Autor Tópico: Posso alegar inocencia geneticamente ?  (Lida 5893 vezes)

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #50 Online: 15 de Janeiro de 2007, 05:54:13 »
Parece aqueles casos praticamente indecifráveis do seriado Monk. :lol:
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Offline Alegra

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #51 Online: 15 de Janeiro de 2007, 12:20:46 »
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É muito estranho. Ele dar carona para alguém armado, que cometeu latrocínio e deixou tudo em seu carro

Bem, até aqui é compreensível...o cara não ía pedir carona com a arma em punho necessariamente...a arma podia estar escondida. Ele também até então não sabia que o cara tinha cometido latrocínio... e podia não ter notado que o cara havia deixado coisas no carro, isso acontece...

O colega do meu amigo está desaparecido e ele nem pode provar que ele existe pois foi uma carona em uma viagem de estrada.

Ele deu carona para alguém que era até então desconhecido, ou, como você pareceu sugerir pelo termo "colega", alguém que conhecesse anteriormente, e que agora está desaparecido?

Isso aqui eu também já havia notado e é muito estranho...afinal seu amigo conhecia o cara ou não?? Se conhecia fica mais fácil dele fazer um retrato falado do fulano......
Muito estranho....
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Fabi

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #52 Online: 15 de Janeiro de 2007, 15:08:06 »
Parece aqueles casos praticamente indecifráveis do seriado Monk. :lol:
É um caso para o Gil Grissom do CSI. :histeria:

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #53 Online: 15 de Janeiro de 2007, 17:03:30 »
Nestes casos, sem testemunhas oculares, tudo irá depender de perícias. Este argumento da genética jamais irá colar para o magistrado, é uma testado de culpa. Quanto ao desconhecimento da lei, isso não é possível. Art 3o da Lei de Introdução ao Código Civil - "Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece". Penalmente falando há algumas diferenças. O desconhecimento da lei poderia entrar mais ou menos na falta de potencial consciência da ilicitude, como excludente da culpabilidade. Contudo, é óbvio que o seu amigo sabia que latrocínio (roubo com resultado morte) é uma conduta ilícita e não há nenhuma circunstância que pudesse levar ele em erro invencível, o que configuraria o erro de proibição. Qualquer um na situação dele sabe disso, logo não tem como ele argumentar por aí.

O único jeito é no mérito, pela falta de provas conclusivas. Se não houverem digitais e ficar provado que ele não atirou (laudo sobre a pólvora nas mãos), ele será absolvido.

"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #54 Online: 15 de Janeiro de 2007, 17:11:07 »
Já que não se pode provar a sua inocencia em nenhuma hipotese, a não ser que eu encontrasse o cara que matou, eu pensei se poderia alegar os motivos do topico e tentar desesperadamente pelo menos diminuir a pena do amigo.
Foi apenas uma ideia que eu tive mas não entendo nada de leis mas como já vi coisas absurdas em tribunais, até depoimentos de espiritos passarem e inocentarem pessoas…
Isso seria confessar o crime.

Lembro-me de um estagiário que veio todo feliz me mostrar sua argumentação. Depois de defender com tudo o que tinha que o réu não praticou o crime, e depois de arranjar álibis, ele fez um pedido alternativo para que, se não fosse considerada a negativa de autoria, que se considerasse, então a legítima defesa. Muito tonto.

Eu não acho que ele tenha feito errado não. ALiás, aqui na OAB-PR, se você quiser passar no exame, tem que esgotar as teses preliminares e de mérito. Assim, sempre sobra alguma coisa, como "se sobreviver a condenação, embora não se acredite, alternativamente, requer seja reconhecida a atenuante da confissão". Por mais que esteja escancarado outras teses como prescrição, decadência, negativa de autoria, falta de provas etc, tem que pedir.

