Autor Tópico: Cosmovisões - Dráuzio Varella  (Lida 5006 vezes)

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Offline Nightstalker

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Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Online: 31 de Julho de 2006, 04:51:02 »
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Cosmovisões

A Terra tem 4,6 bilhões de anos. A luta pela vida surgiu imediatamente, a partir dos elementos químicos da atmosfera e oceanos, que produziram moléculas com propriedade de formar cópias de si mesmas: RNA e, mais tarde, quando precisou armazenar mais informação genética, o DNA. O aparecimento de moléculas capazes de duplicar-se é, em essência, a origem da vida. 
As bactérias mais antigas, encontradas em rochas de 3,5 bilhões de anos, foram donas da Terra até há 600 milhões de anos, quando surgiram os animais multicelulares, cuja complexidade aumentou rapidamente. Na versão humana, a cadeia de eventos que vai das primeiras moléculas auto-replicantes ao aparecimento dos mamíferos, foi um fenômeno evolucionário predestinado a atingir o apogeu da criação, há 5 milhões de anos: o Homo sapiens, a criatura  mais complexa da Terra (do universo, como pretendem muitos). Para justificar nossa posição majestática no reino vivo, vangloriamo-nos da complexidade de nosso sistema nervoso, como fazem os racionais, ou de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus, como preferem os religiosos.
Na metade do século passado, quando a ciência ainda admitia que todas as formas de vida haviam sido criadas num só dia, por Deus, dois naturalistas ingleses Wallace e Darwin enunciaram uma teoria maravilhosamente simples, segundo a qual cada pequena variação existente nos seres vivos, quando útil, era preservada. Charles Darwin chamou esse princípio de Seleção Natural. Com a parcimônia que caracteriza nossa espécie, em vez de “seleção natural”, preferimos acreditar em “evolução natural” (termo jamais empregado por Wallace ou Darwin). Em nossa modéstia, a competição teve como objetivo permitir que as espécies evoluíssem para cumprir seu glorioso destino: a criação do homem.
Infelizmente, a análise dos dados paleontológicos discorda de nossa visão a respeito.
As bactérias foram habitantes exclusivas da Terra por três bilhões de anos e estão aí até hoje (embora não possa ser descartada a possibilidade de que o sonho secreto de uma Escherichia coli, no fundo, seja um dia transformar-se na princesa da Inglaterra).
Depois desses três bilhões de anos de unicelularidade, vieram 600 milhões de anos de criatividade multicelular absolutamente imprevisível. Nesse período curto, surgiram vermes, mosquitos, cobras, dinossauros, besouros, lagartos, mamíferos, formigas e outras formas de sucesso e fracasso ecológico. O homem surgiu, então, por um tipo de fenômeno aleatório em nada melhor do que aquele que deu origem aos besouros, por exemplo.



Admite-se que existam pelo menos trezentas mil espécies de besouros (cerca de um milhão, segundo autores respeitados). Essa diversidade absurda, se compararmos com o número de espécies de mamíferos, por exemplo, parece ter sua origem coincidente com o aparecimento das angiospermas, plantas que produzem flores, às quais os besouros tiveram de adaptar sua anatomia para recolher o pólen nutritivo para eles e essencial para a reprodução da planta, através do mecanismo de polinização executado involuntariamente pelo besouro ao pousar de flor em flor. Não tivessem aparecido angiospermas, Deus não teria demonstrado predileção por besouros; de forma recíproca, não existisse esse favorecimento divino, as paisagens botânicas seriam bem mais monótonas.
Na linhagem evolucionária que conduziu ao homem, foram tantas as coincidências que muitos acham mais sensato aceitarmos a solidão de nossa espécie no universo.
Há 530 milhões de anos, por exemplo, ocorreu uma enorme explosão de biodiversidade na Terra. Entre todas as formas de vida presentes nessa época, havia uma criatura aquática dotada de um eixo dorsal, chamado notocorda, precursora de nossa coluna vertebral. Estivesse extinta essa criatura, não estaríamos aqui nós outros. Mais tarde, ainda na água, apareceu um peixe com coluna vertebral dura e pouco flexível, desvantagem grande para nadar, mas ótima para suportar o peso do corpo na Terra. Sem esse peixe desajeitado, estaríamos até hoje na profundeza dos oceanos.
Recentemente, há 65 milhões de anos, quando o homem nem sonhava existir e enquanto os mamíferos constituíam um grupo de pequenos animais noturnos, caiu um corpo celeste na península de Yucatán, no México. Provavelmente, como conseqüência da poluição e da intensa atividade vulcânica que se seguiu em diversos pontos do planeta, os dinossauros foram extintos (os únicos dinossauros que sobreviveram foram as aves). Um milésimo de grau no desvio da rota desse asteróide, e seriam os dinossauros, até hoje, os senhores do planeta, como o foram por quase duzentos milhões de anos. Seríamos, roedores noturnos, apavorados com o tamanho dos vizinhos.   
Nas savanas da África, há pouco mais de um segundo evolucionário (5 milhões de anos), surgiu um primata de um metro de altura que, pressionado pela falta de comida e pelas condições climáticas, adotou a posição bípede. Devido à configuração dos músculos da laringe, esse animal desenvolveu uma linguagem de complexidade sem precedente entre seus pares. Tal fenômeno parece ter criado uma pressão irreversível para o crescimento do lobo frontal, a testa ficou menos achatada do que a de seus irmãos chimpanzés e a capacidade de planejamento cresceu significativamente.
Do ponto de vista filosófico, a visão de nossa existência como mero resultado do acaso, é insuportável aos que procuram um significado transcendental para a vida. Na própria sucessão dos acontecimentos que levaram ao nascimento do homem, muitos encontram a prova da presença de Deus.
Por outro lado, os que entendem o mecanismo da vida como uma combinação aleatória de moléculas replicantes, em permanente competição pela reprodução de cópias, consideram que a intromissão divina subtrai beleza do processo.   

Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/artigos/cosmovisoes.asp



Gostei muito dessa dissertação resumida do Varella sobre as cosmovisões e sobre o evolucionismo Darwinista.

O que vocês acham do Varella como cético?
« Última modificação: 31 de Julho de 2006, 04:53:36 por Nightstalker »
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Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #1 Online: 31 de Julho de 2006, 13:51:33 »
Gosto bastante das obras de Varella, mas em específico as sobre o Cérebro. Poste um tópico sobre o assunto, se vc puder, seria legal. :ok:

Varella é e diz-se ateu, não é verdade?

Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #2 Online: 31 de Julho de 2006, 14:08:12 »
Varella é e diz-se ateu, não é verdade?

Não tenho certeza, mas acho que ele é cético. Nunca o vi assumir uma posição teísta ou ateísta, mas sempre tratando ambas com a mesma imparcialidade.

Offline Nightstalker

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #3 Online: 31 de Julho de 2006, 14:14:53 »
Gosto bastante das obras de Varella, mas em específico as sobre o Cérebro. Poste um tópico sobre o assunto, se vc puder, seria legal. :ok:

Varella é e diz-se ateu, não é verdade?

Sim ele é ateu.

Tem até um relato dele interessante do livro "Carandiru":

“Quando tinha 10 anos fiz a primeira comunhão. A professora de catecismo dizia que não pode morder a hóstia, porque um menino na França tinha mordido a hóstia e tinha saído sangue pela boca. Fiquei com aquilo na cabeça. Na primeira comunhão eu não tive coragem, mas, uma semana depois, um tio fez bodas de prata e teve uma missa. Aí fui lá receber a hóstia, voltei para o meu lugar e mastiguei. Não saiu nada e eu virei ateu naquele momento. A partir daí, sempre que ouvia as aulas de religião no colégio pensava que aquilo podia ser mentira. E quando você começa a fazer isso com religião é devastador, porque é uma questão de fé, religião não admite racionalidade.”
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Offline L. Duran

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Luz

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Offline LIAN

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #6 Online: 31 de Julho de 2006, 15:26:32 »
Lindo esse texto. Acho que não tinha lido algo tão resumido e simples sobre a complexidade da vida na Terra, e detalhe, de um médico!
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Offline Alenônimo

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Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #8 Online: 31 de Julho de 2006, 19:36:11 »

Ele é cético e ateu.

Pelos textos está claro que ele é cético com relação a muita coisa, mas também está claro que com relação a deus ele é ateu - não tem dúvidas quanto a sua existência.

Offline ReVo

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #9 Online: 31 de Julho de 2006, 22:46:41 »
Para ser ateu não é pré-requisito ter certeza da inexistência de Deus.
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Offline Alenônimo

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #10 Online: 01 de Agosto de 2006, 00:07:23 »

Ele é cético e ateu.

