Muito bacana este tema que o Zero retornou.
"Genialidade" tá mais na mesma categoria de instinto. Como não tem muito a ver perguntar como se forma um instinto...
Segundo você a genialidade é algo natural, provinda do ser desde seu nascimento. Caso não tivessem sido incentivadas as Irmãs Polgar teriam o mesmo resultado? Seriam ótimas jogadores mesmo assim? Sei que você não pode adivinhar, mas faça sua(s) hipótese(s).
Não acredito que as irmãs Polgar sejam gênias como Bobby Fischer foi no xadrez. Penso que elas se tornaram exímias jogadoras às custas de incontáveis horas de estudo, o que não diverge de um ás no atletismo ou um virtuose na música.
Ademais, há de se considerar o fator genético no caso delas também, uma vez que o pai indubitavelmente demonstra inteligência acima da média. Ou seja, as Polgar até podem apresentar altas habilidades, mas neste caso não podemos atribuir somente aos esforços do pai.
Há realmente quem destaca-se por sua genialidade e inteligência, mas tais fatores como disciplina e esforço não poderiam moldar um gênio? Até se formos analisar, alguém como Mozart teve de treinar muito para tornar-se reconhecido como alguém espetacular na área de atuação, por muitos considerado um gênio.
Foi meio que ao contrário do que você disse. De acordo com os registros históricos, Mozart sempre demonstrou espantosa facilidade, mesmo antes de ter tido qualquer instrução inicial. Foi justamente por isso que o pai, impressionado com o distinto talento do filho, se pôs a cuidar de sua educação musical em período integral.
E como contraexemplo podemos citar ainda outro compositor famoso, Ludwig van Beethoven. Convém notar, outrossim, que o caso Beethoven e seu sobrinho é idêntico ao do pai das Polgar, porém o compositor alemão fracassou. O sobrinho Karl nunca logrou sair da mediocridade e como resultado tentou se matar.
A genialidade é como a geniosidade. Não há como a pessoa geniosa não ser geniosa, assim também como não há como a pessoa genial não ser genial. Nem há como um não gênio ser um.
No caso de Shakespeare, os stratfordianos concordariam com essa afirmação. Mas só os stratfordianos.
''O bardo'' é um ótimo exemplo de um gênio que nunca manifestou qualquer traço de genialidade, salvo quando já estava em idade madura. Ou seja, uma hora ou outra a genialidade contida iria aflorar. Ponto para o Sérgio!
"Genialidade" tá mais na mesma categoria de instinto. Como não tem muito a ver perguntar como se forma um instinto...
Segundo você a genialidade é algo natural, provinda do ser desde seu nascimento. Caso não tivessem sido incentivadas as Irmãs Polgar teriam o mesmo resultado? Seriam ótimas jogadores mesmo assim? Sei que você não pode adivinhar, mas faça sua(s) hipótese(s).
Há realmente quem destaca-se por sua genialidade e inteligência, mas tais fatores como disciplina e esforço não poderiam moldar um gênio? Até se formos analisar, alguém como Mozart teve de treinar muito para tornar-se reconhecido como alguém espetacular na área de atuação, por muitos considerado um gênio.
Então, seria então o caso de você considerar que elas não seriam geniais se não fosse expressa a sua genialidade?
No caso, se não tivessem sido incentivadas e esforçadas durante suas vidas penso que talvez poderiam não ter desenvolvido tal habilidade, mas é apenas uma suposição.
Leonardo da Vinci e Gauss, dentre inúmeros outros gênios, deram sinais evidentes de genialidade natural e precoce sem terem tido nenhum incentivo ou esforço vestibular.
Penso que ainda é muito cedo para se dar um veredito e encerrar a questão.
Já li estudos que identificam num mesmo gene a esquizofrenia estando atrelada à alta inteligência.
Os experimentos do cientista Allan Snyder apontam para uma condição neurológica específica como a causa da genialidade. Enfim...