Não acho que isso seja atestado de culpa, tem é que tentar tudo pelo cliente. Embora saibamos que coisas gritantes, como uma prescrição deva ser reconhecida, vai que o idiota do magistrado não faz? Se pelo menos reconhecer uma atenuante a pena diminui, talvez daí substitua a pena etc. Cada caso é um caso. Não dá para confiar assim tanto que o Tribunal de Justiça ou órgão equivalente não irá fazer merda. E até conseguir uma decisão em sede de revisão criminal, o cliente já amargou alguns anos na cadeia. Se bem que estas argumentações alternativas, são sempre mais referentes ao mérito e não as preliminares, que normalmente são reconhecidas. Agora, teses como legítima defesa, éstado de necessidade etc, nem sempre são tão claras. Por isso pede-se alternativamente qualquer coisa que ferre menos o cliente. Eu penso assim pelo menos e aqui é praxe comum.
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Nigh†mare

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #55 Online: 15 de Janeiro de 2007, 18:20:10 »
Já que não se pode provar a sua inocencia em nenhuma hipotese, a não ser que eu encontrasse o cara que matou, eu pensei se poderia alegar os motivos do topico e tentar desesperadamente pelo menos diminuir a pena do amigo.
Foi apenas uma ideia que eu tive mas não entendo nada de leis mas como já vi coisas absurdas em tribunais, até depoimentos de espiritos passarem e inocentarem pessoas…
Isso seria confessar o crime.

Lembro-me de um estagiário que veio todo feliz me mostrar sua argumentação. Depois de defender com tudo o que tinha que o réu não praticou o crime, e depois de arranjar álibis, ele fez um pedido alternativo para que, se não fosse considerada a negativa de autoria, que se considerasse, então a legítima defesa. Muito tonto.
Eu não acho que ele tenha feito errado não. ALiás, aqui na OAB-PR, se você quiser passar no exame, tem que esgotar as teses preliminares e de mérito. Assim, sempre sobra alguma coisa, como "se sobreviver a condenação, embora não se acredite, alternativamente, requer seja reconhecida a atenuante da confissão". Por mais que esteja escancarado outras teses como prescrição, decadência, negativa de autoria, falta de provas etc, tem que pedir.

Não acho que isso seja atestado de culpa, tem é que tentar tudo pelo cliente. Embora saibamos que coisas gritantes, como uma prescrição deva ser reconhecida, vai que o idiota do magistrado não faz? Se pelo menos reconhecer uma atenuante a pena diminui, talvez daí substitua a pena etc. Cada caso é um caso. Não dá para confiar assim tanto que o Tribunal de Justiça ou órgão equivalente não irá fazer merda. E até conseguir uma decisão em sede de revisão criminal, o cliente já amargou alguns anos na cadeia. Se bem que estas argumentações alternativas, são sempre mais referentes ao mérito e não as preliminares, que normalmente são reconhecidas. Agora, teses como legítima defesa, éstado de necessidade etc, nem sempre são tão claras. Por isso pede-se alternativamente qualquer coisa que ferre menos o cliente. Eu penso assim pelo menos e aqui é praxe comum.
"Negativa de Autoria" e "Legítima Defesa" são teses incompatíveis.

Como você pode dizer "o réu não estava no lugar" e depois dizer que ele agiu em legítima defesa?

É assumir a culpa sim.

"O réu estava em outra cidade, nunca pegou num revólver, nunca viu a vítima mais gorda, não deu tiro algum" + "agiu em legítima defesa"?  :stunned:

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #56 Online: 15 de Janeiro de 2007, 18:23:30 »
Nestes casos, sem testemunhas oculares, tudo irá depender de perícias.

Pode ser, mas se fosse comigo, queria o Nightmare Calixto do meu lado :)
--
Si hemos de salvar o no,
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Fabi

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #57 Online: 15 de Janeiro de 2007, 23:13:38 »
"Negativa de Autoria" e "Legítima Defesa" são teses incompatíveis.

Como você pode dizer "o réu não estava no lugar" e depois dizer que ele agiu em legítima defesa?

É assumir a culpa sim.

"O réu estava em outra cidade, nunca pegou num revólver, nunca viu a vítima mais gorda, não deu tiro algum" + "agiu em legítima defesa"?  :stunned:
É verdade, se não fez nada não tem como agir em legítima defesa, é se confessar culpado fazendo isso numa situação dessas.

