Sim sim, eu li a respeito logo depois que postei pois vi sua resposta.
Entao, eu nao estou defendendo o filme em si (apesar de achar os efeitos bons), também disse que tinha bobagens no filme.
A minha defesa aqui é mais em cima da MQ, para mim, querendo ou não, não me importa que o filme tenha sido feito com atores que são "loucos", porem não fosse o filme eu não teria adquirido a vontade de buscar mais conhecimento em relação a MQ.
Eu apenas criei a resposta para mostrar a pessoas que pensam como o rapaz que disse "Isso não é ciência, é superstição. Puro Desserviço" que não fosse a física quântica não teríamos hoje certos produtos usados no dia-a-dia e que apesar das diversas PROBABILIDADES é considerada uma ciência para diversas pessoas, entre essas pessoas que são totalmente geniais, como o caso de Albert Einstei que lutou até o fim da sua vida, em vão, para unir a MQ as outras ciências.
O problema do filme na realidade ocorre quando as pessoas simplesmente aceitam a idéia que querem passar sem ao menos buscar algo mais a respeito do assunto.
Sobre o "Guia cético", achei muito bom o interesse do autor em questionar e buscar respostas que mostrem o que está errado no filme e nos atores que fazem parte dele porém o mesmo autor também cometeu erros em explicar algo com sua opinião própria quando o mesmo pode ser explicado por outra ciência como a psicologia. Vou dar um exemplo:
Quando fala da mulher que diz o seguinte: "Esta câmera está vendo muito mais ao meu redor... do que há aqui... porque ela não faz objeções e nem julgamentos. O único filme que está sendo exibido no cérebro é o que temos a habilidade de ver. Assim, será possível que nossos olhos, nossas câmeras, veja mais do que nosso cérebro tenha habilidade de ver, de conscientemente projetar?"
Logo o autor diz: "Aqui Ramtha, o espírito lemuriano canalizado pela médium, afirma que um equipamento eletrônico pode ver mais do que um homem porque não é capaz de julgar aquilo que vê. Isso é mais ou menos como dizer que os homens daltônicos escolhem ver menos cores (ou que tem alguma objeção ao amplo espectro de tons de rosa, por exemplo).
Ramtha não diz o que há mais para ser visto por nosso cérebro pré-conceituoso mas considerando que estamos diante de uma mulher cujo sotaque vem de um atlante-americano hospedado em seu corpo, podemos supor que se trata de algo espiritual. Neste caso estamos fora do domínio da ciência."
Esse é um erro que não pode ser cometido quando se está tentando provar algo errado mas se acaba entrando em uma opinião própria a respeito de algo que ele (o autor) não crê.
Nesse caso o que a mulher quis dizer é algo que a psicologia trata como "Baixa Inibição Latente". Ela usou a camera como expectador (que no caso seria um paciente com baixa inibicao latente), sendo assim realmente a camêra enxerga mais do que a maioria de nós vemos. isso é algo que pode acontecer com qualquer um. Inibição latente nada mais é do que uma função do cérebro separar o que é importante ser notado, daquilo que não é, uma função extremamente importante pois caso ocorra com pessoas com QI baixo certamente levará a pessoa a loucura ou retardamento mental.
A questão é: Ou você assiste o filme como um exemplo simples de se entender um pouco a respeito da quantica ou você assiste o filme como sendo uma auto-ajuda. Se analisarmos pelo modo crítico ele nos induz a buscar informações ciêntificas, se analisarmos pelo lado da autoajuda nos faz acreditar que o mundo reage da maneira que o criamos (não estou falando no modo quantico de influencia sobre materia).
Abraços