Clara, o panorama religioso brasileiro é a mais completa bagunça. Rapidamente:
1) Pra você ter uma noção, tem muitos JESUÍTAS aqui na américa latina na Teologia da Libertação. A força deles diminuiu com o João Paulo II, e creio que surgiu com o João XXIII (disseram-me).
2) A face mais conservadora da Igreja é representada pela Opus Dei, naturalmente, que tbm naturalmente é mais presente nos grupos "bem-pensantes" como líderes políticos e professores universitários.
3) O movimento da renovação carismática já é mais "pop" e agrega gente de diferentes estratos, mas "serve" principalmente pra impedir que as pessoas que não curtem a mobilização política da TL saiam do seio da Igreja e passem para as igrejas neopentecostais.
4) Estas são vagamente baseadas nas fés protestantes, principalmente no quesito xingar padre e a virgem e ler a Bíblia como bem entenderem. Baseiam-se em experiências próximas com Deus. Não primam pela excelência da teologia. Aí reside a real baderna da coisa.
Sobre os dois eixos:
1) O Friedman não é governante, não vale.
2) A Tatcher(?) eu não sei. Assim à primeira vista dá pra colocá-la de cara na direita, e tenderia a colocá-la no autoritário, mas não tenho certeza. Sendo muito sincera, não sei NADA sobre política no pós-guerra, ignorem-me.