Editora abril: estimula o ódio e o preconceito esquerdistasPor Otávio de Orvalho*

A revista Superinteressante do mês de junho traz mais uma vez um exemplo de péssimo jornalismo, do tipo que contribui para que certos preconceitos se fortaleçam ainda mais na sociedade brasileira. Ao invés de informar, sua reportagem de capa opta por manipular fatos. No texto abaixo, o tarólogo e filósofo Otávio de Orvalho expõe esse desserviço e mostra como parte população absorve as informações publicadas.
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Numa noite de sábado, no caixa de um supermercado na região central de São Paulo, uma típica senhora da alta classe média, vestida no pior estilo da perua decadente, pega a deição de junho da revista Superinteressante. Na capa, uma foto de uma coroa de espinhos, com a legenda, "Nos bastidores do Opus Dei: Fanáticos conspiradores ou conservadores bem-intencionados? Das penitências sangrentas ao celibato, saiba o que é mito e o que é verdade na mais polêmica organização católica". A dondoca pretensamente politizada, indignada, tenta puxar conversa, em plena militância eleitoral. “Que absurdo. Onde já se viu essa gente religiosa fanática decidir o destino do país. Eu odeio o Alckmin. Deus nos livre dele”.
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A publicação, que compartilha obviamente das cores favoritas dos comunistas, o vermelho do sangue que tanto gostam de derramar em suas revoluções e guerrilhas, obviamente intenciona associar o candidato Alckmin, um dos últimos resquícios, um fóssil vivo, da direita, ao fanatismo religioso, e logo conduzir todos os leitores tendenciosamente ao ateísmo, ao darwinismo e ao comunismo.
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Mais recentemente, em uma edição da Veja, a ditadura esquerdista da mídia novamente impôs uma capa que exaltava o poder do povo mais humilde e influenciável de revolucionar o país, novamente com o fundo em tons avermelhados. Os jornalistas são limitados a escrever em pautas pré-estabelecidas pelos editores esquerdistas, e qualquer discordância que surja em sua consciência, tem que ser escrita apenas nas entrelinhas, para fugir aos olhos da censura esquerdista, e ao mesmo tempo satisfazer minimamente a moral do jornalista para que não se sinta tão culpado, enquanto mantém seu único meio de subisistência.
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