Falando da experiência da minha amiga.
Ela é uma pessoa comum, com crenças comuns e conhecimentos comuns. Não conhece medicina, não tem intimidade com o ceticismo e certamente não deve fazer idéia do que significa peseudociência, se é que já escutou essa palavra.
É como eu acredito que são a maioria das pessoas.
Então, minha amiga que ignora certos conhecimentos, vai ao médico, sai com uma receita não mão, entra numa farmácia homeopática (elas existem aos montes) compra o remédinho e vai para casa.
Algo acontece, que certamente foi o placebo, mas os sintomas desaparecem... puxa - ela pensa - que remedinho fantástico e melhor, natural... sem efeitos colaterais!
O que há aqui: crença? Não... a experiência da minha amiga está fundada em "fatos", confirmada pela experiência, mas a culpa de pensar assim não é dela. Já o ginecologista que ficou anos sentado num banco de escola e tem a obrigação de fazer o seu trabalho, acaba de criar mais uma crença infundada. E certamente várias delas, diariamente.
O problema não está nas pessoas comuns, desinformadas, mas nesses embusteiros que existem por trás de diplomas. E nada é feito. Os governos implantam a pseudociência nos serviços públicos.
Que culpa as pessoas comuns, que se formaram em outras áreas completamente diferentes, têm de acreditar que os esses "médicos" (que são muitos) sabem o que estão fazendo?