Livros de "críticas ao darwninismo", seja lá quais forem os nomes, têm aos montes. Podem ser classificados em duas categorias principais, mais relevantes:
científicos - "darwinismo" não é sinônimo de evolução biológica, na verdade é um termo muito geral e usado de formas diferentes em diferentes situações. O biólogo Enst Mayr, por exemplo, tem uma citação no sentido de que qualquer um que se ponha a falar de "darwinismo" não tem condições de falar do assunto, não é uma pessoa interada, ou seria mais específica. Dessa forma, poderão ser feitas críticas científicas a coisas de dentro de um sentido popular/errôneo/pobre de "darwinismo", ou relacionadas, como "panadaptacionismo" - a idéia de que qualquer coisa que se aponte num organismo é uma adaptação; "selecionismo" - a idéia de que toda forma de adaptação surge por seleção; "gradualismo filético" - a idéia de que as linhagens se modificariam mais ou menos homogêneamente durante sua existência, transformando-se lentamente em algo diferente ou dividindo-se lentamente em duas; coisas matemáticas da teoria sintética da evolução (atualmente também chamada de neodarwinismo, o que é historicamente incorreto); coisas relacionadas a genética mendeliana, enfatizando a importância de outros tipos de hereditariedade. Mas não criticarão coisas como ancestralidade comum, e a existência e grande relevância de seleção natural.
anti-científicos, ou, como eventualmente se declararão, "anti-evolucionistas" ou "anti-darwinistas" - atacarão principalmente a origem comum dos seres, e a seleção natural. Atacam a seleção natural nem tanto por saberem o que estão fazendo, mas mais por estar muito associada a "evolução" mesmo. Vão usar de vários tipos de dados incompletos ou irrelevantes (como criticar Darwin como pessoa, dizer que a evolução é necessária ao ateísmo, etc), incluindo citações mal feitas do primeiro tipo de publicações. Muitos tentarão colocar como "conclusão" lógica que não precisa de maiores esclarecimentos, que "o criacionismo" (como se houvesse apenas um) está correto. Ou simplesmente não falar nada, apenas atacar a evolução ou "darwinismo", e ficar por isso mesmo, que é "um erro", ou dogma científico, mas sem oferecer declaradamente uma alternativa. Outros podem passar boa parte do livro também explicando alguma alternativa não-científica qualquer (criacionismo ou outra), mas cometendo o mesmo tipo de erros.
Uma diferença mais básica que se poderia verificar entre os dois tipos de livros, é que os autores dos primeiros terão artigos publicados em revistas científicas como Nature, Science, e outras, dentro dessa área de argumentação mesmo, enquato o dos segundos só publicarão em revistas com nomes como "a Trombeta Fundamentalista", "UFO: toda a verdade aqui", e quando publicam em coisas mais do gênero das anteriores, ou não são coisas diretamente relacionadas ao assunto (isso é, não é algo como "o metabolismo das bactérias Fulanina beltranis desafia a teoria da evolução"), ou quando é algo relacionado, está sendo publicado em algo de filosofia, não em biologia ou qualquer coisa mais diretamente relacionada.
Os primeiros podem nem ser explicitamente criacionistas, mas serão do tipo que usarão