Offline Luis Dantas

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #58 Online: 15 de Janeiro de 2007, 23:18:08 »
Direito não funciona assim, pessoal (é uma das razões por que não simpatizo muito com a área).  Mas gosto pessoal à parte, dou razão ao Amon; não há nada de errado em ser realista a ponto de reconhecer que réus nem sempre dizem a verdade e magistrados nem sempre tomam as decisões corretas.  E sim, se um advogado não consegue inocentar o seu cliente, é claro que a obrigação dele é tentar atenuar a pena.  Não quer dizer que ele achava o cliente inocente e depois mudou de idéia, e sim que ele reconhece que não pode fazer nada melhor.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Nigh†mare

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #59 Online: 16 de Janeiro de 2007, 02:02:44 »
Direito não funciona assim, pessoal (é uma das razões por que não simpatizo muito com a área).
Assim como?


Mas gosto pessoal à parte, dou razão ao Amon; não há nada de errado em ser realista a ponto de reconhecer que réus nem sempre dizem a verdade e magistrados nem sempre tomam as decisões corretas.  E sim, se um advogado não consegue inocentar o seu cliente, é claro que a obrigação dele é tentar atenuar a pena.  Não quer dizer que ele achava o cliente inocente e depois mudou de idéia, e sim que ele reconhece que não pode fazer nada melhor.
Há caminhos e caminhos.

Não se pode alegar legítima defesa e negar a autoria ao mesmo tempo, como sugeriu o Amon. Como é? "Meu cliente não estava no país e nunca cruzou com o réu" + "meu cliente agiu em legítima defesa": ou uma, ou outra.

Apelar para todas as vias nem sempre é o melhor caminho, e, no caso mostrado, o efeito é contrário: é dizer ao juiz que você, como advogado, está agindo de má-fé e sabe que seu cliente é culpado.

Não percebeu a contradição?

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #60 Online: 16 de Janeiro de 2007, 09:16:12 »
Direito não funciona assim, pessoal (é uma das razões por que não simpatizo muito com a área).
Assim como?


Mas gosto pessoal à parte, dou razão ao Amon; não há nada de errado em ser realista a ponto de reconhecer que réus nem sempre dizem a verdade e magistrados nem sempre tomam as decisões corretas.  E sim, se um advogado não consegue inocentar o seu cliente, é claro que a obrigação dele é tentar atenuar a pena.  Não quer dizer que ele achava o cliente inocente e depois mudou de idéia, e sim que ele reconhece que não pode fazer nada melhor.
Há caminhos e caminhos.

Não se pode alegar legítima defesa e negar a autoria ao mesmo tempo, como sugeriu o Amon. Como é? "Meu cliente não estava no país e nunca cruzou com o réu" + "meu cliente agiu em legítima defesa": ou uma, ou outra.

Apelar para todas as vias nem sempre é o melhor caminho, e, no caso mostrado, o efeito é contrário: é dizer ao juiz que você, como advogado, está agindo de má-fé e sabe que seu cliente é culpado.

Não percebeu a contradição?

Eu sei que são antagônicas Nigthmare. Mas até o magistrado já está careca de ver isso. No caso que você citou, de o sujeito nem mesmo estar por perto e ter provas robustas disso, que durante o delito ocorrido no Brasil, ele estava na China, por exemplo, eu concordo com você. Mas não tinha imaginado desta forma, mas sim nos casos mais comuns em que o sujeito está envolvido no caso, no local do crime etc, e tudo leva a crer ser ele, como neste caso apresentado pelo colega.

Aqui neste caso, digamos que ele de fato seja inocente. A tese da negativa de autoria cabe muito bem, afinal ele não atirou, não presenciou crime algum, mas foi pego com o objeto do roubo e com a arma do crime em seu carro. Digamos que ele fosse menor de 21 anos, tivesse passado ilibado, ou quaquer outra coisa mais. Não vejo por que você não sustentar a tese da não autoria e alternativamente, caso o magistrado não entenda assim, ao menos pleitear as atenuantes para reduzir a pena.

