Sou a favor de ambas desde que exercidas com plena e total consciência do paciente. Em caso contrário, deveria caber somente à equipe médica e não à família a decisão sobre o tipo de tratamento a ser adotado. A família não é dona da vida do paciente e muito menos possui condição técnica ou psicológica para decidir algo desta magnitude. O médico está muito mais apto a tomar uma decisão fria e racional do que parentes ou cônjuges histéricos.
Não é agradável ver um ente querido entubado em um leito de hospital, mas prefiro conviver com isto do que ficar com o dúvida irreversível de que nem tudo tenha sido feito pela preservação da vida.
"A família não é dona da vida do paciente e muito menos possui condição técnica ou psicológica para decidir algo desta magnitude"
Creio que nem uma equipe médica seja dona da vida de um paciente.
Uma equipe médica não possui cura para uma determinada doença nos dias de hoje, mas não se sabe como a ciencia irá progredir.
Eu concordo que seja um absurdo não poder escolher como morrer e o estado determina isso, determina que a morte de um individuo deva ser de forma natural. Se um médico diz que um paciente deva morrer isso seria homicidio, não? E se o paciente pede para morrer, seria suicidio. Não sei ao certo, mas atentar contra a propria vida é crime, mas quais sao as consequencias?!
"desde que a família ou o paciente concorde com a decisão, que deve constar no prontuário médico."
Eu concordo plenamente e já dei orientação a minha família nesse sentido de procederem à eutanásia no caso de um dia eu ficar num estado vegetativo ou mesmo em estado terminal. E faço isto sem culpa a um familiar se for preciso (e se ele concordar claro!) e escolher morrer de maneira digna.
O que seria morrer de maneira digna??? Morrer na esperança de viver (fora de um quarto de hospital, etc) não é morrer com dignidade?
Se um condenado a pena de morte, por determinação do estado, poderia solicitar a eutanásia como opção?
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Isso nao faria muita diferença, já que o fim dele é o mesmo. De qualquer forma, creio que um criminoso em fase terminal seria absolvido para aproveitar seus ultimos dias de vida, se ele nao representasse risco pra sociedade.