... mas e quanto a questão inicial? Defende-se hoje que o espaço seja formado pela soma dos campos? E daí a consistência em se dizer que a gravidade cria um "espaço curvo" que desvia a luz e etc?
Daniel, você poderia explicar quem defende tal coisa e o que você quer dizer com "soma dos campos"?
Bem, na verdade não sei quem defende, por isso perguntei. Li isso nesse livro, que é só de divulgação, e um tanto antigo.
Imagino que seja simplesmente algo como "sobreposição", 'congruência" dos mesmos... vou ver se acho o trecho específico mais tarde...
E aproveitando, Gravidade NÃO cria espaço curvo. A curvatura do Espaço É Gravidade. O que Einstein mostrou é que, nesse sentido, Gravidade nada mais é do que uma Característica Geométrica do Espaço-Tempo e não uma força atuando à distância.[/b]
Sim, era isso que queria entender como se distingue, a ação de campos a distância em um espaço maior, mas mais dificilmente acessível, ou o que se poderia supor como sendo um campo, como sendo na verdade uma curvatura espacial real, em vez de algo meio metafórico, que simplesmente funciona mais ou menos como se fosse um plano (em vez de espaço tricimensional) curvo, como o exemplo que eventualmente dão, de uma bola de boliche num colchão e pequenas bolinhas de fubeca em volta.
Apenas a gravidade é considerada curvatura espacial, ou, em menor "raio" (e talvez maior "inclinação"), eletromagnetismo e forças nucleares também são?
No livro era dito ainda algo no sentido de que Einstein teria feito uma comparação do espaço com espuma. Que cada partícula de matéria cria seu próprio espaço (e não a curvatura no espaço em que está), e pela proximidade, acabam criando um espaço em comum.
Daí me veio também a pergunta de se a expansão do espaço eventualmente quebraria a "continuidade" do mesmo, criando intervalos de qualquer coisa "não-espaço", ou, juntamente com a expansão espacial são criadas mais partículas de forma que não existam nunca buracos de "não-espaço".