Dependendo do caso da para sustentar sim a negativa de autoria com a legítima defesa. Vamos dar um exemplo idiota e extravagante típico dos manuais. Digamos que o sujeito A resolva matar B, mas não manifesta isso. B não reage, já que não sabe da intenção de A, mas quando A vai esfaqueá-lo de surpresa, este tropeça e cai em alguma estaca no chão e morre, por exemplo. Tem três testemunhas. Uma idiota, vendo a cena, tem a impressão que B fez A tropeçar de propósito para cair nas estacas, uma vez que não notou que A estava com uma faca (seria homicídio doloso). As outras duas não tiveram a mesma impressão, uma viu a faca, e não acha que A tenha deliberadamente derrubado B (legítima defesa), apenas desviou a agressão, e a outra simplesmente não reconhece B como sendo B, tendo plena certeza disso, mas não viu nem faca e nem pôde afirmar se um dos agentes fez o outro tropeçar ou não. Os outrois dois, reconhecem B, mas com muita dificuldade e deixam margem a dúvida.

Lembrando que quem está sendo processado é C, como se B fosse.

Ele não tem boas provas de que não estava no local, nem que estava, nem que não estava. Digamos que estava na sua casa sozinho, e não tem testemunhas para provar isso, apenas relatos dos vizinhos de quanto ele é bom e que ele sempre fica na casa a esta hora. Apenas um vizinho diz ter ouvido barulho na casa de C, ele acha que talvez ele tivesse na casa.

Neste caso dá para defender a tese da negativa de autoria, baseada, em uma testemunha e na dúvida das demais, além do vizinho que dá um indício. E, dá também para sustentar a tese da legítima defesa, com base no depoimento de uma testemunha e da simples impressão da outra que dá margem a dúvida. A faca é encontrada no chão, não dá para saber se caiu da cinta de B com a queda ou não.

As duas salvariam teu cliente, portanto, acho que vale a pena tentar.


Deve ter erro no meu problema, sempre tem coisa que a gente não vê, mas acho que deu para entender a minha idéia.
« Última modificação: 16 de Janeiro de 2007, 09:22:55 por Amon »
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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #61 Online: 16 de Janeiro de 2007, 09:24:07 »
Nestes casos, sem testemunhas oculares, tudo irá depender de perícias.

Pode ser, mas se fosse comigo, queria o Nightmare Calixto do meu lado :)

Ah sim, pelo pouco que falei com ele até hoje, parece ser muito bom.  :)
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Offline Alegra

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #62 Online: 16 de Janeiro de 2007, 12:59:25 »
Pô! Cadê o Cereal Killer ?????? sumiu o gajo.... :o
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Offline Luis Dantas

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #63 Online: 16 de Janeiro de 2007, 16:35:15 »
Direito não funciona assim, pessoal (é uma das razões por que não simpatizo muito com a área).
Assim como?

Com toda essa preocupação com a verdade dos fatos.  Nesse sentido é uma área relativamente prática; admite que é preciso chegar a conclusões e não cai tanto assim na tentação dos dilemas e indefinições intransponíveis que vivem seduzindo os filósofos.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #64 Online: 16 de Janeiro de 2007, 16:53:58 »
Eu sei que são antagônicas Nigthmare.

[...]

As duas salvariam teu cliente, portanto, acho que vale a pena tentar.
Concordo com tudo o que disse. Por isso eu disse que há caminhos e caminhos.

A parte que discordei foi com relação ao caso do estagiário que citei, ao qual você disse concordar com o caminho tomado por ele. Não podemos dar outro escudo nas mãos do cliente - só por ser mais uma via de defesa - e tomar dele a espada.

Direito é Interpretação, Argumentação e Reinterpretação. Interpretamos fatos, circunstâncias, valores e normas para compormos uma argumentação que será reinterpretada pelo julgador. Se a argumentação é precária, contraditória, a reinterpretação não terá compatibilidade com o que se quer.

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #65 Online: 19 de Janeiro de 2007, 09:06:04 »
Eu sei que são antagônicas Nigthmare.

