Tópico: Congresso quer reajuste salarial

[Dbohr]

Bom, eu concordo com você

Só acho que seria interessante cobrir o maior número de atividades possíveis! Ensinar ética e moralidade aos nossos filhos e puxar a perna dos políticos, por que não? Uma coisa complementa a outra.

[Siegfried]

Bom, eu concordo com você

Só acho que seria interessante cobrir o maior número de atividades possíveis! Ensinar ética e moralidade aos nossos filhos e puxar a perna dos políticos, por que não? Uma coisa complementa a outra.

Exato!
E pode existir até certa diversão em puxar a perna dos políticos!

[Dbohr]

Escrevi para alguns Deputados sobre o assunto do aumento. A Assessora de um deles, Dep. Chico Alencar (PSOL-RJ) me retornou:

Caro Daniel,
 O deputado Chico Alencar e a bancada do PSOL, juntamente com outros deputados, assim como a senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) e os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Jefferson Peres (PDT-AM), não aceitam essa idéia de aumentar a remuneração dos parlamentares em 91% . Eles estão empenhados em exigir austeridade e transparência dos três poderes, combatendo também os abusos no judiciário e nos tribunais de contas. Para eles, os reajustes devem se limitar à reposição das perdas inflacionárias ou basear-se na média do concedido aos servidores públicos. O grupo também fará propostas aos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros, no sentido de cortar os gastos desnecessários nas duas casas.
Atenciosamente,
Socorro Neiva/assessoria

É pouco, mas é um bom começo...

[danieli]

São minorias né?!

[Rodion]

são, podem se dar ao luxo de protestarem contra o aumento de salários. sabem que, a despeito deles, o salário sobe do mesmo jeito.

[Skorpios]

CÂMARA RETIRA DA PAUTA PROJETO SOBRE AUMENTOS PARA O JUDICIÁRIO
Devido à repercussão negativa das propostas de reajuste para membros do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça .

A repercussão negativa das propostas de aumentar os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e criar um jetom para os integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) levou ao cancelamento da reunião marcada para esta terça (28) da presidente do Supremo, ministra Ellen Gracie, com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB/SP), e líderes partidários.

Os dois projetos e o que cria cargos também para o STF foram retirados nesta segunda (27) da pauta da Câmara prevista para esta semana.

A própria ministra pediu a Rebelo o cancelamento da reunião que ela mesma havia solicitado com o objetivo de defender junto aos líderes a aprovação de alguns projetos de interesse do Judiciário que esperam votação na Câmara. Os projetos que tratam de questões processuais foram mantidos na pauta do plenário.

Essa seria a segunda vez que a presidente do Supremo se reuniria com os líderes partidários na Câmara. No início de setembro, ela participou da reunião para pedir a aprovação de projetos de interesse do Judiciário.

O resultado foi a aprovação na mesma semana de projetos de reestruturação de carreira do Judiciário que provocaram um impacto de cerca de R$ 5,1 bilhões aos cofres públicos com os aumentos salariais estabelecidos nas propostas.

O projeto que prevê o pagamento de jetons aos membros do CNJ e aos juízes auxiliares beneficia diretamente a ministra. Pela proposta, Ellen Gracie e os 14 integrantes do CNJ terão um aumento em mais de R$ 5 mil em seus salários.
 
Caso o jetom seja criado, os conselheiros vão receber acima do teto salarial. O salário de Ellen Gracie poderá subir dos atuais R$ 24,5 mil para R$ 30,3 mil e os salários dos outros 14 integrantes do CNJ deverão passar de R$ 23,2 mil para R$ 28,8 mil.

O outro projeto aumenta o salário dos ministros do Supremo dos atuais R$ 24,5 mil para R$ 25,7 mil e provoca aumento salarial em cascata para todo o Judiciário e, caso seja aprovado, provocará um impacto anual de cerca de R$ 100 milhões com os reajustes dos magistrados.

Com o cancelamento da reunião com a ministra, os líderes partidários deverão se encontrar com lideranças do governo na Câmara amanhã para discutir a pauta.

Ficaram mantidos os projetos que disciplina a edição, a revisão e o cancelamento das chamadas súmulas vinculantes (as decisões tomadas pelos tribunais superiores que devem ser seguidas por todo o Judiciário); que permite recurso extraordinário ao Supremo apenas nos casos de repercussão geral e o que trata de mandados de segurança coletivos.

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1365696-5601-4273,00.html