N3RD, não foi você quem, certa vez, num acirrado contexto de debate comigo, disse que ainda queria descobrir a diferença entre Einstein e um tal mendigo da sua rua?
Embora eu tenha pesquisado um pouco a respeito desse assunto no último mês, ainda sou, fundamentalmente, um leigo. A verdade é que o que se sabe a respeito ainda é pífio. Mas eu considero um modelo muito simplificado para descrever o objeto da questão: o cérebro possui um tipo de "BIOS" com o qual já é 'arquiteturado' em sua formação e que é diferente de cérebro para cérebro. Qualquer cérebro pode melhorar suas capacidades, mais ou menos assim como um computador, "instalando novos programas", "incrementando o hardware" (que, no caso do cérebro, é feito por meio de exercícios cerebrais), fazendo um "upgrade", um "overclock" ou coisas análogas. Mas o "BIOS" não muda(?) e é ele o responsável pela "inevitável e intransponível" diferença entre indivíduos. Assim, um indivíduo de cérebro "medíocre" em relação ao de Einstein pode melhorar sua capacidade cognitiva e até, com esforço, "entender" alguns conceitos desenvolvidos por Einstein, mas não pode esperar pensar como ele -- processar os dados de entrada e saída da maneira básica como o cérebro de Einstein fazia. Ou seja, pode chegar a entender o trabalho feito, mas não seria capaz de realizá-lo.