Autor Tópico: Não à direita  (Lida 11034 vezes)

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Re: Não à direita
« Resposta #125 Online: 02 de Outubro de 2006, 19:24:08 »
religião, matéria obrigatória em SP depois de Alckmin (ou foi Covas?)

Hein? Eu moro em São Paulo e não sabia disso.  :hein:

Offline Südenbauer

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Re: Não à direita
« Resposta #126 Online: 02 de Outubro de 2006, 19:34:36 »
religião, matéria obrigatória em SP depois de Alckmin (ou foi Covas?)

Hein? Eu moro em São Paulo e não sabia disso. :hein:
Isso só prova que vocês direitistas-reacionários-nazistas-milicos não sabem nem o que ocorre ao seu redor.

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Re: Não à direita
« Resposta #127 Online: 02 de Outubro de 2006, 19:42:26 »
A questão no Brasil não é esquerda contra direita. Aliás, não é em lugar nenhum do mundo, acredito que essa polarização seja um conceito morto depois da guerra fria. Ele coloca muita gente que não tem praticamente nada em comum no mesmo grupo.

Acho que nosso problema, aqui no Brasil, é muito mais administrativo do que político em si, do que ideológico. Sinceramente, discursos contra banqueiros, contra a burguesia, contra a dívida externa, contra o universo e o além são completamente fora da realidade, fora de propósito. Precisamos muito mais de um governo transparente e responsável nas suas atitudes do que de grandes revoluções. Nem precisavam diminuir o tamanho do Estado: que congelassem os gastos do governo por uns 10 anos, 15 anos. Fazendo, além disso, uma reforma aqui, outra alí, estariamos melhor, bem melhor, até lá.

Acho que a coisa chegou a um ponto em que o governo, muitas vezes, mais atrapalha do que ajuda. Colocando as dificuldades que coloca para se abrir uma empresa, para contratar alguém, ou ao confiscar boa parte dos nossos salários em impostos, ele simplesmente passa a perna no brasileiro, dando um golpe contra o próprio povo deste país. E, no que deveria ajudar, como dando educação para os garotos e garotas pobres mais inteligentes para que possam se tornar cientistas, empresários, políticos, o Estado não ajuda.

Colando o que o Jabor, e olhe que não gosto muito dele, disse em entrevista sobre isso algum tempo atrás:

Quando o Roberto Jefferson abriu a porta do bordel do Ali Babá e mostrou os 40 ladrões, nós tivemos uma visão de como o atraso, o clientelismo e a corrupção funcionam no Brasil. Também vimos como é utópica, frágil e louca, na minha opinião, essa idéia do que seria "progressista". É um ensopadinho feito de leninismo, de getulismo, de desenvolvimentismo, estatismo e sindicalismo. Esse ensopadinho nos joga de volta a um tempo de utopias irrealizáveis e impede uma agenda modernizadora, que é feita de mudanças óbvias. Óbvias, mas áridas para o gosto da velha esquerda: reforma tributária, reforma da Previdência, enxugamento do Estado. O que me dói no Brasil não é que seja difícil mudá-lo: é que me parece que seria fácil. VEJA, outro dia, deu uma matéria com sete prêmios Nobel. Todos, praticamente, receitavam a mesma coisa. As mudanças que têm de ser feitas no Brasil estão catalogadas cientificamente. Só que não têm a grandeza épica com que tantos intelectuais sonham. São um pouco mais sem graça. Com a diferença de que funcionam.

(...)

Eu não tenho problema com o Lula. Se ele fizer um governo pragmático, de reformas institucionais, se fizer o óbvio que precisa ser feito, eu vou achar ótimo. O problema é que as pessoas que estão no governo detestam a administração porque ela é antiutópica. Quando o Brizola era governador, no Rio, tinha um secretário que dizia assim: "Eu não consigo me reunir com ele, ele só quer conversar sobre política". Brizola odiava ter de administrar o estado. O ideólogo odeia o concreto. O ideologismo me dá medo porque prescinde do estudo, da técnica, da análise. O sujeito nomeia o presidente do Instituto Nacional de Câncer só porque ele é de esquerda – e não existe câncer de direita, câncer de esquerda. Eu tenho medo dessa falta de objetividade que o ideologismo estimula. O agronegócio é um bom exemplo. O agronegócio foi o que sustentou o Brasil nos últimos três anos, mas, como é capitalista, pensam os comunas, então a gente tem de ser contra. Os ministros entram e começam a dar força ao MST. O governo dá dinheiro para aquele maluco milionário, o Bruno Maranhão, invadir o Congresso. Aquilo, aliás, foi um indício muito precioso do que está por trás desse pensamento da esquerda: "Vamos parar com essa farsa de democracia burguesa e vamos botar pra quebrar".