Pelos textos está claro que ele é cético com relação a muita coisa, mas também está claro que com relação a deus ele é ateu - não tem dúvidas quanto a sua existência.

Luz, quase todos os céticos são ateus e a maioria dos ateus são céticos. Qual a surpresa?
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Offline Alenônimo

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #11 Online: 01 de Agosto de 2006, 00:08:25 »
Para ser ateu não é pré-requisito ter certeza da inexistência de Deus.

Ele deixou bem claro que é ateu. E não é preciso ter certeza da inexistência de Deus para ser ateu. Quem simplismente acha que ele não existe, já pode ser considerado ateu agnóstico.
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Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #12 Online: 01 de Agosto de 2006, 09:32:04 »
Para ser ateu não é pré-requisito ter certeza da inexistência de Deus.

Assim como para ser teísta não é pré-requisito ter "certeza" da existência de deus.

Teístas e ateístas não possuem certezas - possuem crença e ausência de crença respectivamente - ambos têm uma opinião formulada sobre o assunto e podem ser céticos se cogitarem hipóteses.

Offline Alenônimo

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #13 Online: 01 de Agosto de 2006, 16:27:03 »
Para ser ateu não é pré-requisito ter certeza da inexistência de Deus.

Assim como para ser teísta não é pré-requisito ter "certeza" da existência de deus.

Teístas e ateístas não possuem certezas - possuem crença e ausência de crença respectivamente - ambos têm uma opinião formulada sobre o assunto e podem ser céticos se cogitarem hipóteses.

Nâo use a palavra "crença" neste caso. A palavra mais apropriada seria "opinião". Pessoas podem achar que Deus existem ou não, sem ter certeza. E podem escolher filosofias ou religiões baseadas nessa opinião. Só há crença mesmo quando alguém acredita que Deus existe e participa de uma religião que incita esse pensamento de maneira que ela não possa ou não queira questioná-lo. Fé é acreditar sem ter provas.

Ateus não são crentes. Eles buscam provas ou evidências da existência de Deus. Podem até mudar de opinião se ele parar de brincar de esconde-esconde. Não são como crentes que simplismente ignoram qualquer evidência que mostre que Deus não existe, mesmo que ela esteja na cara.
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Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #14 Online: 02 de Agosto de 2006, 09:09:12 »
Podem até mudar de opinião se ele parar de brincar de esconde-esconde.
O que é que vc quis dizer com isso mesmo?


Eles buscam provas ou evidências da existência de Deus.

Ateus não buscam prova ou evidência da “existência de Deus” e sim da não existência. Ateus têm certeza de que tal ser não existe, é ilógico, impossível de tal existência e totalmente contraditório aos quesitos estabelecido para o mesmo.

Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #15 Online: 02 de Agosto de 2006, 11:33:58 »
Ateus não buscam prova ou evidência da “existência de Deus” e sim da não existência. Ateus têm certeza de que tal ser não existe, é ilógico, impossível de tal existência e totalmente contraditório aos quesitos estabelecido para o mesmo.

Eu também penso isso e portanto, se um ateu tem certeza que deus não existe, não é cético com relação a deus, mas quando digo isso me dizem que essa é postura do "ateu forte" e me mandam ler o texto "ateísmo" da "wikipédia" que diz:

Ateísmo forte requer fé?

Não: O ateísmo não é uma crença apoiada em dogmas: ele acabaria se surgisse uma prova irrefutável da existência de entidades divinas.

Sim: Nada impede que muitos teístas afirmem que abandonariam suas crenças caso fique provado que seu deus não existe. Isso não faz com que eles deixem de estar apoiados na fé.

Não: É a crença na existência de algo sem que existam provas a esse respeito que é inaceitável e não o contrário, ou seja, caso não se possa provar que algo existe, deve-se partir do pressuposto de que esse algo não existe. A descrença dos ateus não é equivalente a uma crença, uma vez que o ateísmo só existe como conseqüência da falta de provas e indícios favoráveis à existência de deuses.

Sim: É notadamente uma falácia afirmar que, porque uma coisa não foi provada como verdadeira deve ser necessariamente falsa. Para a ciência, todo aquele que afirma algo sobre a realidade passa a ter o ônus da prova. Tanto pessoas que afirmem que um deus existe quanto aquelas que afirmam não haver deuses precisam apresentar provas daquilo que estão dizendo.

Não: A inexistência de Deus não precisa ser provada porque, da maneira como é apresentada pela maioria das religiões, é essencialmente auto-contraditória. Seria logicamente impossível que tal deus exista.

