A complexa e dinâmica interaçâo entre matéria e energia nos indica o seguinte cenário:
1)A proporçâo quantitativa entre matéria/energia tende sempre à prevalência de matéria sobre energia
Errado.
http://en.wikipedia.org/wiki/BaryogenesisExistem muito mais fótons (partículas de luz) do que bárions (partículas de matéria, formadores do núcleo dos átomos). Sua premissa não concorda com as observações.
Claro, estou falando aqui da energia radiante, mas temos que levar em conta também a energia cinética de cada partícula de matéria. O que só torna a premissa mais fraca.
2)Suponhamos que haja,por exemplo,2 unidades de matéria e 10 de energia no Universo;e que seja necessário necessário 2 unidades de energia para gerar 1 de matéria,e 1 unidade de matéria para gerar 2 de energia.
Os números não são bem esses. E=mc
2. Mas isso não vem ao caso.
Se o Estado inicial do Universo,posterior ao Big Bang, era proporcionalmente predominado por energia,como pressupôe a teoria evolucionista,
Errado duas vezes.
A Teoria Evolucionista (de Darwin) não diz
nada sobre o estado inicial do Universo. Ela fala sobre como as formas de vida evoluíram.
Segundo, imediatemente após o Big Bang, o Universo era dominado por matéria. As energias eram altíssimas, sim, mas por causa da temperatura e pressão elevadas. Tão elevadas, de fato, que a energia radiante não conseguia se desacoplar da matéria - foi preciso que o Universo se expandisse um bocado e esfriasse para que a energia radiante pudesse se desacoplar.
como também alguns modelos cosmogônicos,por conseguinte se fazia necessária uma transformaçâo massiva e gradativamente crescente de energia em matéria,de maneira que houvesse suficiente acumulaçâo de matéria de modo a equacionar a quantidade observável no Estado atual do Universo.
Foi o contrário.
O Universo esfriou um bocado, o plasma de quark-glúon passou por várias transições de fase para formar os bárions, para a luz se desacoplar, para os primeiros núcleos atômicos surgirem -- tudo isso porque a densidade de energia diminuía enquanto o Universo se expandia.
Nota-se,portanto,que a necessidade de uma quantidade maior de energia pura para se converter em matéria em relaçâo à quantidade de matéria para se converter em energia conduz à uma implicaçâo óbvia:A proporçâo de matéria em relaçâo à energia só descresce com o passar do tempo e com as transmutaçôes de modo que haja gradativamente mais energia dispersa do que concentraçôes específicas de massa.
Comparado com a época da bariogênese e da nucleossíntese a razão entre massa e energia hoje é
muito estável.
A teoria da Evoluçâo pressupôe uma proporçâo de matéria inferior à de energia com o passar do tempo,pois de organismos extremamente simples e de massa desprezível, teriam surgido organismos altamente complexos e massivos como o do ser humano;o que evidentemente contraria a evidência já que é frontalmente contrário à observaçâo geral do desenvolvimento do Universo,como visto acima.
Errado de novo.
Como expliquei, suas premissas estão completamente fora do que se observa. E de qualquer forma, o surgimento de estruturas complexas a partir de estruturas mais simples não têm nada de mágico ou milagroso. Basta observar, por exemplo, o crescimento de cristais. E mesmo assim, se você fizer as contas de entropia direitinho, verá que para cada aumento da ordenação, haverá um aumento maior ainda na entropia global.
Levando isso tudo em em consideraçâo,onde está a possibilidade FÍSICA de que a teoria de Darwin esteja correta?
Partir de premissas falsas e de uma incompreensão (ou distorção) dos princípios fundamentais da termodinâmica não vai convencer ninguém, exceto talvez quem não entenda desses assuntos e se deixe impressionar com retórica.