Autor Tópico: EQM  (Lida 8576 vezes)

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Offline Alexandre

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EQM
« Online: 31 de Janeiro de 2007, 00:14:57 »
Eu fiz uma coletânia de vários artigos sobre EQM e queria o parecer de vocês sobre o assunto:

O que é Experiência da Quase-Morte (EQM)?
A experiência da quase-morte (EQM) ou near-death experience (NDE), termo usado no exterior, é uma projeção da consciência, forçada, compulsória, patológica, causada por traumas orgânicos, agentes físicos, químicos ou psicológicos. É comum a pacientes terminais, sobreviventes da morte clínica, e em situações em que haja momentos de perigo extremo, acidentes, intoxicação, traumatismo, anestesia, afogamento e outros casos médicos. Este fenômeno é muito comum e bastante dinheiro e tempo de pesquisa científica têm sido gastos para explicá-lo.

Que tipos de relatos são feitos pelos que experimentam a EQM/NDE?
Parece haver uma sequência dos seguintes fatos: sensação de paz, impressão de flutuar acima do próprio corpo, percebendo pessoas ao seu redor, visão panorâmica, ampliação de certas percepções, logo depois a sensação de entrar por um túnel (efeito-túnel), percebe-se a presença do que a maior parte chama de "ser de luz" - referência variável, que dependerá dos arquétipos religiosos, culturais ou filosóficos da pessoa. A fronteira entre as duas dimensões é também o limiar entre a vida e a morte: normalmente um marco. Estas são as descrições mais características das experiencias da quase-morte/EQM.

Quais as consequências psicológicas sobre o comportamento daqueles que experimentam o fenômeno da projeção da quase-morte?
Profundas alterações comportamentais ocorrem com os indivíduos que vivenciaram a EQM. Mais de 90% das pessoas que rememoram a experiência mudam para melhor, perdem o medo da morte (tanatofobia), passam a dar mais valor à sua própria vida e à dos demais, fazem uma reperspectivação da existência física (reciclagem existencial), para um redimensionamento pessoal. Enfim, há um grande despertamento e amadurecimento consciencial.

Como a medicina explica a EQM e qual o papel da Projeciologia nesta discussão?
A Projeciologia estuda todas as formas de projeção da consciência em outras dimensões. A EQM/NDE é uma delas. No Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia temos um curso sobre o assunto, tentando passar a ótica universalista da Projeciologia. A EQM/NDE é um acontecimento traumático, mas deve ser encarado por todas as áreas da medicina, sem qualquer "pré-conceito" que o torne obscuro ou místico. Desde que pesquisadores do mundo todo se voltaram para analisar e discutir de forma mais abrangente o fenômeno, a própria medicina tradicional tem sido forçada a repensar a morte e a sobrevida da consciência. Ainda hoje, há médicos que fogem das explicações científicas, atribuindo o fenômeno a Deus ou a algo sobrenatural, outros usam abordagem superficiais como memória genética, diminuição da oxigenação cerebral (hipóxia cerebral), associam à experiência do nascimento biológico, mas não fornecem uma explicação satisfatória para suas próprias dúvidas.

fonte: http://www.iipc.org/faq/eqm.php

O termo “Experiências de Quase-Morte” (EQM) , tradução de “Near-death experiences”, cunhado pelo psiquiatra americano Raymond Moody Jr., surgiu com a publicação de seu livro “A Vida Depois da Vida”, em 1975 (Butterfly Editora).
Depois da publicação desse livro, o Dr. Moody investigou mais de mil casos de relatos de pacientes que tiveram uma Experiência de Quase-Morte, ou seja, de pacientes que tiveram uma parada cardio-respiratoria (morte clínica) e que foram ressuscitados pelos médicos no hospital. Os relatos desses pacientes que passaram pela E.Q.M., segundo o psiquiatra, são muito similares. Relatam que ouviram a notícia dada pelo médico de que estavam mortos, passaram rapidamente através de uma espécie de túnel em direção a uma luz e encontraram-se com seres de luz, sendo tomados por um sentimento indescritível de paz e serenidade.

