Tópico: Seremos "DEUSES" um dia?

[Sr. Alguém]

Nada q a biotecnologia aliada à microcomputação não resolvesse

  Lembre-se que os computadores também têm memória limitada.E, provavelmente, sempre terão.

[ThePlaceboBoy]

Acho q seria a mesma pessoa de antes, o q não existiria seria só a "carcaça" antiga. Acho q o garante quem somos, muito além das nossas características corporais, são nossas memórias, ideologias e formas de pensar e ver o mundo à nossa volta. Se estas coisas fossem todas preservadas e repassadas ao outro corpo (biológico ou artificial) continuariamos, em essência, sendo os mesmos de outrora. Mais ou menos, fazendo uma analogia bem grosseira, como se vc colocar todas as informações do seu computador antigo em um novo, não seria fisicamente o mesmo computador, mas o conteúdo continuaria igual.

Em linhas gerais, concordo com seu ponto de vista. Vou comentar algumas coisas sobre o meu ponto de vista:

1 - Ninguém é igual a si mesmo. Não há essência, alma ou espírito; não há nada que permaneça no ser humano. Nem mesmo suas lembranças, estas são constantemente remodeladas, manipuladas, perdem a nitidez. Não há nada que identifique você, que o torne exclusivo, único.

2 - O ato de transferir uma cópia (que tende a ser inexata) das informações contidas no seu cérebro para outra máquina pode ser considerado como um renascimento sim! É isto o que fazemos o tempo todo, transferimos informações do cérebro para o cérebro de forma imprecisa, inexata, perdendo bits de informação e ganhando bits de ruído. A questão é que nem a estrutura nem a informação distorcem-se significativamente; a isto chamamos de 'EU', esta *razoável* continuidade da informação e da estrutura.

[Arquimedes]

 Luiz Dantas,

Quando você estiver nas "últimas", agonizando por mais uma sopro de vida, veremos se você vai se lembrar de não se "agarrar a existência desesperadamente"  , como você diz...

[Luis Dantas]

Luiz Dantas,

Quando você estiver nas "últimas", agonizando por mais uma sopro de vida, veremos se você vai se lembrar de não se "agarrar a existência desesperadamente" , como você diz...

Você não me conhece...

[N3RD]

Pretendo estar vivo daqui 40 anos para ver o caos. hahaha

[Washington]

Como considero que vou morrer mesmo, acho besteira passar minhas lembranças para outro ser. Limitaria passar apenas conhecimento.

[Luis Dantas]

Luiz Dantas,

Quando você estiver nas "últimas", agonizando por mais uma sopro de vida, veremos se você vai se lembrar de não se "agarrar a existência desesperadamente" , como você diz...

Você não me conhece...

Completando: eu fui criado por reencarnacionistas, Arquimedes.  Tive ampla oportunidade de ver gente projetando todas as suas esperanças para a "próxima vida" e isso me mostrou com clareza que quem sente falta de uma segunda chance não confia na sua própria dedicação em cuidar da primeira.

A verdadeira imortalidade e o verdadeiro propósito da existência não estão em simplesmente viver o máximo possível no maior número de encarnações possíveis; isso, mesmo que acontecesse, seria apenas ir empurrando com a barriga.  O que preenche a vida de sentido são os _nossos atos_ e as _consequências deles_.

[Pregador]

Gente, essa ganância por imortalidade não tem como se sustentar... e nunca terá, é uma questão até matemática.

O ideal para qualquer época ou cultura é aprender a fluir harmoniosamente pela existência, não se agarrar a ela desesperadamente...

Pode até ser, masa cho que vale a pena tentar estar aqui o máximo possível e tentar contrariar até onde der as leis da natureza e a própria matemática...

[Luis Dantas]

Gente, essa ganância por imortalidade não tem como se sustentar... e nunca terá, é uma questão até matemática.

O ideal para qualquer época ou cultura é aprender a fluir harmoniosamente pela existência, não se agarrar a ela desesperadamente...

Pode até ser, mas acho que vale a pena tentar estar aqui o máximo possível e tentar contrariar até onde der as leis da natureza e a própria matemática...

Ah, eu não.  Não tenho qualquer intenção de ter uma existência longa enquanto um velho decrépito.

[Barata Tenno]

Gente, essa ganância por imortalidade não tem como se sustentar... e nunca terá, é uma questão até matemática.

O ideal para qualquer época ou cultura é aprender a fluir harmoniosamente pela existência, não se agarrar a ela desesperadamente...

