Um problema é que debater contra criacionistas ao vivo é bem mais complicado do que estar do lado deles, ou que fazer isso via internet. Ao menos no caso de um debate do Michael Shermer contra o Kent Hovind, analisando sob o aspecto de melhor desempenho apenas, não de validade dos argumentos, consideraria que o Hovind ganhou, e que o Shermer se saiu bastante mal.
De um lado só se precisa soltar umas falácias e alegações sacanas, "mas não existem formas transicionais", algo fácil de engolir, e coisas do tipo, do outro tem que se por uma explicação científica mais elaborada, mais abstrata, mais difícil de ser absorvida, que depois pode ir por água a baixo com outra distorção ou até mesmo piadinhas. Em texto (ou, com a combinação de texto e imagem, principalmente), se tem tempo de criar algo que seja ou mais sintético e ainda assim completo, ou menos vulnerável a "one liners" espertinhas.