Segundo o espiritismo é apenas mais uma fase para chegarmos ao patamar de Jesus Cristo (“O espírito de mais luz e mais evoluído que se conhece”).
Mas eu pergunto:
E depois...? Para quê...? Qual o significado maior...?
Talvez para chegarmos num patamar maior e depois maior e depois maior...
Por que não deixa os espíritas tentarem dar a versão espírita da questão, Mussolim? E aproveite e aprenda um pouco mais sobre aquilo que gosta de criticar.

Quanto a Jesus, não o consideramos o topo da escala evolutiva. O consideramos o mais evoluído sob o ponto de vista terreno. Acho que essa passagem bíblica esclarece a questão:
"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai;" (Jo 14:12)Acho que seria supérfluo dizer que a DE prega a evolução contínua e que o nosso objetivo é a perfeição. As grandes questões são:
1. Atingiremos essa perfeição algum dia?
2. Se a resposta for sim: E depois, como será?
Não temos respostas definitivas para nenhuma dessas indagações. Na verdade, não precisamos ter, pois ainda temos um caminho muitíssimo longo pela frente para pensar nessas questões já. Existem coisas que nos tocam mais de perto.
Teorizar sobre isso, embora válido, é a mesma coisa que teorizar se o universo vai acabar um dia ou não. Qualquer que seja a resposta, ela não nos afeta, nem agora, nem daqui há 1 milhão de anos. Quando chegarmos mais próximos já estaremos em condições de refletir sobre isso.
Concluindo, Tarcísio, a DE não tem resposta para a sua indagação. Mas pode ter certeza que seja qual for o nosso destino, ele não se constituirá numa eternidade contemplativa, sem nada para fazer e só adorando a Deus. Isso seria um castigo e não uma recompensa após uma longa jornada bem sucedida. O nada seria preferível a isso. Eu penso num pós-morte ativo, talvez colaborando para a estabilidade e manutenção do universo. De qualquer forma é só uma opinião minha.
Um abraço.