Como já existem vários tópicos sobre diferentes navegadores, achei interessante postar uma comparação feita entre eles.
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Escolha o browser certo para navegar na internetPublicada em 26 de abril de 2006 às 08h00
São Paulo – O IDG Now! avaliou o Internet Explorer, Firefox, Opera, Netscape e Safari, além da versão beta do Flock. Confira.Internet Explorer, Firefox, Opera, Netscape ou Safari? Com quais destes navegadores de internet eu vou acessar a internet?
O IDG Now! testou todos e aponta os pontos fortes e fracos de cada um. Além disso, avaliamos o Flock, um browser ainda em versão beta, mas que incorpora os recursos da chamada Web 2.0.
Descrevemos também os principais recursos que você vai encontrar nas próximas versões do Internet Explorer, Firefox e Opera.
Segundo pesquisa da NetApplications, de março de 2006, o Internet Explorer tem 84,7% de participação do mercado. O Firefox chegou a 10,05%. O terceiro colocado é o Safari, da Apple, com 3,79%, seguido pelo Netscape (1,05%) e pelo Opera (0,54%).
Nossa avaliação não elegeu o melhor ou o pior browser, mas destacou os pontos positivos e negativos de cada um deles para que você, leitor do IDG Now!, possa fazer sua escolha.
http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/04/26/idgnoticia.2006-04-25.9489672527/IDGNoticia_view-----------------------------
Firefox 1.5 : o calcanhar de Aquiles do IESão Paulo – O mercado de internet estava enfadonho até que o Firefox sacudiu a Microsoft. Saiba por que ele preocupa a gigante de software.
Ainda que não seja das tarefas mais fáceis virar um jogo em que o primeiro colocado tinha, inicialmente, mais de 90% do mercado, o Firefox vai muito bem na sua lenta jornada contra o Internet Explorer.
O sucesso da raposa flamejante, que, em menos de 18 meses, tomou pouco mais de 10% do mercado mundial de navegadores, passa pela comunidade entusiasta que suporta o projeto a ponto de fazer comerciais para o navegador, mas tem nas qualidades do navegador seu principal pilar.
O Firefox 1.0 foi o primeiro navegador de “massa” a trazer a navegação por abas, presente atualmente em todos os aplicativos e extremamente essencial a usuários mais ágeis.
Foi o navegador da Fundação Mozilla, nascido do código-fonte do outrora famoso Netscape, que também introduziu ferramentas integradas que antes precisavam ser baixadas separadamente, como barras de buscas e bloqueador de pop-ups.
Com o mínimo de treino, as funções se complementam muito bem, a ponto de fazer com que o usuário desacostume em visitar os sites de buscas, em função da onipresença da barra no canto superior direito.
Esta mudança na maneira como o usuário navega pode ser apontada como o principal mérito do Firefox, já que até mesmo a Microsoft sinalizou que o Internet Explorer 7, cuja previsão de lançamento é o começo de 2007, deve ter funções parecidas.
Outras funções propõem mudanças menores, mas igualmente práticas. O campo de buscas utiliza um sistema parecido ao software multimídia iTunes, da Apple, para procurar o termo na página à medida que o usuário digita as letras.
A interação entre os Favoritos e os canais RSS também facilita o acesso do usuário às notícias de seus sites preferidos.
Como tem seu código aberto, o Firefox apresenta duas vantagens frente ao Internet Explorer: tanto as atualizações de segurança como plug-ins são freqüentes e melhoram a navegação ao serem instalados.
O usuário também encontra mais facilidade por definir seu nível de segurança no Firefox pelas pontuais opções nas Propriedades do navegador. Com um clique, é possível limpar os próprios rastros online, processo bem mais trabalhoso nos concorrentes.
Uma das principais queixas do Firefox ganhou ajustes em sua versão 1.5. A velocidade do navegador foi melhorada, embora ainda deixe a desejar quando o usuário abre muitas abas por um longo período.
