Não é por ser prático que o bom é bom e o mau é mau. Existe um porquê, pois o significante requer significado. Ou existe uma definição que pode ser alcançada a qualquer um ou o bem é relativo a cada etnia/civilização/pessoa.
Não necessáriamente. A carência de uma definição precisa de planeta (até o mês passado) não foi um grande empencilho para a astronomia. Assim como a falta de uma definição precisa de vida, não impede qualquer pessoa sensata de saber que o fogo não é uma coisa viva (mesmo que consuma oxigênio, combustível, cresça e se reproduza), enquanto os virus, sendo ou não seres vivos, estão submetidos aos mesmos fenômenos que os seres vivos (seleção natural, mutação etc.).
Podem chamar genocídio de bem. Não muda o fato de que homens como John Rabe (que salvou a vida de mais 250 mil chineses durante a ocupação japonesa) e Raoul Wallenberg (que salvou por volta de 100 mil judeus durante a Segunda Guerra) pouparam o mundo de muita dor e sofrimento, enquanto Hitler, Stalin e Mao o causaram.