Autor Tópico: Cruzada dos Militares Espíritas  (Lida 3268 vezes)

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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #25 Online: 22 de Setembro de 2006, 10:14:55 »

E o soldado espírita pode matar?Porque se não puder não presta pra ser soldado e se puder vai contra a sua religião.Assim como qualquer outro soldado religioso.

"Não matarás".....

Vamos à fonte.  Vejam abaixo as questões do LE:

748. Em caso de legítima defesa, escusa Deus o assassínio?
“Só a necessidade o pode escusar. Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo.”

749. Tem o homem culpa dos assassínios que pratica durante a guerra?
“Não, quando constrangido pela força; mas é culpado das crueldades que cometa, sendo-lhe também levado em conta o sentimento de humanidade com que proceda.”


Então, respondendo, o espírita pode sim matar, sob as condições acima, sem ir contra a sua religião.

Por quê diabos um sujeito (ou grupo) se julga no direito de “propagar as verdades evangélicas” e ao mesmo tempo dizer que não busca a distinção??

Eu não entendo..............?

Quer se impor..................

Mas, ao mesmo tempo não quer criar diferenças (???)

Nas entrelinhas pode-se ver toda a pendenga e ressentimento contra o cristianismo quando diz que: “A nossa cruzada não tem sangue...”

Os espíritas têm uma inveja tão grande, mas tão grande do cristianismo, que se esquecem que são os filhos bastardos do mesmo. Vocês espíritas, são uns ingratos, devem tudo ao cristianismo, acrescentaram umas fabularias, e ainda se julgam no direto de possuírem a primazia da “Verdade”. Como se o espiritismo fosse uma evolução do mesmo cristianismo, e assim soubesse manejar melhor “as verdades evangélicas”.

E com uns militares desses (cambada de frouxos), não precisamos nem de inimigos. Caso o Brasil entrasse em guerra contra o Uruguai, já levaríamos uma surra, e com esses militares então, nem se fala! É uma merda mesmo quem escolhe a profissão errada. Deveriam é ser estilistas pô!

Malik,

Eles não se julgam no direito de pregar verdades evangélicas.  Eles têm o direito de pregar verdades evangélicas, assim como os profitentes de qualquer outra religião.  Eu não entendi essa de "não busca a distinção".  Como espíritas, buscamos sim a distinção dos profitentes de outras religiões.  Como militares, não.  Eles não querem privilégios exclusivos em relação a nenhum outro soldado.

Aonde você viu o ressentimento?  Por acaso você viu alguma coisa que não vi?  A que religião você acha que eles se referiram?  E por que todo mundo sabe disso?  Só dizemos que a nossa cruzada não será como aquela.  Aonde o rancor?

Nós não temos inveja do cristianismo e reconhecemos que somos filhos dele, pois o nosso Evangelho segundo o Espiritismo é baseado em trechos bíblicos que foram mantidos pela Igreja por mais de 18 séculos.  Mas o espiritismo não é a mesma coisa que o cristianismo que conhecemos e fazemos questão de expor as diferenças.

Cuidado quando você chama os militares espíritas de frouxos, porque você os está discriminando baseado em suas crenças religiosas e esse é um terreno perigoso.  É só um conselho.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #26 Online: 22 de Setembro de 2006, 10:19:28 »
Sério, eu já vi esse tipo de argumentação ser usado.
Eu acredito em vc, por isso o espanto.Não pensei que eles fosse assim tão...... tão...... sei lá o adjetivo que cabe aqui.
Já vi um "argumento" parecido com relação à colonização das Américas. Segundo o texto, o massacre dos nativos americanos não era nada mais do que o "pagamento de karma" pelos sacrifícios humanos realizados.
Talvez.  Quem vai saber com certeza?  Mas existe uma diferença muito grande em tentar explicar um determinado acontecimento do que ser o seu agente causador.  Os espíritas com certeza nunca serão agentes causadores de nenhum massacre, ou guerras, etc...