Pontos Fortes – Navegação por abas com comandos simples, ótimo nível de segurança e fácil personalização e ferramentas práticas integradas à interface.
Pontos Fracos – O navegador se torna muito lento se tiver muitas abas abertas, boa compatibilidade com a maioria dos sites, mas mesmo assim muitos aplicativos online não funcionam com o navegador.
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Flock 0.5: o navegador da Web 2.0São Paulo – Se você quer aproveitar a interação da nova era da internet, o Flock é o browser certo. Pena que ainda seja apenas uma versão beta.
Entre os navegadores mais populares disponíveis na web, o Flock poderia ser considerado “café-com-leite”, pois ainda não chegou à sua primeira versão.
Ele está em beta, na versão 0.5 e tem características que nenhum dos seus concorrentes, até agora, apostaram: a interação.
A chamada Web 2.0, conceito que prega a organização e compartilhamento dos documentos online, é o grande atrativo do Flock, que traz ferramentas integradas com serviços online, como o Flickr, Technorati e Del.icio.us.
Além de funções corriqueiras nos browsers atuais, o navegador permite a distribuição de fotos, publicação de textos em blogs, classificação de páginas online com “tags” e compartilhamento de seus links preferidos, tudo a partir do próprio aplicativo.
Quer replicar um texto interessante encontrado na web em seu blog? Selecione o trecho e clique na opção “Blog This” no menu disponível após o clique com o botão direito do mouse. Ainda que não prime pela sofisticação, o editor para blogs é simples de configurar e permite até mesmo a definição de “tags” para seu post.
O mesmo sistema de classificação por palavras-chave pode ser encontrado no sistema de Favoritos do navegador. O Flock, porém, apresenta uma diferença substancial: em vez de guardar os endereços no PC do usuário, o browser pode publicá-los em serviços de bookmarks, como o Del.icio.us.
Um campo entre a barra de endereços e a janela, chamado de “Flock Faves” apresenta as funções de interação – o que facilita publicações no blog ou visualização de fotos do Flickr.
A inspiração no navegador Firefox, com comandos e interface praticamente idênticos, deve facilitar a migração de usuários mais entusiastas para o Flock. A navegação por abas é um pouco mais rápida que o navegador da Fundação Mozilla, mas a interface sem qualquer variação de cores pode confundir usuários mais distraídos.
Pontos Fortes – Navegador rápido, semelhança com o Firefox, ferramentas para interação que, domadas, se tornam extremamente úteis.
Pontos Fracos – Sofre ainda com falhas por ser um beta, interface pobre e com funções que podem parecer confusas
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Internet Explorer 6: simples e eficienteSão Paulo – O IE não acompanhou a evolução dos navegadores de internet, mas ganha pontos pela sua simplicidade e eficiência.
Detentor supremo do trono entre os navegadores, o Internet Explorer ganhou um empurrãozinho da Microsoft pelo grande investimento da empresa no setor e por ser integrado ao sistema operacional Windows (fato este que rendeu um longo processo antitruste nos Estados Unidos).
Tecnicamente, o IE é simples. Tem os comandos que qualquer usuário consegue usar e funções que agradam a fatia daqueles que não se importam em buscar uma nova opção para explorar a internet.
Apesar disso, o IE envelheceu, não acompanhando a evolução dos navegadores de internet. A versão 6, ainda a mais recente, foi lançada em agosto de 2001. De lá até hoje passou por dois pacotes de atualizações. Mas só agora, com IE 7, que deve ser lançado em 2007, é que a Microsoft vai, de novo, investir no browser.
Por esse motivo, você não encontra no IE recursos que são comuns na maioria dos navegadores, com um barra de buscas mais acessível e navegação por abas – duas características já corrigidas na versão 7 do navegador.
O acúmulo de janelas abertas compromete o desempenho do computador pelo acúmulo de funções pouco usadas pelo usuário, como a Discussão e a Edição da página visualizada.
