eu só acho que, isso de forma é feito, mas dentro do que é razoável. Por exemplo, discute-se se tal filogenia não poderia ser um pouco ou muito diferente, se não poderiam haver mecanismos negligenciados de evolução (herança de caracteres adquiridos, resposta hereditária ao meio, ou outra coisa que se imagine), se tal caso é mais explicável por seleção natural ou sexual, se tal coisa é uma adaptação ou se simplesmente "é", etc.
Eu queria ter algum exemplo de algo um pouco menos "óbvio" e amplamente aceito para fazer a comparação, mas coloco que refutar a ancestralidade comum universal (ou algo razoavelmente próximo disso) está mais ou menos no mesmo nível que refutar a esfericidade da Terra (ou "esferoidicidade").
Novamente, só fundamentalistas se prestam a fazer esse papelão.
Sobre ser relevante para outros campos da ciência, acho que varia. Mas vale a pena lembrar que alvo principal é a "teoria da evolução" na acepção criacionista do termo, o que engloba outras áreas da ciência além de biologia, como cosmologia, física, química, geologia, até arqueologia, e de vez em quando mesmo anatomia, quando uns malas insistem que o homem tem uma costela a menos.
Ao menos para os criacionistas da Terra jovem.
Eu acho que o único outro fator relacionado à isso é má divulgação científica, quando dizem coisas como que "a lagarta lésbica da tasmânia desafia a Teoria da Evolução", que isso "é algo nunca sonhado por Charles Darwin, autor da controversa teoria", ou que "Stephen Jay Gould lançou a nova teoria do equilíbrio pontuado, confrontando o dogma evolucionista de Charles Darwin de que a evolução se dá gradualmente, lentamente, ao longo de milhões de anos". E etc.