Levamos ao pé da letra o que disse Jesus: "É necessário que venha o escândalo, mas aí daquele por quem o escândalo vier."

Acho que isso resolve a questão.

Um abraço.
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Offline Luis Dantas

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #27 Online: 22 de Setembro de 2006, 10:30:40 »
Mas existe uma diferença muito grande em tentar explicar um determinado acontecimento do que ser o seu agente causador. Os espíritas com certeza nunca serão agentes causadores de nenhum massacre, ou guerras, etc...

Levamos ao pé da letra o que disse Jesus: "É necessário que venha o escândalo, mas aí daquele por quem o escândalo vier."

Acho que isso resolve a questão.

Um abraço.

Acho que você não conhece muitos espíritas.  Na prática eles costumam ser fontes notáveis de conflito e dano, exatamente porque acreditam que estão sempre certos independentemente da verdadeira moralidade de seus atos.

Claro que vão dizer que não são eles que estão causando a situação.  É muito humano.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2006, 10:33:34 por Luis Dantas »
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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #28 Online: 22 de Setembro de 2006, 10:41:58 »
Acho que você não conhece muitos espíritas.  Na prática eles costumam ser fontes notáveis de conflito e dano, exatamente porque acreditam que estão sempre certos independentemente da verdadeira moralidade de seus atos.

Claro que vão dizer que não são eles que estão causando a situação. É muito humano.
Quem sabe?  Ninguém nunca disse que os espíritas são perfeitos.  Também temos a nossa "banda não evoluída".  E quem sabe eu mesmo não faça parte dela?  Quanto aos espíritas dizerem estarem sempre certos, pelo menos com relação a mim, quantas vezes você me ouviu dizer isso?

Agora, quanto a dizer que os espíritas acham que sua doutrina está certa, não há nada mais natural.  Caso contrário não seriam espíritas.  Não posso ser espírita pensando ser o catolicismo o mais certo.  Seria incoerência.

Um abraço.
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Offline Barata Tenno

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #29 Online: 22 de Setembro de 2006, 10:43:44 »
Citar
749. Tem o homem culpa dos assassínios que pratica durante a guerra?
“Não, quando constrangido pela força; mas é culpado das crueldades que cometa, sendo-lhe também levado em conta o sentimento de humanidade com que proceda.”

Constrangido pela força seria ser obrigado a servir o exército?A obrigatoriedade é de 1 ano apenas, se depois disso ele continua no exército e vai a guerra é por livre e espontanea vontade, então esse parágrafo que voce apresentou  não seria válido.

pelo menos isso foi o que eu entendi. :)
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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #30 Online: 22 de Setembro de 2006, 10:57:59 »
Veja bem.  Antes de termos compromissos com a doutrina, temos compromissos com a nação.  Não fazer parte das forças armadas não significa resolver o problema da guerra.  Muito pelo contrário, seria torná-la muito mais cruel, porque então deixaríamos as forças armadas para os carniceiros de fato.  Isso vale para qualquer religião, não só a espírita.

Estamos no mundo para atuar nele, e não para sermos indiferentes.  Covardia e indiferença não é o nosso lema.  As forças armadas representam um trabalho como outro qualquer, como ser um policial, um bombeiro, etc...  Vamos viver sem essas coisas e abandonar a sociedade aos arruaceiros?  Isso é inteligente?  Isso é moral?  Acho que não.

Um abraço.
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Offline Barata Tenno

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #31 Online: 22 de Setembro de 2006, 11:28:40 »
Um exército nem sempre defende causas nobres.Não se esqueça disso.Se um exército esta se defendendo, outro esta atacando, voce escolheu o lado mais bonito e o outro?
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Offline Luis Dantas

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #32 Online: 22 de Setembro de 2006, 11:49:17 »
Ninguém nunca disse que os espíritas são perfeitos.

Nem é essa a questão que estou apresentando.  Perfeito ninguém é.  Mas muitos tem doutrinas ou filosofias de vida menos contraditórias e menos encorajadoras de corrupção moral do que a espírita.