Como é extremamente popular – está na máquina de oito em cada 10 pessoas, em média – o IE é mais suscetível a ameaças online e é alvo preferencial de crackers, que encontram falhas e, em alguns casos, publicam os códigos para explorá-las na internet.
Apesar disso, as ferramentas de segurança do IE funcionam bem. Elas têm na simplicidade seu principal mérito, com seus perfis facilmente encontrados na aba “Segurança” nas “Opções de Internet” e o bloqueador de pop-ups, que restringe a abertura das janelas indesejadas.
Em razão da sua popularidade, o IE consegue exibir a maioria das páginas e aplicações multimídia online normalmente, ao contrário de outros navegadores que ainda sofrem com visualizações quebradas por falta de formatações específicas.
Pontos Fortes – Simples e intuitivo, exibição padrão da grande maioria das páginas, funções de segurança competentes e fáceis de serem escolhidas.
Pontos Fracos – Funções avançadas complicadas, ausência de recursos comuns na maioria dos browsers, como as abas, alvo preferencial de crackers.
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Opera 8.5: tudo de bom do Firefox, IE e SafariSão Paulo – Pouco conhecido, o Opera reúne as qualidades de seus concorrentes e promete corrigir seus defeitos na próxima versão.
Navegar com o Opera é encontrar um apanhado de surpresas, principalmente quando se tem seus concorrentes como comparação. O navegador norueguês, ainda que com sua tímida participação no mercado, mistura muitas das funções do Firefox, com a alta compatibilidade do Internet Explorer e o apuro visual do Safari.
A navegação por abas do aplicativo é rápida e, entre os escassos botões da interface, traz ferramentas úteis para o usuário. Basta digitar o endereço para que apareça a lista com os favoritos e os endereços mais visitados. O usuário aperta a tecla “Enter” e a lista desaparece.
Sua interface não é fruto apenas do visual refinado, mas do ótimo posicionamento de seus botões e barras, que não restringem em nada a janela para que o usuário aproveite a navegação. O Opera é também o único navegador a oferecer navegação realmente de tela cheia – aperte o botão F11 e você verá apenas a página aberta à sua frente.
Mesmo que não seja igual ao do Internet Explorer, a compatibilidade do Opera com aplicativos multimídia, como o Quicktime, da Apple, e o Windows Media Player, da Microsoft, é excelente, embora alguns serviços, como rádios online, rodem dificilmente da maneira correta.
Na leitura de linguagens online, como Flash e Java, o Opera é prejudicado, principalmente em menus animados.
A diferença entre os comandos usados no Opera e em seus concorrentes, um possível problema que pode dificultar a adoção, foi corrigido no beta da versão 9 do navegador, que copia agora muitas das combinações de teclas do Firefox.
Se alguns problemas com compatibilidade são notados no Opera, não é possível dizer o mesmo sobre a acessibilidade. Além da ótima visualização das páginas, o aplicativo apresenta tanto uma ferramenta que lê textos (apenas em inglês) com um sistema de zooms que facilita a vida de usuários com problemas visuais ou com problemas para ler.
A principal vantagem do Opera é equilibrar um grande número de funções úteis em pouco espaço. O arquivo de instalação tem menos de 4 MB, o que justifica sua rapidez. Não por coincidência, o Opera começa a ganhar mais espaço entre os equipamentos móveis do que em notebooks e desktops.
Pontos Fortes – Muito rápido e leve, ótima visualização, boa acessibilidade, alta segurança.
Pontos Fracos – Problemas com protocolos online e comandos no teclado complicados.
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Netscape 8.1: em busca do antigo glamourSão Paulo – O Netscape tem ótimas funções de segurança, mas peca por uma interface confusa que dificulta a navegação.
Outrora tão glamoroso, o navegador Netscape vive hoje das migalhas da guerra entre a Microsoft e a Fundação Mozilla, muito longe de quando ocupava o posto de browser mais popular da internet, na segunda metade de década de 90, levado pelos investimentos que a Microsoft fez no setor a partir do Internet Explorer 4.