Ao entrar no túnel - no fim dele -, quase sempre há uma luz. E ao entrar nessa luz, o ambiente é paradisíaco e lá se encontram com os espíritos de parentes desencarnados. Nesse lugar, ocorre uma recapitulação rápida, porém nítida, de toda sua vida atual como se tivessem vendo o filme de sua vida. A maioria desses pacientes se recusa a querer voltar para o seu corpo físico no hospital, porque as experiências de E.Q.M.realmente são muito agradáveis. Muitos ficaram bravos com seus médicos por trazê-los de volta.
A maioria dos pacientes chegou a relatar ao Dr. Moody que só voltaram porque tinham filhos para criar ou porque os cônjuges ou pais podiam sentir sua falta. Mas o que mais intrigou o Dr. Moody nos relatos desses pacientes foi que a maioria deles voltou profundamente modificada, transformada em sua visão a seu respeito, com relação às pessoas e ao mundo, perdendo o medo da morte e passando a viver com mais alegria, ética e destemor.

Na revista The Lancet (renomada revista médica internacional) foi publicado um relato de um médico que participou de uma pesquisa científica holandesa sobre E.Q.M. O médico que estava de plantão noturno na unidade coronariana, atendeu um paciente de 44 anos na porta do pronto-socorro (a ambulância trouxe o paciente), em coma, cianótico (extremidades arroxeadas) e em parada cardíaca. Ele recebeu ventilação artificial, massagem cardíaca e desfibrilação. Quando o médico foi encubá-lo, a sua dentadura caiu e o médico a apanhou do chão e a colocou rapidamente sobre o carrinho de atendimento. Após uma semana - depois de conseguir ressuscitar o seu coração - o médico se encontrou novamente com o paciente, desta vez restabelecido no leito de seu quarto do hospital.
O paciente ao ver o médico perguntou: “Doutor, onde está a minha dentadura? Quando a ambulância me trouxe para o hospital e o senhor foi me entubar, a dentadura caiu e o senhor rapidamente a pegou e a colocou em cima do carrinho”.
Estupefato, o médico questionou o paciente querendo saber como ele sabia desses detalhes, estando em coma profundo, com o coração parado...
O paciente lhe informou que vira a si próprio na maca - de uma perspectiva de cima -, viu a equipe médica tentando reanimar o seu coração. Descreveu corretamente, em detalhes, a pequena sala em que fora atendido.
Disse que tentou desesperadamente e sem sucesso mostrar que ainda estava vivo e que a equipe médica deveria prosseguir com as manobras de ressuscitação. O paciente relatou ao médico que estava profundamente impressionado pela sua experiência e que não tinha mais medo de morrer.
Quatro semanas depois, teve alta hospitalar em boas condições de saúde.

Pesquisa realizada em 1982 pelo Instituto Gallup dos EUA apontou que cerca de oito milhões de norte-americanos passaram pela experiência da morte súbita interrompida, a EQM.
No Brasil, ainda não existe nenhum tipo de estatística de EQM.
Apesar das inúmeras pesquisas realizadas com relação às Experiências de Quase-Morte, muitos médicos e cientistas afirmam que a EQM, na verdade, é causada pela insuficiência de oxigênio no cérebro (hipóxia). Portanto, para eles, a EQM é um fenômeno fisiológico cerebral, e isso explicaria as imagens que os pacientes têm de seres de luz, túneis, experiências extra-corpóreas (saída do corpo), etc.
Vê-se que é uma teoria que não tem lógica. Como um paciente que sofreu uma parada cardíaca por vários minutos, em estado de coma descreveu detalhadamente as manobras feitas pela equipe médica mencionada acima? Será que uma mera alucinação visual decorrente de uma falta de oxigenação cerebral seria capaz de provocar na maioria dos pacientes uma mudança tão profunda em seus valores de vida e crença?

Quero aqui reiterar o meu apoio à pesquisa do Dr. Raymond Moody Jr. sobre a EQM como uma experiência enriquecedora e transformadora, porque vai de encontro aos relatos de meus pacientes que se submeteram à Terapia Regressiva Evolutiva (TRE) e que tiveram muitas das experiências similares às dos pacientes que se aproximavam da morte entrevistados pelo Dr. Moody.
Os leitores que vêm acompanhando os relatos dos meus pacientes (casos clínicos) no site Somos Todos Um podem perceber que nas sessões de regressão eles passam por alguns dos sintomas da EQM (sensação de estar fora do corpo, sensação real de paz, região escura ou enevoada, seres de luz - mentores espirituais -, parentes desencarnados, revisão da vida (mentor mostra suas vidas passadas e a atual como num filme), ascensão rápida ao céu (após revivenciar sua morte numa vida passada, muitos pacientes sentem-se flutuar e sobem rapidamente aos céus, ao mundo espiritual de luz - região bucólica, paradisíaca e de muito verde).