Citar
Também temos a nossa "banda não evoluída".  E quem sabe eu mesmo não faça parte dela?  Quanto aos espíritas dizerem estarem sempre certos, pelo menos com relação a mim, quantas vezes você me ouviu dizer isso?

Se bem me lembro eu falei de convicção descuidada, não de anúncio público.  Anúncio não é algo tão sério, pois a comunicação leva naturalmente à reação de outras pessoas.   Mas acreditar que se é mais evoluído do que os outros é algo muito sério, pois leva a distorções de caráter difíceis de corrigir.

Citar
Agora, quanto a dizer que os espíritas acham que sua doutrina está certa, não há nada mais natural.  Caso contrário não seriam espíritas.  Não posso ser espírita pensando ser o catolicismo o mais certo.  Seria incoerência.

Claro. Mas, novamente: esse não é o ponto.   Uma coisa é ter uma crença, outra é fazer dela o eixo central da sua vida.
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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #33 Online: 22 de Setembro de 2006, 11:56:06 »
Veja bem.  Antes de termos compromissos com a doutrina, temos compromissos com a nação.

Qual nação, e por que ela merece seu comprometimento?  E por que esse compromisso viria antes da sua convicção religiosa?

Se você fosse soldado e fosse ordenado a cometer assassínio de civis estrangeiros sem provocação, como se aplicaria essa questão?  O compromisso com a nação viria primeiro, realmente?


Citar
Não fazer parte das forças armadas não significa resolver o problema da guerra.  Muito pelo contrário, seria torná-la muito mais cruel, porque então deixaríamos as forças armadas para os carniceiros de fato. Isso vale para qualquer religião, não só a espírita.

Aqui você deixa escapar uma convicção de que espíritas são menos cruéis do que outros.  É perigoso pensar dessa maneira.

Citar
Estamos no mundo para atuar nele, e não para sermos indiferentes.  Covardia e indiferença não é o nosso lema.  As forças armadas representam um trabalho como outro qualquer, como ser um policial, um bombeiro, etc...  Vamos viver sem essas coisas e abandonar a sociedade aos arruaceiros?  Isso é inteligente?  Isso é moral?  Acho que não.

Bombeiros existem porque há incêndios e emergências, policiais porque há crime, Forças Armadas para usar de força em nome do Estado.  O que essas profissões tem em comum é que devemos buscar torná-las o menos necessárias possível.  Não falta evidência prática de que as Forças Armadas (e a Polícia) podem ser usadas de forma abusiva e imoral.
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Offline Malik

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #34 Online: 22 de Setembro de 2006, 15:20:38 »
Eles não se julgam no direito de pregar verdades evangélicas.  Eles têm o direito de pregar verdades evangélicas, assim como os profitentes de qualquer outra religião.  Eu não entendi essa de "não busca a distinção".  Como espíritas, buscamos sim a distinção dos profitentes de outras religiões.  Como militares, não.  Eles não querem privilégios exclusivos em relação a nenhum outro soldado.

Tudo bem Leafar eu sei, oficiais já tem privilégios exclusivos, sendo ou não espíritas. Se eu não me expliquei direito eu quero é dizer que quando alguém se propõe a “pregar as verdades evangélicas” seja qual for a nova denominação, indubitavelmente está refutando a fonte original, mesmo que essa fonte original seja falsa e tenha sido corrompida ao longo do tempo.

Aonde você viu o ressentimento?  Por acaso você viu alguma coisa que não vi?  A que religião você acha que eles se referiram?  E por que todo mundo sabe disso? Só dizemos que a nossa cruzada não será como aquela. Aonde o rancor?

Mais se é justamente isso que anima nossas tardes de domingo: católicos x espíritas x protestantes x ateus... e por aí vai... como não temos rancor?

Nós não temos inveja do cristianismo e reconhecemos que somos filhos dele, pois o nosso Evangelho segundo o Espiritismo é baseado em trechos bíblicos que foram mantidos pela Igreja por mais de 18 séculos.  Mas o espiritismo não é a mesma coisa que o cristianismo que conhecemos e fazemos questão de expor as diferenças.

