Economicamente falando, IR é o imposto mais adequado (justo). Impostos sobre varejo (ICMS, por exemplo), tendem a penalizar mais os pobres que os ricos, porque esses usam menos de sua renda para consumir que os primeiros.
O problema é que, no BR, como temos pouca gente com renda, o nível de tributação pelo IR, mesmo quando somamos pessoas físicas e jurídicas é baixo. Além disso, a capacidade de fiscalização do governo é baixa (um grande estado americano, tipo Califórnia, há mais fiscais federais do IR que a Receita Federal no BR todo).
O sistema ideal, em minha opinião:
a) nenhum encargo social sobre folha de pagto. Funcionários deveriam reter um % "x" de seus salário para uma previdência pública capitalizada.
b) IVA, aplicado somente na ponta (consumidor), calculado por fora (e não por dentro, como o ICM) e com preço destacado em nota e cupom fiscal. Deveria haver uma alíquota federal, uma estadual e outra federal;
c) Imposto de Renda progressivo, REALMENTE PROPORCIONAL À RENDA, inclusive - e principalmente - imposto sobre heranças (todo país civilizado tem). O imposto de Renda das PJ deveria ser maior que hoje (no BR é bem baixo). Também com alíquotas federais, estaduais e municipais.
d) Taxas sobre importação (alguns produtos).
E só. Nenhum tipo de imposto, taxa ou contribuição a mais.
Destinações:
Saúde pública;
Ensino público (somente até o segundo grau; o superior deve ser pago);
Financiamento público de bolsas para estudantes que queiram cursar universidade. Com carência de 5 anos (pós formatura) e taxas equivalente à TJLP;
Defesa;
Custeio da Máquina;
Reservas técnicas (cobertura de defasagem da previdência, superávit primário);
Investimentos de infra-estrutura.
Jrs e amortização de dívida pública.
Claro, nesse modelo, o problema da previdência está sanado. O país é meu, faço (e sonho) como quero
