Autor Tópico: O Petistamente correto.  (Lida 884 vezes)

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Offline Ego

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O Petistamente correto.
« Online: 17 de Outubro de 2006, 19:24:18 »
Esse artigo, saiu no jornal "O Estado de S. Paulo" de ontem (16/10/2006). Achei bastante interessante.
Tem outro tópico aqui falando de como o Alckmin se saiu bem no debate, porém mesmo assim o Lula subiu nas pesquisas, por quê? Esse artigo tenta responder essas e outras questões. Leia e comente.

Link do artigo: http://txt.estado.com.br/editorias/2006/10/16/opi-1.93.29.20061016.2.1.xml?

O petistamente correto

Denis Lerrer Rosenfield

Vamos combinar: Lula e o PT não podem ser criticados por questões éticas, porque pairam acima de qualquer suspeita. Toda cobrança é identificada como uma atitude imprópria, que foge aos parâmetros do politicamente correto. Assim foi entendida a cobrança que Geraldo Alckmin fez a Lula sobre a origem do dinheiro que seria utilizado na Operação Cuiabá, montada por dirigentes petistas. O tucano foi considerado “agressivo” por formadores de opinião que fazem precisamente o jogo do “petistamente correto”. Cobrar ética de Lula e do PT, fazer que sejam coerentes com posições passadas, se tornou uma forma de descontrole emocional, signo de agressividade. Desviar recursos públicos com finalidades privadas e partidárias pode. Formar uma “sofisticada organização criminosa” para tomar de assalto o Estado pode. Cobrar essas “atitudes” não pode!

As discussões sobre o debate e suas repercussões já vêm enviesadas, pois se situam na ótica da recepção dos que, vendo o debate e procurando diminuir o desempenho nitidamente superior de Geraldo Alckmin, visaram a cobri-lo com o manto da “agressividade” e do “autoritarismo”. A operação montada pelo PT foi muito bem executada, lançando os seus pit bulls ao ataque, travestidos com o manto da virgindade ultrajada, respaldados por pseudo-intelectuais que já não têm com a verdade nem a mais remota proximidade.

Alckmin, no debate, mostrou um comportamento diferente do que vinha apresentando até então, revelando-se uma pessoa que sabe cobrar e exercer a autoridade. Não houve nenhuma manifestação de cunho autoritário, salvo sob o modo da recepção por um imaginário social que confunde autoridade com autoritarismo. Talvez, segundo esse imaginário, a omissão de Lula em face de suas próprias responsabilidades nos assuntos relativos à corrupção de seu governo seja vista sob a ótica de uma personalidade não-autoritária. A omissão tornou-se sinônimo de tolerância. Tolerância com o quê? Com o direito alheio ou com a corrupção? Até então, a disputa eleitoral vinha sendo pautada pelo candidato petista, agora surge uma nova agenda. E nesta não cessa de martelar a pergunta: qual é mesmo a origem do dinheiro? Será Lula incapaz de perguntar aos seus “companheiros”?

Lula foi manifestamente acuado e procurou, no debate, voltar a tomar a iniciativa. Pretendia, como durante a campanha do primeiro turno, dar as cartas. Isso ficou particularmente visível nas suas repercussões, pois ministros e líderes petistas passaram a ocupar, orquestradamente, os meios de comunicação, seja com mentiras, seja com comportamentos destemperados, seja com atitudes autoritárias.

As mentiras foram, sobretudo, protagonizadas por Marta Suplicy e pelo próprio Lula, segundo os quais Alckmin iria privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobrás. Marilena Chauí saiu no seu encalço falando de um falso projeto de privatização das universidades. A tática, bem conhecida, foi formulada por Goebbels, de triste memória: repetir tantas vezes uma mentira quanto necessário, de modo que ela passe a ser vista como verdade. E, a propósito das privatizações, essa tática tende a ser eficaz, pois o governo anterior jamais fez uma defesa veemente dos processos de privatizações, como se estes fossem um mal menor, em todo o caso um mal. Não se diz que a privatização da Telebrás tornou possível a todos os cidadãos “deste país”, hoje, ter um telefone celular. Antes, era um objeto de luxo, das elites. Tampouco se fala nos ganhos enormes em produtividade, modernização e competitividade dos setores de siderurgia, mineração e aviação. A opinião pública não foi suficientemente informada (e formada) dos benefícios das privatizações.