Mas é aí que está, o espiritismo cisma que é o “upgrade” do cristianismo.

Cuidado quando você chama os militares espíritas de frouxos, porque você os está discriminando baseado em suas crenças religiosas e esse é um terreno perigoso.  É só um conselho.

Eu apenas acho que não é condizente uma vida militar e religiosa ao mesmo tempo. Pra mim nesse caso, é 8 ou 80. Vida militar não condiz com compaixão, nem entre iguais, o que dirá contra inimigos. Mas já estamos bem grandinhos pra saber que na História, 90% das guerras, conflitos e blá blá blás, a Religião sempre esteve como pano de fundo, “quietinha”, covardemente, só esperando os despojos. Quer contra-senso maior do que posto de capelão? Essas absurdidades só mesmo o cristianismo seria capaz de cometer. Eu lá tenho culpa se o mundo é normal e eu que sou 3squ1z0fr3nic0?

Abraço.

Ele vem!!!
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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #35 Online: 22 de Setembro de 2006, 17:51:33 »
Um exército nem sempre defende causas nobres.Não se esqueça disso.Se um exército esta se defendendo, outro esta atacando, voce escolheu o lado mais bonito e o outro?
Cada um é responsável pelos males que provoca.  O agressor é sempre culpado.  Mas se mato um agressor numa guerra, não sou culpado.  É legítima defesa.  Ou você sugere entregar tudo em nome de uma falsa abnegação?

Um abraço.
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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #36 Online: 22 de Setembro de 2006, 18:34:29 »
Veja bem. Antes de termos compromissos com a doutrina, temos compromissos com a nação.

Qual nação, e por que ela merece seu comprometimento? E por que esse compromisso viria antes da sua convicção religiosa?

Se você fosse soldado e fosse ordenado a cometer assassínio de civis estrangeiros sem provocação, como se aplicaria essa questão? O compromisso com a nação viria primeiro, realmente?
Sim.  O respeito às leis humanas é um princípio básico da doutrina.  Respeitar as leis humanas é respeitar as leis de Deus, em nossa opinião.  Se fizesse parte das forças armadas e uma ordem dessas me fosse dada sem recurso, faria todo o possível ao meu alcance para evitar que tal coisa acontecesse.  Se não pudesse evitar, faria todo o possível para atenuar o máximo que pudesse.  Lembra-se do general alemão que salvou O Pianista? Era um general que não concordava com o regime nazista, mas nem por isso desertou e atenuou o máximo que pôde os efeitos da guerra.  Mas, entretanto, quantas pessoas não devem ter morrido sob suas ordens?  Bastante, eu acredito.  Mas nem por isso deixou de ser uma boa pessoa e teríamos muito orgulho se tivesse sido espírita.

Citação de: leafar
Não fazer parte das forças armadas não significa resolver o problema da guerra. Muito pelo contrário, seria torná-la muito mais cruel, porque então deixaríamos as forças armadas para os carniceiros de fato. Isso vale para qualquer religião, não só a espírita.

Aqui você deixa escapar uma convicção de que espíritas são menos cruéis do que outros. É perigoso pensar dessa maneira.
Pensei ter escrito que isso valia para qualquer religião, não só a espírita.  Mas vou retirar a palavra "religião".  Se as pessoas de bem (de qualquer religião ou mesmo ateus e céticos) se recusarem a exercer cargos "duros" como polícia e forças armadas, na realidade estaremos entregando a guarda do galinheiro para as raposas.  Felizmente isso não acontece todo o tempo.

Citação de: leafar
Estamos no mundo para atuar nele, e não para sermos indiferentes. Covardia e indiferença não é o nosso lema. As forças armadas representam um trabalho como outro qualquer, como ser um policial, um bombeiro, etc... Vamos viver sem essas coisas e abandonar a sociedade aos arruaceiros? Isso é inteligente? Isso é moral? Acho que não.

