Se você conhece pessoas evangélicas fervorosas, alguma delas irá te dizer que nunca fez isso.
Bem, não sei se você me entendeu.Eu disse que se você fizer uma pesquisa entre os homens de 15 a 25 anos que namoram, e se eles forem sinceros, 90% dirão..."Já trai minha atual namorada".Para falar a verdade, uma estimativa menos consevadora diria que eles diriam "costumo trair minha namorada".
Agora, se essa estimativa valer para mulher também, então a má fama do homem em relação a fidelidade perde o sentido
E até onde sei, a mulher é menos infiel.Ela geralmente trai "por necessidade" (falta de afeto do parceiro).Já o homem...
Huxley,
Para falar a verdade, estou apenas estimando, por experiência própria - é provável que a maior parte das pessoas que eu conheça sejam "normais".
Como você disse, temos que contar com a "sinceridade" das pessoas nessas questões. E a minha opinião é de que:
Os religiosos não são diferentes - talvez mais hipócritas. Eles "pecam", embora raramente adimitam e estejam sempre a espreita dos "pecados" alheios.
Os homens ainda admitem com mais facilidade, até por uma "satisfação" pessoal, enquanto as mulheres ainda negam mais, também com "certa" satisfação - talvez por uma questão cultural ou natural, quem sabe?
Não posso dizer o que são todos os crentes, todos os homens ou todas as mulheres, a generalização não é boa fórmula para uma análise, mas penso que a realidade é um pouco diferente do que as "pesquisas" apontam e do que a maoria de nós acredita.
É preciso ver as pessoas de perto para acreditar que elas são mais humanas que parecem.
E sinceramente, essa "estória" de necessidade (falta de afeto) me cheira a "inversão do ônus", se é que me entende! O que me admira muito é que esse argumento ainda seja tão convincente.