Pode até ser, mas acho que vale a pena tentar estar aqui o máximo possível e tentar contrariar até onde der as leis da natureza e a própria matemática...

Ah, eu não.  Não tenho qualquer intenção de ter uma existência longa enquanto um velho decrépito.

Fora que viver pra se viver muito tempo só vaela a pena se vc tiver muito dinehiro.Imagina passar 500 anos trabalhando pro mesmo chefe.

[ThePlaceboBoy]

Gente, essa ganância por imortalidade não tem como se sustentar... e nunca terá, é uma questão até matemática.

O ideal para qualquer época ou cultura é aprender a fluir harmoniosamente pela existência, não se agarrar a ela desesperadamente...

Pode até ser, mas acho que vale a pena tentar estar aqui o máximo possível e tentar contrariar até onde der as leis da natureza e a própria matemática...

Ah, eu não.  Não tenho qualquer intenção de ter uma existência longa enquanto um velho decrépito.

Sem querer ser indelicado, Dantas, mas creio que lhe falta um pouco de imaginação. Pessoalmente, me ponho a conjecturar tantas possibilidades, tantas reconfigurações cabíveis em uma só vida, tantos caminhos; mil anos seriam insuficientes para saciar minha imaginação.

Vamos nos divertir um pouco com a futurologia. Que tal realidade virtual? Imagine como eletrodos podem estimular seu cérebro, induzir sensações, sentimentos, etc. Pense sobre as possibilidades de um formidável controle sobre suas percepções empregado na substanciação de uma realidade virtua, e.g., você numa batalha entre samurais, lutando pela derrocada de um shogunato tirano no Japão, sentindo - literalmente - o medo da morte, a excitação da luta, o cheiro do sangue molhando a relva.

Você consegue estipular o quanto poderiamos nos aproximar do sabor desta realidade (ou de outra que seja mais da sua preferência)? Pessoalmente, sempre quis ser um mago à la Gandalf, vivendo na terra média .

Espero poder estar vivo para ver isso.

[Luis Dantas]

Imaginação?  É, pode ser...

[Marcelo]

Sem querer ser indelicado, Dantas, mas creio que lhe falta um pouco de imaginação. Pessoalmente, me ponho a conjecturar tantas possibilidades, tantas reconfigurações cabíveis em uma só vida, tantos caminhos; mil anos seriam insuficientes para saciar minha imaginação.

Verdade, existem tantas possibilidades, tantos caminhos possíveis para nossa experimentação, q não vejo a imortalidade como uma má idéia. Afinal de contas, sempre vai existir a possibilidade do suicídio se chegarmos a nos cansar da existência. Acho q usn 2 mil anos pelos menos seriam necessários para mim. O problema é q já estamos acostumados a planejar a vida dentro de um período de 80 anos, q é a média em q vivemos hoje em dia, por isto acho q alguns não conseguem visualizar as possibilidades e delicias de uma vida imortal ou muito longa.

Vamos nos divertir um pouco com a futurologia. Que tal realidade virtual? Imagine como eletrodos podem estimular seu cérebro, induzir sensações, sentimentos, etc. Pense sobre as possibilidades de um formidável controle sobre suas percepções empregado na substanciação de uma realidade virtua, e.g., você numa batalha entre samurais, lutando pela derrocada de um shogunato tirano no Japão, sentindo - literalmente - o medo da morte, a excitação da luta, o cheiro do sangue molhando a relva.

Você consegue estipular o quanto poderiamos nos aproximar do sabor desta realidade (ou de outra que seja mais da sua preferência)? Pessoalmente, sempre quis ser um mago à la Gandalf, vivendo na terra média .

Espero poder estar vivo para ver isso.

Seria maravilhoso mesmo se a realidade virtual chegasse a este ponto um dia Placebo (e acho q muito provavelmente vai chegar um dia, só não sei quando). No meu caso, adoraria incorporar o Neo do filme Matrix, sair dando porrada e tiro em tudo quanto é sentinela q aparecesse. Ou então ter uma experiência virtual como um soldado na II Guerra Mundial ou no Vietinã.
Penso também nas utilidades práticas de uma tecnologia de realidade vitural tão avançada. Poderia-se ensaiar até a exaustão procedimentos de risco, q quando fossem feitos de verdade seriam muito mais precisos devido à experiência prévia no simulador, como cirurgias de alto risco (como as cerebrais), treinamento para exércitos, bombeiros, policiais etc... Se bem q também poderia ser uma grande arma para fazer coisas erradas, bastaria um pouco de criatividade.