Bombeiros existem porque há incêndios e emergências, policiais porque há crime, Forças Armadas para usar de força em nome do Estado. O que essas profissões tem em comum é que devemos buscar torná-las o menos necessárias possível. Não falta evidência prática de que as Forças Armadas (e a Polícia) podem ser usadas de forma abusiva e imoral.
Concordo com você que devemos tornar essas profissões o menos necessárias possível.  Mas ainda não chegamos nesse nível e elas ainda são bastante necessárias.  Não é abstendo-se de exercê-las que resolveremos o problema.

Ninguém nunca disse que os espíritas são perfeitos.
Nem é essa a questão que estou apresentando. Perfeito ninguém é. Mas muitos tem doutrinas ou filosofias de vida menos contraditórias e menos encorajadoras de corrupção moral do que a espírita.
Isso é uma opinião sua, suponho.

Citar
Também temos a nossa "banda não evoluída". E quem sabe eu mesmo não faça parte dela? Quanto aos espíritas dizerem estarem sempre certos, pelo menos com relação a mim, quantas vezes você me ouviu dizer isso?

Se bem me lembro eu falei de convicção descuidada, não de anúncio público. Anúncio não é algo tão sério, pois a comunicação leva naturalmente à reação de outras pessoas. Mas acreditar que se é mais evoluído do que os outros é algo muito sério, pois leva a distorções de caráter difíceis de corrigir.
O fato de crermos termos uma doutrina melhor do que as outras, não nos faz acreditar sermos melhores do que os outros e muito menos de estarmos sempre certos.  O que a doutrina recomenda é que procuremos praticar o "conhecimento de si mesmo", buscando as nossas imperfeições e corrigindo-as na medida do possível (questão 919 do LE).

Citar
Agora, quanto a dizer que os espíritas acham que sua doutrina está certa, não há nada mais natural. Caso contrário não seriam espíritas. Não posso ser espírita pensando ser o catolicismo o mais certo. Seria incoerência.

Claro. Mas, novamente: esse não é o ponto. Uma coisa é ter uma crença, outra é fazer dela o eixo central da sua vida.
Essa afirmação sua não contradiz frontalmente a sua opinião na primeira citação?

Eu não diria um eixo central, mas um eixo muito importante.  Ter uma crença qualquer e ela não influenciar o seu comportamento de alguma forma, é ter uma crença inútil.  O meu comportamento, por exemplo, é profundamente influenciado pela DE.

Um abraço.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2006, 18:37:18 por leafar »
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #37 Online: 22 de Setembro de 2006, 18:58:45 »
Eles não se julgam no direito de pregar verdades evangélicas. Eles têm o direito de pregar verdades evangélicas, assim como os profitentes de qualquer outra religião. Eu não entendi essa de "não busca a distinção". Como espíritas, buscamos sim a distinção dos profitentes de outras religiões. Como militares, não. Eles não querem privilégios exclusivos em relação a nenhum outro soldado.

Tudo bem Leafar eu sei, oficiais já tem privilégios exclusivos, sendo ou não espíritas. Se eu não me expliquei direito eu quero é dizer que quando alguém se propõe a “pregar as verdades evangélicas” seja qual for a nova denominação, indubitavelmente está refutando a fonte original, mesmo que essa fonte original seja falsa e tenha sido corrompida ao longo do tempo.
E qual o problema nisso?

Aonde você viu o ressentimento? Por acaso você viu alguma coisa que não vi? A que religião você acha que eles se referiram? E por que todo mundo sabe disso? Só dizemos que a nossa cruzada não será como aquela. Aonde o rancor?

Mais se é justamente isso que anima nossas tardes de domingo: católicos x espíritas x protestantes x ateus... e por aí vai... como não temos rancor?
Se há ressentimento é da parte deles contra nós.  Eu, por exemplo, procuro não guardar ressentimentos contra ninguém.  Discutir pontos de vista não é a mesma coisa que brigar.  Mas não podemos evitar que briguem conosco.