Offline n/a

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Re: Não à direita
« Resposta #128 Online: 02 de Outubro de 2006, 19:46:28 »
A entrevista inteira:
http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=316641

Só concluindo: por tudo isso que acho que o PSDB e o PFL estão mais preparados para governar o país. Não porque eu goste do Alckmin, não porque eu goste desses partidos e dos seus políticos. Só acho que eles estão mais comprometidos com um governo voltado para a administração pública, para o tal do "choque de gestão" que o Alckmin tanto fala, do que para picuinhas ideológicas ou para a transformação do Estado numa extensão do partido. Esse é o PT e os petistas.

Offline Rodion

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Re: Não à direita
« Resposta #129 Online: 02 de Outubro de 2006, 19:57:20 »
é a mesma impressão que tenho, mioto, e isso ficou claro no episódio da greve do metrô. taí a grande diferença do psdb pro pt, o pragmatismo. mercadante não condenou a greve, achou-a um "erro tático". essa gente não se desprende de ideologia, mas da realidade mesmo...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Südenbauer

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Re: Não à direita
« Resposta #130 Online: 02 de Outubro de 2006, 20:55:24 »
A questão no Brasil não é esquerda contra direita. Aliás, não é em lugar nenhum do mundo, acredito que essa polarização seja um conceito morto depois da guerra fria. Ele coloca muita gente que não tem praticamente nada em comum no mesmo grupo.
Eu concordo, estava só brincando na msensagem acima.

Offline HSette

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Re: Não à direita
« Resposta #131 Online: 02 de Outubro de 2006, 21:43:43 »
Citar
por tudo isso que acho que o PSDB e o PFL estão mais preparados para governar o país.


É bom que se ressalte: dentro da orientação política deles, qual seja, retomada da onda privatista e redução do papel do Estado.

Como não acho que seja o momento adequado para isso, quero esse pessoal longe do poder por agora.

Penso que o momento é para uma busca da redução das discrepâncias sócio-econômicas, tanto em nível de classes sociais quanto em nível de regiões geo-políticas. E nisso o atual governo tem sido bem-sucedido, de forma comprovável. Até o perfil do resultado das urnas demonstrou isso.

Por isso decidi pela reeleição.
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Chaves

Offline Dr. Manhattan

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Re: Não à direita
« Resposta #132 Online: 03 de Outubro de 2006, 09:05:46 »
Primeiro eu queria dizer que concordo totalmente com o texto do Ricardo M.

Citar
por tudo isso que acho que o PSDB e o PFL estão mais preparados para governar o país.


É bom que se ressalte: dentro da orientação política deles, qual seja, retomada da onda privatista e redução do papel do Estado.

Como não acho que seja o momento adequado para isso, quero esse pessoal longe do poder por agora.

Penso que o momento é para uma busca da redução das discrepâncias sócio-econômicas, tanto em nível de classes sociais quanto em nível de regiões geo-políticas. E nisso o atual governo tem sido bem-sucedido, de forma comprovável. Até o perfil do resultado das urnas demonstrou isso.

Por isso decidi pela reeleição.

Bem sucedido, você diz? Pode até ter sido um pouco, mas do meu ponto de vista os programas sociais do governo Lula têm sido muito mais paliativos. Não resolvem o problema na raiz: a falta de emprego e de educação.

