. Derrotado, exilou-se na Índia e iniciou sua cruzada antichinesa. Aliado de Bush, o Dalai Lama não é parte integrante das lutas dos povos pela democracia e a paz mundial.
http://www.vermelho.org.br/diario/2004/0419/0419_dalai-lama.asp2º texto:
MANIFESTO DO MV-Brasil EM DEFESA E VALORIZAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO [1]Pesadas nuvens cinzentas vêm tisnando o céu, outrora azul-de-anil, da Mãe-Pátria brasileira.
Sob intensa calmaria e leniente descaso das autoridades constituídas, poderosas forças se esgueiram por entre as sombras, dissimuladas, para tentar impor ao cenário social brasileiro o caos, a pobreza forçada e irremissível; o atraso definitivo e incontornável; o conflito no campo e a favelização das cidades, transformando um dos mais ricos e bem aquinhoados territórios planetários no modelo extremado da desordem terrena e da desmoralização da representação pública; numa fábrica de miseráveis indigentes, como se produzir desastres sociais e econômicos em série, ou infelizes seres humanos estropiados e famélicos, fosse o terrível e determinístico destino histórico do nosso país, conseqüência lógica e natural e de um irreversível conjunto de incompetências morais e genéticas que traríamos, irremediavelmente, inseridos na alma e no sangue de todos nós, cidadãos brasileiros.
E tamanha destruição da auto-estima nacional vem ocorrendo, pacífica, serenamente, por uma ação coordenada, contínua, inexorável, que conjuga e orienta, de forma quase científica, a malversação dos recursos públicos; desmoraliza os poderes clássicos republicanos através da “compra” de parlamentares, de funcionários públicos e sentenças judiciais; exalta e favorece a corrupção, a degradação dos costumes e a aplicação ética das Leis; impõe-nos, como alternativa única e irreversível, uma nefasta estratégia macroeconômica que beneficia apenas o capital especulativo, anônimo e trânsfuga, aquele mesmo que suga as veias do trabalhador brasileiro como vampiro noturno, através da ação ininterrupta de computadores imperscrutáveis que, além de não “dormirem”, são programados apenas para trabalhar e calcular em prejuízo dos nossos interesses pessoais ou coletivos.
Nessa toada, diante da perplexa inação das autoridades, tanto o banditismo dos colarinhos engomados, o das altas esferas onde mais se dilapidam o patrimônio e os recursos públicos, quanto a criminalidade rasteira, a dos pés-de-chinelo que aterrorizam famílias, bairros e cidades, crescem juntos, desafiam e agridem a antiga organização do Estado e vêm ocupando o lugar dos cidadãos de bem, que contemplam a transmissão à marginalia, sem lutas nem dignas resistências, do antigo primado da Lei e o monopólio da violência.
Percebe-se, com clareza cada vez mais límpida, que, há muito, deixaram de soprar os ventos pacificadores da honra, da honestidade de meios e propósitos, que sempre logravam dissipar as nuvens ameaçadoras das graves preocupações nacionais, sempre que elas ousavam passar ou pairar acima das nossas cabeças.
Mas, a quem caberia desmantelar tamanho despropósito, recompondo o conceito de “Pátria” e de um “Estado-Nacional Brasileiro” pertencente ao povo, governado pela sua vontade e em seu exclusivo benefício, restaurando o tecido social hoje tão intensamente dilacerado; restituindo ruas, prédios públicos e palácios aos cidadãos de bem; devolvendo os destinos da Pátria, hoje governada pelos desígnios dos conchavos promovidos pelos extremados defensores do “mercado-livre acima de tudo”; pelo poder do capital internacional trânsfuga e improdutivo; pelos “investidores internacionais”; “organizações multilaterais” ou “transnacionais privadas e globalizantes”; “agências reguladoras” e “bancos centrais independentes”?
Essas últimas, instituições autoritárias, quase sempre sustentadas pelos orçamentos públicos mas afastadas, postas fora do alcance e do controle da soberania popular e da vontade de governos legitimamente eleitos, porém trabalhando intensamente contra o interesse público e em favor de um emergente e diáfano “poder privado transnacional”, cujos titulares de fato, seus verdadeiros sócios ocultos e beneficiários integrais, desconhecemos quem sejam...
Ao longo dos séculos, doutores da Igreja, filósofos e cientistas políticos, como São Tomás de Aquino, John Locke, Fichte, Rommen, Boaventura e tantos outros, debateram tão importantes questões e buscaram repostas adequadas para as mais importantes delas, quais sejam, os “limites conceituais para o primado da lei, dos deveres e responsabilidades dos Estados-Nacionais e seus legítimos governantes, mas, sobretudo, dos destinos a serem dados aos tiranos, seus prepostos e associados que, mentindo em suas plataformas pré-eleitoreiras ou abusando da boa-fé pública depois de eleitos, descuidam, transgridem ou desrespeitam a soberania e a vontade populares que cativaram por meios enganosos e vis.”
Por isso, os grandes pensadores vêm estudando tais problemas, há séculos e à luz dos fundamentos de nossa cultura ocidental, de raízes judaico-cristãs, balizando e definindo responsabilidades dos dirigentes na preservação das instituições republicanas, através de conceitos, hoje considerados pétreos, como:
“... A lei natural deve permanecer como medida preeminente e como suprema norma crítica de julgamento para a justiça das leis humanas”;
“... O estado, com seu sistema soberano de leis positivas, voltadas para uma determinada nação, momento histórico e cultura específica, é absolutamente necessário por direito natural”;
“... O neoliberalismo globalizante pretende sobrepor-se às soberanias nacionais, violentando o direito natural”, conceitos e fatos que passariam a demandar que as sociedades verdadeiramente livres e patrióticas viessem a cobrar e a exigir com toda a energia, através de seus mais lídimos representantes e defensores, o “... Indispensável amparo da lei natural à manutenção das soberanias nacionais.”