Os comportamentos destemperados foram protagonizados por Ciro Gomes. Depois de se ter aliado aos homens da cueca no Ceará, ele vem colocar-se como arauto da moralidade, como se puro fosse. O seu comportamento de oligarca de Sobral lhe serve paradoxalmente para criticar as oligarquias brasileiras. Entretanto, tal comportamento pode apresentar bons efeitos eleitorais por ter como alvo os tucanos, tendo ele sido um membro do PSDB, pelo qual chegou a ser ministro. A tarefa que lhe foi designada é propagar: “São todos iguais, fiquem, portanto, com o homem do povo!”

As atitudes autoritárias estão representadas pelo ministro Tarso Genro, que se apressou a considerar “fascistas” as declarações de Alckmin no debate. “Fascista”, por definição, é todo aquele que ousa criticar o PT. “Fascista” é quem não segue o “petistamente correto”. Tal discurso revela que Lula teria acusado recepção do novo estilo adotado por Alckmin. As declarações do ministro devem ser lidas como um sintoma: o de que os tucanos utilizaram uma estratégia que eles não esperavam. Foram “politicamente incorretos”. Surge, mais uma vez, o viés autoritário do PT, que se esconde sob o véu de uma acusação de autoritarismo ao adversário.

As atitudes autoritárias encontram ainda respaldo em posições do MST e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) visando a radicalizar o processo político. Segundo eles, o segundo turno exibiria a “luta de classes” em ação, reavivando a comunhão ideológica com o PT e o PSOL. Esses “movimentos” temem, acima de tudo, a vitória de Alckmin, pois este fecharia as torneiras do seu financiamento oficial e não teria leniência com as invasões. O alvo, agora, é um eleitorado comum a toda a esquerda autoritária, seja ela representada pelo PT, pelo PSOL, pela CUT, pelo MST, pelo MLST, pelo MPA ou pelas Pastorais da Igreja. Eleitoralmente, trata-se de capturar os votos dos partidários de Heloísa Helena e Cristovam Buarque, principalmente da primeira. Sigam o “petistamente correto”, pois o caminho da salvação lhes estará assegurado!

Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS. E-mail: denisrosenfield@terra.com.br
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Offline Alenônimo

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #1 Online: 17 de Outubro de 2006, 20:23:37 »
Cuidado, hein? Os petistas vão chiar bastante com esse texto.
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Offline HSette

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #2 Online: 17 de Outubro de 2006, 20:58:58 »
Citar
As mentiras foram, sobretudo, protagonizadas por Marta Suplicy e pelo próprio Lula, segundo os quais Alckmin iria privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobrás.

Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85308.shtml

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu nesta terça-feira os resultados dos processos de privatização realizados durante o seu governo e afirmou não ser contra a privatização da Petrobras.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85308.shtml

Parece que há sérios problemas de comunicação entre o QG tucano-pefelista no Estadão, o Comando Central da Campanha, e os apoiadores (FHC incluso).  :histeria: :histeria: :histeria:

Será efeito da pesquisa IBOPE de hoje?

Lula: 60%
Alckmin: 40%

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Chaves

Offline Kao

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #3 Online: 17 de Outubro de 2006, 21:07:32 »
As privatizações do governo FHC realmente foram muito boas para a economia, a telefonia está muito bem, não existe mais plano de expansão e celular não é mais privilégio de ricos,  a Vale está bem melhor, as siderúrgicas também.

O que não quer dizer que Geraldo vai privatizar pois ele não é a mesma pessoa que FHC.


Citar
As mentiras foram, sobretudo, protagonizadas por Marta Suplicy e pelo próprio Lula, segundo os quais Alckmin iria privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobrás.

Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85308.shtml

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu nesta terça-feira os resultados dos processos de privatização realizados durante o seu governo e afirmou não ser contra a privatização da Petrobras.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85308.shtml

Parece que há sérios problemas de comunicação entre o QG tucano-pefelista no Estadão, o Comando Central da Campanha, e os apoiadores (FHC incluso). :histeria: :histeria: :histeria:

Será efeito da pesquisa IBOPE de hoje?

Lula: 60%
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Offline HSette

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #4 Online: 17 de Outubro de 2006, 21:18:31 »
Que não são a mesma pessoa, eu sei.
No entanto, representam a mesma aliança tucano-pefelista que faz seu décimo segundo aniversário de casamento.

De qualquer forma, esses desencontros nos pronunciamentos causam um estrago e tanto em qualquer campanha.
Acho que já há uma certa desorientação nas hostes alckimistas.
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Chaves

Offline Alenônimo

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #5 Online: 17 de Outubro de 2006, 22:09:12 »
As privatizações do governo FHC realmente foram muito boas para a economia, a telefonia está muito bem, não existe mais plano de expansão e celular não é mais privilégio de ricos,  a Vale está bem melhor, as siderúrgicas também.

O que não quer dizer que Geraldo vai privatizar pois ele não é a mesma pessoa que FHC.

É meio off, mas vou falar.

Eu estava conversando agora mesmo com o meu pai sobre privatizações. Ele estava me dizendo que os planos de expansão de telefones consistiam em ficar pagando carnês gigantes por 5 anos e esperar ainda mais dois anos após isso para se ter uma linha telefônica instalada. Sem contar o preço exorbitante que era antigamente ter uma linha!

Como é que tem gente que tem coragem de falar que privatização é ruim? Se não fosse pela privatização, quase ninguém tinha telefone! E todas as outras empresas públicas davam prejuízo ou eram ineficientes, incluíndo a Vale do Rio Doce, que precisava que o governo injetasse dinheiro quase todo mês nela para cobrir os rombos financeiros.

É essa mistura entre política e economia que segura esse país na merda. Governo não precisa deter empresa nenhuma. Governo tem é que fiscalizar as outras empresas. Eu apóio a privatização e vou votar no PSDB na esperança que continuem privatizando.

Essa de "tirar as empresas do povo" não cola, pois uma empresa de telefonia que levava quase 10 anos para instalar um telefone não é do povo nem aqui e nem na puta que pariu.
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Offline Dbohr

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #6 Online: 17 de Outubro de 2006, 22:14:00 »
O que eu acho profundamente irônico é o Alckmin se dobrar de costas dizendo que não vai privatizar, etc. Acho que se consta no programa do PSDB, ele deve dizer que consta. Se ele é contra, que diga: sou contra, por causa disso, disso e daquilo.

Está faltando franqueza na política. Aliás, faltando, não, porque nunca houve franqueza. O que o político fala não se escreve.

E só para constar: não sou contra a privatização por princípio. Mas discordo de como o processo de algumas privatizações foi conduzido no último governo.

Offline HSette

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #7 Online: 17 de Outubro de 2006, 22:16:06 »
Alenônimo, há casos e casos.

Privatização não deve ser tomada como panacéia.

Eu também concordo que o Estado deve deixar diversos setores em que atualmente atua a cargo da inciativa privada.
Porém, em outros, e dependendo do momento, a intervenção estatal é necessária.

O caso da telefonia é típico. Seguindo seu raciocínio, se o Estado não tivesse feito os investimentos iniciais em infra-estrutura, nem telefonia nós teríamos. No momento adequado, transfere-se a gestão à iniciativa privada, que inegavelmente tem mais flexibilidade e maior capacidade de investimentos, do ponto de vista da eficiência e lucratividade.
« Última modificação: 17 de Outubro de 2006, 22:18:27 por HSette »
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Chaves

Offline Südenbauer

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #8 Online: 18 de Outubro de 2006, 00:48:12 »
Eu gostei da opinião do Dono da Verdade em outro tópico sobre o assunto:

Em relação às privatizações, sou a favor de se privatizar tudo o que possa depois ter concorrência.