[…]

As duas salvariam teu cliente, portanto, acho que vale a pena tentar.
Concordo com tudo o que disse. Por isso eu disse que há caminhos e caminhos.

A parte que discordei foi com relação ao caso do estagiário que citei, ao qual você disse concordar com o caminho tomado por ele. Não podemos dar outro escudo nas mãos do cliente - só por ser mais uma via de defesa - e tomar dele a espada.

Direito é Interpretação, Argumentação e Reinterpretação. Interpretamos fatos, circunstâncias, valores e normas para compormos uma argumentação que será reinterpretada pelo julgador. Se a argumentação é precária, contraditória, a reinterpretação não terá compatibilidade com o que se quer.

É que não sabia do caso concreto do estagiário. Não sabia que era tão berrante assim a negativa de autoria.
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rizk

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #66 Online: 19 de Janeiro de 2007, 19:32:09 »
Legal mesmo é o caso do cara que está sofrendo processo por roubo, usando como transporte o carro do próprio pai. Ele alega que estava zanzando com o carro, sofreu um seqüestro relâmpago e foi ameaçado pelos bandidos e não-sei-quê.
Agora, vai ver as 12 páginas da F.A. do cara e diz se ele convence.

Sem F.A. eu não acredito na inocência nem da minha mãe.

rizk

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #67 Online: 19 de Janeiro de 2007, 19:32:43 »
mas ow, continuo sem entender o que é o "geneticamente" do título.

Offline FZapp

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #68 Online: 20 de Janeiro de 2007, 12:56:14 »
Agora, vai ver as 12 páginas da F.A. do cara e diz se ele convence.

O que é F.A. ?
--
Si hemos de salvar o no,
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Tarcísio

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #69 Online: 20 de Janeiro de 2007, 14:14:33 »
Amon, sabe qie eu sou seu fã... mas não deu pra pegar o teu exemplo não.

"B fez A tropeçar de propósito para cair nas estacas"
"A tenha deliberadamente derrubado B"
Quem que caiu?!

Agora, vai ver as 12 páginas da F.A. do cara e diz se ele convence.

O que é F.A. ?

²

rizk

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #70 Online: 20 de Janeiro de 2007, 15:23:44 »
Folha de antecedente uai.

Cadê o dono do tópico? Que "geneticamente"?

Offline Alegra

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #71 Online: 20 de Janeiro de 2007, 16:28:51 »
 :stunned: Mais um tópico orfão de pai…
E eu aqui em pulgas de curiosidade....
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Offline Südenbauer

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #72 Online: 20 de Janeiro de 2007, 21:18:27 »
Seu amigo trabalhava em que antes de ser preso? Ele precisava de dinheiro para chegar ao ponto de cometer um latrocínio?

Onde foram encontrados, especificamente, a arma, a carteira e o cartão da vítima? Por que seu amigo estaria com os pertences? E outra, se foi homicídio acompanhado de roubo, por que seu amigo estaria com esses dois pertences que para ele nada servem ao invés do que foi roubado?

Offline Alegra

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #73 Online: 21 de Janeiro de 2007, 14:53:46 »
Seu amigo trabalhava em que antes de ser preso? Ele precisava de dinheiro para chegar ao ponto de cometer um latrocínio?

Onde foram encontrados, especificamente, a arma, a carteira e o cartão da vítima? Por que seu amigo estaria com os pertences? E outra, se foi homicídio acompanhado de roubo, por que seu amigo estaria com esses dois pertences que para ele nada servem ao invés do que foi roubado?

Pois é, pois é, pois é!! Principalmente aqui..."se foi homicídio acompanhado de roubo, por que seu amigo estaria com esses dois pertences que para ele nada servem ao invés do que foi roubado?"
Burrice talvez...
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Offline HSette

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Re: Posso alegar inocencia geneticamente ?
« Resposta #74 Online: 21 de Janeiro de 2007, 15:46:46 »
Folha de antecedente uai.

Cadê o dono do tópico? Que "geneticamente"?

Vai ver o Cereal foi inventar alguma história para o Meritíssimo e acabou em cana também, junto com o amigo.  :histeria:
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

 

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