Tradução livre:
"Felicidade é uma emoção associada com sentimentos que variam de contentamento e satisfação até êxtase e intensa alegria. Uma variedade de abordagens de cunho filosófico, religioso, psicológico e biológico têm sido adotadas para a definição de felicidade e para identificar suas fontes.
Filósofos e pensadores religiosos têm frequentemente definido felicidade como viver uma boa vida, ou tranquila, e não simplesmente como uma emoção. A felicidade neste sentido mais antigo foi usada para traduzir o grego Eudaimonia, e ainda é usado para definir uma virtude ética. No discurso de hoje em dia, no entanto, termos como bem-estar e qualidade de vida são normalmente utilizados para indicar o sentido clássico, e é reservado para a felicidade sentida experiência ou experiências que filósofos historicamente chamaram de prazer."
Em resumo:
felicidade (eudaimonia) - > boa e tranquila vida.
felicidade (prazer) - > êxtase e alegria.
A definição que estou usando para felicidade é a eudaimonia grega, tanto que separo claramente esse sentimento do de prazer.
Quanto à sua busca pela felicidade naquilo que os outros indivíduos podem lhe proporcionar, só tenho uma coisa a dizer: boa sorte. Boa sorte, pois o que os outros indivíduos podem lhe proporcionar depende deles, e não de você. Você pode no máximo tentar influenciá-los, mas eles são livres (graças a Zeus!) e fazem suas próprias escolhas.
Os momentos felizes que outras pessoas me proporcionam eu aceito de braços abertos, mas prefiro não depender de ninguém mais do que de mim mesmo para ter satisfação.
Para se ter felicidade e viver em sociedade, inclusive no sentido de eudaimonia, há que obter respeito e admiração por um certo número de pessoas.
Você pode, pode no entanto, obter a felicidade (eudaimonia) sem depender dos outros se viver uma vida solitária e isolada como um eremita.
Para se ter uma parceira ela tem que lhe aceitar; para ter o respeito dos filhos é preciso que eles o admirem; o mesmo em qualquer grau de relacionamento social.
Se é verdade que não se pode depender exclusivamente do que os outros respeitam e admiram, sob pena de se tornar uma maria-vai-com-as-outras, também é verdade que, uma vez que se resolve viver em sociedade e não ser um eremita, há que se dar demonstrações de virtudes, as quais reverterão nos benefícios que respeito e admiração lhe proporcionam.
Assim, no mais das vezes, trabalhar se converte em salário ou rendimentos; cuidar dos filhos se converte em ser respeitado por eles; respeitar esposa se converte em obter o mesmo.
Eu sou um cara que se não produzir algo de útil em meu trabalho, e não tiver respeito de meus filhos e esposa, não serei feliz. Se isso é a busca por uma vida feliz ou por prazer, creio ser impossível dissociar, mas uma coisa é certa: dependo disso para ser feliz, e é algo que depende do que os outros podem me dar (no caso, reconhecimento trabalho e respeito e admiração de filhos e esposa).