Votei no Lula em 2002 e confesso que fiquei emocionado com a cerimônia de posse dele. Só que logo depois comecei a ficar decepcionado: o Lula que havia prometido na campanha ser "obcecado pela geração de empregos" veio anunciar o fome-zero - que acabou não dando certo. Depois resolveu transformar o Bolsa Escola no Bolsa Esmola. O programa do Primeiro Emprego mal saiu do papel. Os investimentos em infraestrutura - poucos. Cortes drásticos nos orçamentos dos ministérios: tudo para gerar o superávit primário. Junte a isso a corrupção (cujo combate foi um dos motivos que me levaram a votar no Lula na época) e o aparelhamento do Estado e você vai ver que o governo Lula, embora não tenha sido péssimo, foi sim um governo medíocre.


You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline HSette

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Re: Não à direita
« Resposta #133 Online: 03 de Outubro de 2006, 09:14:19 »
Concordo que há problemas. Porém as melhoras que citei em diversos indicadores sócio-econômicos não são "opinião" minha.
São dados incontroversos, significativos e reconhecido inclusive pelos opositores.

E estamos num processo eleitoral, e o que importa agora é decidir entre dois caminhos.

A oposição pretende a retomada do ciclo de privatizações e de redução do papel do Estado na sociedade. Os que viveram os oito anos do governo tucano/pefelista de FHC sabemos o que isso significa.
Os que acharem que essa retomada é o melhor caminho, que votem em Alckmin.

Os que como eu entendem que essa trilha é um retrocesso querem essa turma fora do poder, pelo menos por agora.
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Chaves

Eriol

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Re: Não à direita
« Resposta #134 Online: 03 de Outubro de 2006, 09:35:21 »
qualquer rei no século XVI riria da idéia de uma revolução burguesa como a que se deu no século XVIII, a própria revolução russa foi de certa forma inesperada... não creia que o marxismo e o progressismo morreram contra o mercado das desigualdades e a dominação do homem pelo homem.

talvez seja necessária uma nova evolução enérgetica para a instauração de sociedades verdadeiramente igualitárias, mas ante todo, não creia que o mundo continuará assim, nem nos próximos 50 anos.

Offline Barata Tenno

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Re: Não à direita
« Resposta #135 Online: 03 de Outubro de 2006, 09:46:13 »
como acabo de dizer, no plano econômico, alem das medidas referentes à dívida externa, até onde eu sei (e tampouco estudei o assunto profundamente) se manteve uma política econômica similar, expansiva (ex: bolsa-família, pro-uni, etc.) , mas mantendo o balanço positivo.

Pra não mencionar as privatizações, caso em que, pessoalmente, sou contra em vários casos e setores, e que seriam vendidas a valores ridículos e de forma corrupta se feitas como nas gestões de Cardoso.

Provas da corrupção e de que o valor foi menor do que deveria.

mas o plano econômico não é tudo, nunca os movimentos sociais tiveram tanta participação no cenário político e nunca houve tanta transparência em Brasília. Prefiro saber de mensalões do que ver CPIs ser engavetadas (aliás, não vi nenhum esquema de corrupção petista cujo fim fosse enriquecimento de parlamentares, e sim capacidade de fazer reformas, "convencendo" a setores cuja presença no senado já é por si mesma discutível).

Corrupção é corrupção, indiferente da motivação.

A aprovação de sociologia e filosofia como matérias obrigatórias é um passo pequeno, mas firme na formação de cidadãos mais conscientes.

De que adianta enfiar matérias se a qualidade de ensino é sofrível?O aluno que mal aprende a ler e escrever vai aprender filosofia?

E o enorme avanço da presença Brasileira no cenário internacional, as lutas na OMC e o apoio ganho na ONU e nas relações Sul-Sul.

O que o Brasil ganhou no cenário internacional?Calote da China,perdeu gasoduto, perdeu a moral com a Argentina, que faz o que quer, passou vexame na África com um presidente burro.

Argumento para chamar o PSDB de qualquer outra coisa menos direita?

Ele é quase igual ao PT

Partido "neo-liberal" (pró globalização corporativista), com valores conservadores (religião, matéria obrigatória em SP depois de Alckmin (ou foi Covas?), e apoio de setores retrógrados (militares golpistas, Opus Dei, "coronéis", elites financeiras, blocos mediáticos) é o que?