Se for porém para escolher entre um monopólio privado e um estatal, sem pensar duas vezes é preferível o estatal, pois a função primordial da empresa não seria ter o maior lucro possível, mais oferecer os bens e serviços a melhores preços (teoricamente).

Em suma, sou a favor da privatização de tudo o que não se enquadrar nos seguintes parâmetros:

1- Devido à própria estrutura do bem ou serviço a ser produzido, ou à magnitude do capital necessário para o empreendimento, o mercado dever ser necessariamente monopolista ou oligopolista.

2- Bens vitais ou essenciais (água, por exemplo), ou estratégicos (urânio, por exemplo).

A maioria desses bens também não são "concorrenciáveis" (não dá para ter várias torneiras em casa, uma de cada companhia, para escolher a mais barata ou a melhor; e nem dá para adiar o consumo ou substituir água por alguma outra coisa se não quiser ou poder comprar).


3- Bens ou serviços que são direitos básicos do cidadão (saúde, educação, previdência) ou essenciais ao desenvolvimento do país (Idem).

Eriol

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #9 Online: 18 de Outubro de 2006, 03:41:50 »
Jornal O Sul: O senhor pretende dar continuidade a política de privatizações que começou no governo Fernando Henrique?

Alckmin: Sim.

http://www.olivio13.com.br/img/galeria/262_privatiza2.jpg

ehem...

http://ptlhando.blogspot.com/

Offline Alenônimo

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #10 Online: 18 de Outubro de 2006, 04:24:35 »
Por mim, é até melhor que ele privatize. Qual é o problema exatamente?
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Offline HSette

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #11 Online: 18 de Outubro de 2006, 06:45:02 »
Por mim, é até melhor que ele privatize. Qual é o problema exatamente?

O problema é a coerência interna da campanha.
O candidato diz uma coisa; um apoiador diz outra, o comando desmente o segundo, o apoiador desmente o comando, o candidato tenta consertar o mal feito... e por aí afora.

Para a campanha, isso é péssimo. :no:

A tempo, FHC divulgou nota dizendo que se expressou mal. Segundo ele, é um cacoete de linguagem.  :histeria:
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Chaves

Offline Südenbauer

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #12 Online: 18 de Outubro de 2006, 22:18:57 »
A tempo, FHC divulgou nota dizendo que se expressou mal. Segundo ele, é um cacoete de linguagem. :histeria:
Mas é.

Offline HSette

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #13 Online: 18 de Outubro de 2006, 23:06:28 »
A tempo, FHC divulgou nota dizendo que se expressou mal. Segundo ele, é um cacoete de linguagem. :histeria:
Mas é.

Ah, tá bom... :erm2:
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Offline Dodo

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Re: O Petistamente correto.
« Resposta #14 Online: 18 de Outubro de 2006, 23:21:49 »
Esses dias eu fiquei abismado com o seguinte argumento de um eleitor do Alckmin:

"O Lula foi incompetente até para roubar, tem mesmo é que sair."

Não são apenas os petistas que exageram, os adversários também cometem suas gafes.
Essa frase foi dita, com certas variações, por diversas pessoas com a quais eu trabalho.
Até o candidato Alckmin disse uma frase dúbia ao ser questionado sobre supostos escandalos na época do FHC:

"O Lula teve quatro anos para investigar, porque não investigou?."

Não seria mais correto ter negado tudo energicamente?

"Nunca houve corrupção do governo FHC."

No meu ponto de vista o PSDB esta perdido, tiveram a chance de tirar o Lula e não tiraram, preferiram fazer acordos e agora estão com risco de perder a eleição. O Lula entregou meia dúzia de cabeças, as CPI se deram por satisfeitas, os envolvidos também, afinal nenhum vai pra cadeia, agora o PSDB vem falar no "governo mais corrupto de toda a história."
Poxa, eu que votei no Lula, achei que tinha de sair um impeachment, e a própria oposição vem com o fato de que ele seria julgado pelas urnas. Agora sei porque o Lula entregou a cabeça dos amigos rapidinho.. com inimigos desses, quem precisa de amigos???
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

 

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