Sim: A lógica é freqüentemente usada tanto para tentar negar, quanto para tentar provar a existência de um criador. Até mesmo o pressuposto de que a lógica seria capaz de concluir pela existência ou não de um deus é algo questionável.

Essa discussão tem muitas facetas e envolvem desde discussões epistemológicas até a própria definição de termos como fé e crença. Não parece provável que surja uma resposta consensual no futuro próximo.

Não devemos, entretanto, confundir ateísmo com ceticismo. Um cético, mesmo duvidando e questionando a existência de um Deus ou Deuses, pode racionalmente ser levado a achar mais provável a existência de Deus, que a sua não existência. Se denominando como teísta, inclusive algumas religiões tem como base um ceticismo filosófico.

Da mesma forma um ateu forte, pode ser levado a essa posição, não pela dúvida ou questionamento, mas pela crença no materialismo. Seria um ateu forte, mas não necessariamente um cético.


Mas é claro que mais esse texto pode estar equivocado.

Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #16 Online: 02 de Agosto de 2006, 13:53:22 »
Sinceramente,  sabe o que acho dessas conceituações: “ateu forte” “ateu fraco” “Ateu mais-ou-menos” “ateu sei-lá-o-quê”?
Uma grande frescuriti-aguda. E vc?
« Última modificação: 02 de Agosto de 2006, 13:55:26 por Mussolim Bucetê »

Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #17 Online: 02 de Agosto de 2006, 14:39:55 »
Sinceramente,  sabe o que acho dessas conceituações: “ateu forte” “ateu fraco” “Ateu mais-ou-menos” “ateu sei-lá-o-quê”?
Uma grande frescuriti-aguda. E vc?


Eu também!  :D   Quando alguém me diz que é ateu compreendo perfeitamente o que está dizendo, mas depois desse tanto de definição - comecei a perguntar: ateu o quê? E aí as pessoas passaram me olhar com uma cara estranha. Um amigo me respondeu: ateu ortodoxo!  :biglol:

Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #18 Online: 02 de Agosto de 2006, 15:14:39 »
Manda ele se aliar ao Teófilo.  :histeria:

Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #19 Online: 02 de Agosto de 2006, 15:24:49 »
Manda ele se aliar ao Teófilo. :histeria:

Quem é esse?

Offline Oceanos

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #20 Online: 02 de Agosto de 2006, 15:33:59 »
O problema é que acaba sendo necessário pra evitar generizações. Como aquela já cansadamente discutido aqui no fórum, que diz que ateus "tem fé que deus não existe", misturando os ateus "fortes" e "fracos". E isso só não acontece só com o ateísmo.

Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #21 Online: 02 de Agosto de 2006, 15:40:59 »
Manda ele se aliar ao Teófilo. :histeria:

Quem é esse?

Teófilo, hoje é o bonitinho do “Santo Teófilo”. Foi responsável pela destruição de vários templos e perseguiu cristãos que não eram 100% ortodoxos, daí a sugestão para seu amigo se aliar a ele. (Mas ele era cristão)

Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #22 Online: 02 de Agosto de 2006, 15:45:16 »

O problema é que acaba sendo necessário pra evitar generizações. Como aquela já cansadamente discutido aqui no fórum, que diz que ateus "tem fé que deus não existe", misturando os ateus "fortes" e "fracos". E isso só não acontece só com o ateísmo.

Que diabos é isso mesmo? O que seria ter “fé” em uma inexistência?
Isso não é ateísmo nem aqui nem na china.



Luz

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #23 Online: 02 de Agosto de 2006, 16:23:51 »
Teófilo, hoje é o bonitinho do “Santo Teófilo”. Foi responsável pela destruição de vários templos e perseguiu cristãos que não eram 100% ortodoxos, daí a sugestão para seu amigo se aliar a ele. (Mas ele era cristão)

Acho que meu amigo tava fazendo uma ironia com o sentido de "doutrina verdadeira", quando perguntei que tipo de ateu ele era. Ateu ortodoxo - a "verdadeira doutrina" ateísta.  :biglol:  Achei muito divertido!

Offline Mussain!

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Re: Cosmovisões - Dráuzio Varella
« Resposta #24 Online: 02 de Agosto de 2006, 16:40:14 »
Blz, eu também estava ironizando.

:ok:
« Última modificação: 02 de Agosto de 2006, 16:44:12 por Mussolim Bucetê »

 

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