Só o PSDB é a favor da globalização corporativista?Quantos empresários o Brasil levou para outros países?Quantas empresas estrangeiras o Lula nacionalizou?Não vi ele se importar com a globalização corporativista.

O PT não tinha um padre no seu quadro principal de governo?

Não foi no governo Lula que os bancos tiveram record de lucros enquanto os bancários não tiveram  1 centavo de aumento?

Sem falar do apoio dos udenista do PFL, então barata isso ai é o que?

E o PMDB apoiando o PT é o que?Partido do Sarney, dos coronéis.......

Os petistas tem que olhar o próprio rabo antes de apontar o rabo dos outros.

He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Barata Tenno

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Re: Não à direita
« Resposta #136 Online: 03 de Outubro de 2006, 09:53:26 »
Concordo que há problemas. Porém as melhoras que citei em diversos indicadores sócio-econômicos não são "opinião" minha.
São dados incontroversos, significativos e reconhecido inclusive pelos opositores.

E estamos num processo eleitoral, e o que importa agora é decidir entre dois caminhos.

A oposição pretende a retomada do ciclo de privatizações e de redução do papel do Estado na sociedade. Os que viveram os oito anos do governo tucano/pefelista de FHC sabemos o que isso significa.
Os que acharem que essa retomada é o melhor caminho, que votem em Alckmin.

Os que como eu entendem que essa trilha é um retrocesso querem essa turma fora do poder, pelo menos por agora.



Hsette. voce tem os números de antes da era FHC, pra saber de quanto foi o desenvolvimento do país em relação ao governo anterior?





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Offline Barata Tenno

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Re: Não à direita
« Resposta #137 Online: 03 de Outubro de 2006, 09:54:07 »
qualquer rei no século XVI riria da idéia de uma revolução burguesa como a que se deu no século XVIII, a própria revolução russa foi de certa forma inesperada... não creia que o marxismo e o progressismo morreram contra o mercado das desigualdades e a dominação do homem pelo homem.

talvez seja necessária uma nova evolução enérgetica para a instauração de sociedades verdadeiramente igualitárias, mas ante todo, não creia que o mundo continuará assim, nem nos próximos 50 anos.


E Jesus vai voltar e julgar os infiéis.... bla bla bla....

Puta proselitismo.
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Eriol

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Re: Não à direita
« Resposta #138 Online: 03 de Outubro de 2006, 10:06:19 »
o materialismo histórico é aceitado na maior parte das universidades do mundo e explica os processos civilizatórios a partir dos meios de produção de forma muito coerente.

Offline Barata Tenno

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Re: Não à direita
« Resposta #139 Online: 03 de Outubro de 2006, 10:20:56 »
Teologia tb é aceito na maior parte das grandes faculdades do mundo e explica os procesos civilizatórios
da cultura de forma muito coerente.

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Eriol

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Re: Não à direita
« Resposta #140 Online: 03 de Outubro de 2006, 10:37:25 »
...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Não à direita
« Resposta #141 Online: 03 de Outubro de 2006, 12:13:50 »
Concordo que há problemas. Porém as melhoras que citei em diversos indicadores sócio-econômicos não são "opinião" minha.
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Há no entanto controvérsias sobre se esse teria sido o melhor resultado possível, não? Inclusive que, apesar de serem melhoras, estariam bem abaixo do possível.

Offline Dbohr

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Re: Não à direita
« Resposta #142 Online: 03 de Outubro de 2006, 13:48:11 »
Dada a opção, eu realmente não me sinto feliz com este segundo turno.

Offline HSette

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Re: Não à direita
« Resposta #143 Online: 03 de Outubro de 2006, 14:35:41 »
Concordo que há problemas. Porém as melhoras que citei em diversos indicadores sócio-econômicos não são "opinião" minha.
São dados incontroversos, significativos e reconhecido inclusive pelos opositores.

E estamos num processo eleitoral, e o que importa agora é decidir entre dois caminhos.

A oposição pretende a retomada do ciclo de privatizações e de redução do papel do Estado na sociedade. Os que viveram os oito anos do governo tucano/pefelista de FHC sabemos o que isso significa.
Os que acharem que essa retomada é o melhor caminho, que votem em Alckmin.