Sendo, nessa ótica, o patriotismo o sentimento resultante da “... Compatibilização emocional que, natural e espontaneamente, se estabelece entre o homem e o ambiente físico e cultural em que ele veio ao mundo, desenvolveu sua personalidade e integrou-se no processo histórico... terá como corolário o nacionalismo natural e desejável, não maculado por nenhuma xenofobia, sendo, portanto, algo inserido na ordem natural a ser preservado em nossa era e em nossa cultura.”
Tais questões, portanto, relevantes diante de graves violações e quebras planetárias desse ordenamento lógico e natural, logo se percebe, tornaram-se sérias demais para serem apreciadas e terem conseqüências limitadas ou decididas, apenas, nas esferas filosófica, política, econômica ou da cidadania, como defendem alguns líricos poetas, pois, quando a nacionalidade e a perenidade do estado-nacional se vêem em jogo, não é mais possível desconhecer que... “Os militares representam a expressão física do instinto de preservação e sobrevivência de uma Nação”.
Eles não podem, portanto, perder de vista a perspectiva de que operam essencialmente na identificação, na conquista e na manutenção dos Objetivos Nacionais Permanentes, domínio do Estado e da Política Nacional, enquanto governos eleitos exercem suas ações na esfera da Estratégia, isto é, nas diversas, melhores e mais rápidas formas de alcançá-los e de preservá-los íntegros, debatendo caminhos, propondo medidas de alcance prático e operando através da atividade político-partidária”.
Portanto, sobre ser ínfima, desprezível mesmo, a disseminação desses fatos, conceitos, esclarecimentos e alertas entre a população, a academia, a mídia e outros centros de formação da opinião pública, ainda se falseia a verdade quando, misturando-se grosseira e propositalmente os conceitos de Política Nacional e Política Partidária, divulga-se serem os militares estranhos à política, quando não truculentos intrusos, que deveriam “recolher-se aos quartéis”. Tentam, assim, manter o contingente de militares e seus instrumentos de poder apenas circunscritos ao campo técnico-operacional da profissão, afastando-os, pela pressão da opinião pública mistificada, do debate intelectual e da esfera de domínio da Política Nacional, em que têm por obrigação pensar e atuar, sempre, em defesa e nos mais elevados interesses da nacionalidade!
E tal distorção vem ocorrendo, no Brasil e em outras plagas, quando governos enfraquecidos pela etapa mais radical da mundialização e da concentração dos poderes e interesses supranacionais, muito acima e além daqueles jamais detidos, individualmente, pelo estado-nação, mesmo operando sob um arcabouço supostamente legal, não se opõem com vigor ou, até mesmo, favorecem tão sérias ameaças aos interesses vitais de suas nações, aqui antropologicamente referidas.
Portanto, a globalização e a falência dos estados nacionais, com o conseqüente esvaziamento da sua capacidade de reação à bandidagem alta ou rasteira e à infiltração de interesses externos espúrios, tanto pela desnacionalização acelerada das economias e o enfraquecimento orçamentário, quanto pela rendição ao mercado, entidade cada vez mais excelsa, fria e distante do homem, a quem seria suposto servir ao invés de subordinar; quanto pela submissão servil a desígnios espúrios e legislações de cunho mundialista determinam uma reação imediata, um revide à altura.
Não perceberam, ainda, muitos observadores de escassa acuidade visual e intelectual, que a recente saída dos militares às ruas, em busca de umas poucas peças de armamento roubado aos seus cuidados, pela bandidagem cada vez mais insolente, não representou, apenas uma pálida e envergonhada reação ao roubo, uma espécie de contemplação envergonhada do próprio umbigo, como a maioria nos quis fazer crer, tentando humilhar e diminuir nossas instituições militares, seus oficiais e soldados.
Não, a leitura dos fatos que levaram o Exército Brasileiro às ruas, deve ser outra, bem distinta da que foi ‘vendida’ pela imprensa:
Nessa complexa operação, não foram recolhidas, apenas, meia dúzia de fuzis e uma mera pistola, enferrujados: Foi resgatada toda a dignidade de uma nação acuada e amedrontada pela marginália que vinha reinando, impávida, dentro e fora de nossas fronteiras.
Nesse ‘passeio’ pelas ruas antes ocupadas pelo crime, com uma breve, mas altamente eficaz apresentação da nossa bandeira, ainda viva e tremulante, puderam nossos patrícios perceber, mesmo toldados pelas ácidas críticas dos que vêm contribuindo para o esvaziamento da Pátria e em favor da dissolução do Estado-Nação Brasileiro, que as forças-vivas do nosso povo, despertas, ativas e operantes, não permitirão, jamais, que a desordem prospere ou que os aliados do mundialismo ávido e corrupto se apoderem de nossas riquezas e da nossa dignidade.
O Brasil, felizmente, continua, e continuará vivo, impoluto, orgulhoso, de pé, mesmo a despeito da desfaçatez com que está sendo influenciado pelo Mal e explorado pela bandidagem explícita ou dissimulada.
Afinal, nós, os cidadãos civis brasileiros não estamos, nem estaremos, sós e desprotegidos!
EXÉRCITO NELES!!
FORÇAS ARMADAS CONTRA BANDIDOS DO ASFALTO E DO PLANALTO!
http://mv-brasil.org.br/manifesto_exercito.htm--------------------------------
Com uma esquerda dessas, quem precisa de direitas nacionalistas e xenófobas?