Olá amigos do Forum,
Sei que a maioria de vocês se intitulam "céticos", mas eu acho que sou um tipo diferente de cético: sou cético quanto ao próprio ceticismo!
Vou explicar melhor: muitas vezes o excessivo ceticismo impede que o real potêncial de uma pessoa, um negócio, um governo, um povo, enfim uma estrutura qualquer seja implementada. Se Santos Dumont fosse cético quanto a sua invenção, não teriamos o vôo do 14-Bis. Se os governantes americanos dos anos 30 fossem céticos quanto ao "New Deal" não teriamos a recuperação da economia americana. Se os governantes do Japão pós guerra fossem céticos quanto a recuperação do país, não teríamos a potência economica que temos hoje.
É claro que o ceticismo tem valor, não podemos ser credulos em tudo, devemos exigir provas, mas no mundo moderno e em constante mutação nem sempre vão existir essas "provas". Um empresário quando monta um novo negócio ele tem estrategias e planos, mas não provas de que seu negócio será um sucesso. Da mesma forma um inventor na maioria das vezes não sabe se seu invento funcionará mesmo, então ele não tem provas de nada, se ele for cético, não faz nada e pronto e assim não temos desenvolvimento tecnológico. Sou cético quanto as notícias da mídia, afinal sempre há manipulação e além disso as vezes há equivocos. A Scientific American no começo do século XX, depois da experiência dos irmãos "Wraigt", desculpe não sei se é assim que se escreve, disse categoricamente que o avião não funcionaria. Isso mostra que mesmo a mídia pode se equivocar, devemos ser céticos quanto a ela, mas um ceticismo moderado, sem exageros.
É isso amigos, o ceticismo é legal, mas as vezes devemos ser céticos quanto a sua eficacia, afinal quantos não perderam oportunidade na vida devido ao ceticismo exagerado?