Os que como eu entendem que essa trilha é um retrocesso querem essa turma fora do poder, pelo menos por agora.

Hsette. voce tem os números de antes da era FHC, pra saber de quanto foi o desenvolvimento do país em relação ao governo anterior?


Vou compilar. Será interessante alargarmos a série histórica.
Agora a tarde não dá, mas a noite darei um jeito.

Isso deve enriquecer o debate, que parece estar se encaminhando para um patamar mais elevado. :ok:
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Chaves

Offline HSette

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Re: Não à direita
« Resposta #144 Online: 03 de Outubro de 2006, 14:37:44 »
Concordo que há problemas. Porém as melhoras que citei em diversos indicadores sócio-econômicos não são "opinião" minha.
São dados incontroversos, significativos e reconhecido inclusive pelos opositores.

Há no entanto controvérsias sobre se esse teria sido o melhor resultado possível, não? Inclusive que, apesar de serem melhoras, estariam bem abaixo do possível.

Qualquer bom resultado será sempre tido como inferior ao que seria possível.

Somos humanos. O descontentamento é natural e incentivador.
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Re: Não à direita
« Resposta #145 Online: 03 de Outubro de 2006, 18:18:24 »
A questão no Brasil não é esquerda contra direita. Aliás, não é em lugar nenhum do mundo, acredito que essa polarização seja um conceito morto depois da guerra fria. Ele coloca muita gente que não tem praticamente nada em comum no mesmo grupo.
Eu concordo, estava só brincando na msensagem acima.

Hehe, não escrevi aquilo por causa da sua mensagem, não. Aliás, só vi que você tinha escrito aquela mensagem quando enviei a minha.  :)

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Re: Não à direita
« Resposta #146 Online: 03 de Outubro de 2006, 18:37:14 »
Caramba, tinha escrito sobre o que o HSette falou aqui e perdi tudo na hora de mandar. Depois escrevo novamente. :(

Offline Südenbauer

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« Resposta #147 Online: 03 de Outubro de 2006, 18:49:05 »
A questão no Brasil não é esquerda contra direita. Aliás, não é em lugar nenhum do mundo, acredito que essa polarização seja um conceito morto depois da guerra fria. Ele coloca muita gente que não tem praticamente nada em comum no mesmo grupo.
Eu concordo, estava só brincando na msensagem acima.

Hehe, não escrevi aquilo por causa da sua mensagem, não. Aliás, só vi que você tinha escrito aquela mensagem quando enviei a minha.  :)
Ah.

Offline HSette

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Re: Não à direita
« Resposta #148 Online: 03 de Outubro de 2006, 18:50:57 »
Caramba, tinha escrito sobre o que o HSette falou aqui e perdi tudo na hora de mandar. Depois escrevo novamente. :(

É a "síndrome da tia do Lula".  :histeria:
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Offline HSette

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Re: Não à direita
« Resposta #149 Online: 03 de Outubro de 2006, 21:31:47 »
Citar
Hsette. voce tem os números de antes da era FHC, pra saber de quanto foi o desenvolvimento do país em relação ao governo anterior?

Estou com problemas para fazer a postagem dos dados.
Estou com um estudo dos índices sócio-econômicos de 2001, no qual vários indicadores abarcam um período de um decênio (desde 1991). Isso permite avaliar o período FHC em relação a um considerável período anterior.

Ocorre que está em PDF. Tento salvar os gráficos, mas não consigo. Vou tentar atualizar o Adobe.

Por ora, dados interessantes sobre a renda durante FHC:

A renda média dos brasileiros assalariados caiu 0,7%, acima da inflação: ficou em R$ 595 em 2001, contra R$ 603 em 1999.
Foi o quarto ano consecutivo de queda nos salários. Desde 1996 (quando ainda se fazia se sentir efeitos do Plano Real, que proporcionou, por si só um aumento da renda ao eliminar o gap inflacionário), a perda real nos rendimentos, já descontada a inflação, é de 10,3%. A renda dos trabalhadores caiu de R$ 663 em média, em 1996, para R$ 595, no ano passado.
« Última modificação: 03 de Outubro de 2006, 21:35:03 por HSette »
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