Apesar de se tratar de questão religiosa, criei o tópico nesta área em questão de se tratar do valor da religião na sociedade.
Até onde a fé deveria de ser aceita pela sociedade, em termos legais e morais?
Ela não só a aceita porque hoje a sociedade na maioria é influenciada pela fé?
Será que, caso não tivessemos tido aulas de religião ou coisas parecidas, tivessemos crescido em um meio totalmente contra preconceitos irracionais, e hoje vissemos as religiões, não notariamos algo diferente, ela como uma simples materialização da ignorância humana, algo totalmente estúpido?
Será que na verdade declarar "preconceito contra religiosos" não é uma alegação falsa, já que se sab que tais praticam religião, e na verdade é uma demonstração de que a religiosidade é errada?
Para que serve a religião, a não ser influênciar pessoas com dogmas ilógicos por cultura? O preconceito em todos os aspectos, desde nossas ações mais simples até algo complexo como a medicina, não é simplesmente errado? Não devemos concluir por nós mesmos o que é o certo, ao invéz de seguir dogmas, falsos por não terem méritos a serem dogmas? Um simples meio de dividir as pessoas, e forçar pessoas boas a fazerem ações erradas?
Será que os beneficios da religião são reais? O efeito placebo que gera não pode ser substituído? A crença do motivo para viver, por ser uma crença não é viver em uma mentira, tornando na verdade o mesmo que dizer que um bêbado é mais feliz que um sóbrio?
Será que o pensamento de vida após a morte, além da demonstração da arrogância do ser humano em achar que o universo inteiro deve seguir regras que o faça feliz, na verdade não aumenta a taxa de homicídeo segundo alguns dados apontam?
Será que "liberdade religiosa" pode ocorrer? Será que se pode ter uma constituição que possua valor perante a liberdade de acreditar no que quiser, incluindo que certas regras são superiores as leis por virem de divindades? Será que a liberdade de pensamento de "educar" (se tratando de religião, leia-se "descer goela abaixo") sua religião para seus filhos não prova que a liberdade de pensamento inclui a liberdade de pensamento de pensar que a liberdade de pensamento não é algo com tanto valor? Será que pode haver "liberdade religiosa" quando as religiões são contra tal pensamento, seja pela força ou pelo medo fundamentados em superstições? Será que permitir a liberdade religiosa, não crima um dilema sobre poder acreditar em algo superior a constituição? Ao final, será que podem haver leis sobre a religião que não se contradizam no final das contas?
Lembrem-se do que digo:
Quando um crime se baseia na religião, na crença, na superstição, ele tem um tratamente especial na justiça.
Um dia ainda haverá um golpe, um golpe contra a religião, onde descrentes contra a crença criarão uma religião, uma religião, baseada em outras religiões, e que retirará tudo de ruim ou relativo que estas declaram como dogmas, e farão suas ações baseadas nela. Assim, conseguirão provar o mal de permitir a crença simplesmente usando-o, fundamentando-se aos mesmos argumentos do mal da religião de hoje, só que forçará a sociedade a vê-lo.
“Sempre que a moralidade baseia-se na teologia, sempre que o correto torna-se dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas.”
Ludwig Feuerbach