Nós não temos inveja do cristianismo e reconhecemos que somos filhos dele, pois o nosso Evangelho segundo o Espiritismo é baseado em trechos bíblicos que foram mantidos pela Igreja por mais de 18 séculos. Mas o espiritismo não é a mesma coisa que o cristianismo que conhecemos e fazemos questão de expor as diferenças.

Mas é aí que está, o espiritismo cisma que é o “upgrade” do cristianismo.
Não "upgrade", mas restabelecimento.  O cristianismo primitivo era muito mais próximo do espiritismo do que se pensa.  Somente no século III, com o concílio de Nicéia, o cristianismo tomou a forma atual que conhecemos como catolicismo.  Mas existia uma outra corrente cristã que pregava que Jesus não era Deus, proveniente de Ário.  Depois do concílio, os arianos foram perseguidos e condenados como hereges, desaparecendo da Terra.

Cuidado quando você chama os militares espíritas de frouxos, porque você os está discriminando baseado em suas crenças religiosas e esse é um terreno perigoso. É só um conselho.

Eu apenas acho que não é condizente uma vida militar e religiosa ao mesmo tempo. Pra mim nesse caso, é 8 ou 80. Vida militar não condiz com compaixão, nem entre iguais, o que dirá contra inimigos. Mas já estamos bem grandinhos pra saber que na História, 90% das guerras, conflitos e blá blá blás, a Religião sempre esteve como pano de fundo, “quietinha”, covardemente, só esperando os despojos. Quer contra-senso maior do que posto de capelão? Essas absurdidades só mesmo o cristianismo seria capaz de cometer. Eu lá tenho culpa se o mundo é normal e eu que sou 3squ1z0fr3nic0?
:nao2: :nao2:
Você lê as coisas que você escreve?  Quer dizer que soldados não podem ser bons?  Que as forças armadas são relegadas à escória da sociedade?  Por favor!!!

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rizk

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #38 Online: 22 de Setembro de 2006, 23:00:01 »
Eu achava que os nossos militares eram positivistas.

Offline Luis Dantas

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #39 Online: 23 de Setembro de 2006, 01:02:57 »
De uma forma universal, certamente não são.  Mas o positivismo (versão Augusto Comte) é gêmeo idêntico do Espiritismo, então...
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Offline Malik

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #40 Online: 23 de Setembro de 2006, 18:17:41 »
Por favor digo EU!!

Todo mundo aqui entendeu o que eu quis dizer, menos você. E em nenhum momento falei que as forças armadas são a escória da sociedade. Pra mim, soldado bom é soldado ruim. Quem quer ser soldado bonzinho, que vá pro exército da salvação.

Agora, essa é boa:

Mas, entretanto, quantas pessoas não devem ter morrido sob suas ordens?  Bastante, eu acredito.  Mas nem por isso deixou de ser uma boa pessoa e teríamos muito orgulho se tivesse sido espírita.

Sinceramente...

Eu não sei até que ponto essa sua “inocência e simplicidade” são válidos?

Você se contradiz claramente mais acima, quando diz que poderia matar um agressor em legítima defesa. E no entanto, tem Jesus como o exemplo maior a ser seguido. Não há nada mais anticristão do que a idéia da legítima defesa. Eu que sou ateu tenho que lhe dizer isso Leafar? Eu pelo menos reconheço que quando o bicho pega, qualquer doutrininha vai pro saco, e o que salva mesmo é o instinto. Quando salva.

E preste VOCÊ mais atenção no que você escreve, por favor...
"A serviço do Rei Pelé"

Offline Diegojaf

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #41 Online: 23 de Setembro de 2006, 18:35:42 »
Legítima defesa? Pra onde vai o "Dê a outra face"?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #42 Online: 23 de Setembro de 2006, 19:04:40 »
Para responder a ambos, me perdoem, mas terei que usar uma resposta pronta.

Citação de: Allan Kardec - ESE - cap. XII - AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra

7. Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. - Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; - e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhes entregueis o manto; - e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. - Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)


8. Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar "ponto de honra" produzem essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei moisaica prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: "Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra.” Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.

Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas conseqüências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. E, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.
Para quem diz que nunca interpretamos...

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #43 Online: 24 de Setembro de 2006, 00:24:59 »
Por favor digo EU!!

Todo mundo aqui entendeu o que eu quis dizer, menos você. E em nenhum momento falei que as forças armadas são a escória da sociedade. Pra mim, soldado bom é soldado ruim. Quem quer ser soldado bonzinho, que vá pro exército da salvação.
Tomara que você não tenha servido as Forças Armadas.  Se tivesse tido a oportunidade, penso que teria envergonhado a nação como aqueles soldados americanos que humilharam prisioneiros iraquianos e acabaram expulsos.  Aquele é o seu modelo de "soldado bom é soldado ruim"?  Esse tipo não presta para as forças armadas.

O soldado bom é aquele que pesa até as últimas conseqüências a necessidade de se usar uma arma contra alguém, mas que se for preciso, seja constrangido ou em nome da justiça, da liberdade ou da defesa, não hesitará em usá-la.  Se tomar prisioneiros, os tratará com humanidade.  Se ferir o inimigo, não impedirá o socorro médico.  Se o inimigo se render, não humilhará os vencidos.  Esse é o bom soldado e seria também o bom espírita.

Um abraço.
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Offline Barata Tenno

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #44 Online: 24 de Setembro de 2006, 10:26:04 »
"Em nome da justiça, liberdade ou da defesa".......

Como o mundo seria bom se as guerras se resumissem a isso.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #45 Online: 24 de Setembro de 2006, 10:35:30 »
Quando chegarmos nesse nível aí não teremos mais guerras e as forças armadas se tornarão desnecessárias.

Mas por hoje, por exemplo, missões armadas de paz como na Etiópia são muito necessárias.  Há uma grande preocupação de que se as tropas internacionais forem retiradas haja um novo massacre no país.  Veja só a situação: a missão é de paz pois eles não estão indo atacar ninguém.  Mas se rebeldes se insurgirem eles terão que guerrear para proteger a si mesmos e a população.  Essa é uma típica luta em nome da justiça, liberdade e defesa que falei.

Um abraço.
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Offline Malik

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #46 Online: 03 de Outubro de 2006, 15:13:17 »
O soldado bom é aquele que pesa até as últimas conseqüências a necessidade de se usar uma arma contra alguém, mas que se for preciso, seja constrangido ou em nome da justiça, da liberdade ou da defesa, não hesitará em usá-la. Se tomar prisioneiros, os tratará com humanidade. Se ferir o inimigo, não impedirá o socorro médico. Se o inimigo se render, não humilhará os vencidos. Esse é o bom soldado e seria também o bom espírita.

Leafar, isso tudo é muito bonito num discurso de posse da nova diretoria dos cruzados espíritas.

Justiça, liberdade e defesa, podem ser reclamados por qualquer um, até mesmo por rebeldes insurgentes. Realmente, nenhum militar passa o ano todo praticando exercícios, para hesitar no momento crítico. Aquele dito “religioso” que não se propõe a usar uma arma quando necessário, é que pese até as últimas conseqüências antes de escolher uma profissão que exigirá isso em algum momento.

Quando chegarmos nesse nível aí não teremos mais guerras e as forças armadas se tornarão desnecessárias.

Ótimo Leafar, faça isso acontecer, que seja então os militares espíritas os primeiros a abrirem mão de seus postos. Não se detenham em quimeras.
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Offline Leafar

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #47 Online: 03 de Outubro de 2006, 20:57:49 »
Malik,

Você acredita mesmo nessas bobagens que anda escrevendo, ou é só vontade de contrariar esse teísta espírita fanático (que sou eu)?

Um abraço.
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Offline Malik

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Re: Cruzada dos Militares Espíritas
« Resposta #48 Online: 05 de Outubro de 2006, 16:10:39 »
Leafar, você está em um fórum cético, raramente alguém vai concordar contigo.
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