Acredito que seja possível a existência de uma inteligência superior.
Não vejo porque "não existir".
O problema todo é que quando falamos em Deus, costumamos associá-lo a uma religião, e com isso atribuir características a ele tais como amor, justiça, ira, misericórdia, etc, etc que não correspondem a realidade.
Pode existir um Deus sim, mas o fato é que ele não tem nenhuma associação com o que as religiões pelo mundo falam sobre ele.
Não existe misericórdia, justiça ou amor por parte desse suposto Criador.
A própria história e os acontecimentos do dia a dia demonstram isso claramente.
Particularmente acredito que se existe, de fato, um “DEUS”, este não dá a mínima e nem está por conta de satisfazer aos caprichos de uma reles criatura em um minúsculo planeta deste vasto universo.
Esse Deus (se existe) pode ter lá seus planos, mas não parece de forma alguma nos beneficiar, o que então torna sua existência irrelevante para nós.
Se algum dia conseguirem “provar” que existe um “criador”, minha reação será de espanto e curiosidade, mas mesmo assim continuarei pensando: “Será”?
Gosto muito de um pensamento que meu amigo “André D. Cancian” colocou em seu livro: Ateísmo e liberdade”.
“Onde existe dúvida, existe liberdade”.
Não gosto muito de ter uma idéia definida sobre a existência ou não de Deus, pois a certeza de algo implica no fim de nossas pesquisas, e sem mais pesquisas, não poderíamos saber se nossas conclusões estão certas ou erradas.
Ficaríamos “presos”, impedidos de continuar a raciocinar...
Respondendo a questão colocada.
Se formos tomar como referencial nossas vidas, eu ficaria com a opção número "2".
Tópico: O problema do mal (Lida 2933 vezes)