A Netscape, depois comprada pela AOL, tem participação maior nesta briga de navegadores de internet, do que a marca de 1,05 % registrada pela NetApliccations em pesquisa referente a 2005. Foi ela quem criou a Fundação Mozilla e, a partir do código-fonte do navegador, começou a desenvolvedor o Firefox.
As boas idéias, porém, parecem ter ficado com o navegador de código aberto. Durante o uso da sua versão 8.1, o Netscape dá sinais de que não acompanhou a evolução dos browsers após o baque, a começar por sua instalação: são 40 minutos até que o programa seja baixado e instalado no PC, mesmo com conexão de banda larga.
O Netscape está cheio de novidades frente a seus concorrentes, mas todas esbarram no mesmo problema: a praticidade. A barra de ferramentas personalizada, com definição de conteúdos como notícias, links pessoais ou informações locais, como CEP e temperatura, se torna confusa pela estranha disposição dos botões e ícones.
A função ajuda também a poluir a interface do navegador, na contramão dos aplicativos que dominam os notebooks e desktops atualmente.
A navegação também é confusa. Ao abrir novas abas, ele sempre as posiciona no meio (caso você tenha várias abertas) em vez do final, como seria previsível. A função, dificulta a alternância entre as abas e a navegação.
Principal destaque do navegador, o Security Center apresenta novidades relativas à segurança que estarão disponíveis apenas nas próximas versões do Firefox e do Internet Explorer.
Além de permitir que o usuário defina em quais páginas confia, o Security Center usa um banco de dados para checar se o site é seguro – a parceria com a Verisign é outro ponto positivo do navegador.
A ferramenta de segurança do Netscape 8.1 também bloqueia pop-ups e spywares e protege dados confidenciais do usuário.
Pontos Fortes – Ótimas ferramentas de segurança, usuário pode escolher modo de exibição, que pode ser igual ao IE ou ao Firefox; boa personalização, com criação de diferentes perfis.
Pontos Fracos – Demora na instalação e para carregar; interface poluída, ainda que sejam boas idéias, e as barras personalizadas confundem o usuário.
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Safari 2.0: sem brilho próprioSão Paulo – Com recursos simples, o Safari não se destaca em nenhum ponto e tem funções básicas.
Conhecida pela sua capacidade de inovação, a Apple arriscou pouco no mundo dos navegadores. O Safari, browser que roda exclusivamente em computadores da empresa, era simples e de poucos recursos.
Foi só com a chegada da versão para Mac, do Firefox, é que a Apple resolveu atualizar o seu navegador, incluindo recursos de segurança e de navegação em abas.
Um dos principais problemas para os usuários Mac, que usam o Safari, são os problemas de compatibilidade. A maioria dos sites, quando são desenvolvidos, não são projetados para o navegador da Apple.
O resultado disso é que os usuários do Safari vêem as páginas desconfiguradas, muitas vezes com sérias dificuldades de navegação.
O sistema de RSS guarda semelhança com o Opera pela ótima visualização e acesso aos canais de notícias. Basta que o usuário salve o endereço específico do feed entre seus Favoritos para ler suas notícias sem ter que apelar para um leitor específico de RSS.
Mesmo simples na navegação, o Safari apresenta boas ferramentas para manter a privacidade do usuário. A opção Private Browsing codifica os endereços visitados e não deixar rastros das páginas navegadas.
Para controlar conteúdo acessado por crianças, o navegador também traz um filtro no qual os pais podem definir endereços bloqueados para acessos. Ainda que seja restrita, é útil para monitorar as crianças.
Com funções básicas, o Safari pode ser equiparado aos outros navegadores nas funções básicas, mas não se destaque em nenhum ponto.
Pontos Fortes – Controles de privacidade avançados, boa leitura de RSS; comandos simples e interface limpa
Pontos Fracos – Não brilha em nenhuma categoria, carece de funções mais avançadas.