Nos relatos dos pacientes do Dr. Moody que passaram pela EQM, todos narram encontros com uma entidade bondosa e acolhedora que irradia amor e compreensão, que os ajuda revendo sua vida atual. Na Terapia Regressiva Evolutiva (TRE) esse ser de luz se identifica como o(a) mentor(a) espiritual do paciente, que é uma entidade espiritual diretamente responsável pela evolução espiritual dele e que o conhece profundamente, pois vem acompanhando-o em várias encarnações. Seu(sua) mentor(a) espiritual o faz regredir para compreender os seus acertos e erros de suas vidas passadas e, com isso, compreender melhor sua vida atual e a origem de seus problemas.
Mas, tanto nos relatos dos pacientes que passaram pela EQM, como nos dos meus pacientes, o encontro com esses seres de luz - na maioria desses pacientes -, provocou profundas mudanças em sua vida atual.
Veja o caso de um paciente que, após ter revivido na TRE sua morte numa vida passada e de ter conversado com o seu mentor espiritual, transformou sua visão a seu respeito, com relação aos outros e à vida.

Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=5764

                Pesquisa feita em 10 hospitais da Holanda analisou 1500 pessoas no leito de morte. Pelo menos 63 delas voltaram para contar o que viram. É a primeira vez que a ciência assinala esse tipo de experiência.

                O médico Sam Parnia, do Hospital Geral de Southampton, no sul da Inglaterra, foi um dos chefes da pesquisa feita na Holanda : “Entrei descrente, não acreditava em Deus, muito menos na existência da alma. Agora, tenho minhas dúvidas. Acho que algo muito maior do que nós existe e nos espera depois da morte”, diz.

                As salas de ressuscitação dos hospitais serviram de laboratório para os pesquisadores. Noventa por cento das pessoas analisadas tiveram ataques cardíacos. Os outros 10% eram vítimas de acidentes : “Zerávamos o cronômetro assim que o paciente era posto sobre a maca, dessa forma analisamos casos de pessoas que ficaram de 15 segundos a 43 minutos clinicamente mortas”, conta o Médico.

                Como eles sabiam que as pessoas estiveram realmente sem vida ? “Porque tudo parou. O coração, a respiração, os impulsos do cérebro. Nada mais funcionava. Era gente que estava morta, mesmo que momentaneamente”, afirma Sam Parnia.

                E o que acontecia ? "Eles enxergavam nossa luta para trazê-los de volta à vida. Era como se a mente se desligasse do corpo e ficasse flutuando ao lado da maca. Alguns chegavam a tentar nos avisar que não adiantava mais continuar dando choque, pois o corpo já estava morto", relata.

"Dr. Parnia é formado na Escola de Medicina “Gyus and St. Thomas” em Londres. Ele é atualmente Oficial de Registo em Medicina respiratória interna e também colaborador em pesquisas clínicas, trabalhando com o  objetivo de Doutorado em Biologia molecular de asma. Ele foi membro de confiança do Hospital Universitário de reanimação entre 1998 1999. É também Presidente da “horizonte” Fundação de pesquisas. Enquanto trabalhava nas Unidades Médicas de prevenção coronárias do Hospital Geral de Southampton, junto com o Dr. Peter Fenwick, Ele preparava o primeiro e inédito estudo de Experiências próximas da morte do Reino Unido. Os resultados deste estudo receberam extensa cobertura nas  Imprensas Nacionais e Internacionais e teve, recentemente, publicado ( este estudo ) no Jornal médico “Resuscitation”."
Fonte: http://www.geocities.com/jeffersonhpbr/Pesquisa-Hol-Ingl.html




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Offline Alexandre

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Re: EQM
« Resposta #1 Online: 31 de Janeiro de 2007, 00:25:23 »
Eu li em outros artigos, que, segundo o Dr. Sam Parnia, em sua pesquisa realizada na Holanda, é relatado casos de pacientes que em estado de "EQM", podiam atravessar as paredes das salas de cirurgia e chegar a outros cômodos, relatando inclusive, os objetos que haviam nestes. Alguém sabe algo sobre essa pesquisa? Quando ocorreu? Ela foi documentada cientificamente? O Dr. Sam Parnia, ao menos...existe?
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Offline Alenônimo

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Re: EQM
« Resposta #2 Online: 31 de Janeiro de 2007, 01:08:21 »
Te garanto que EQM não é real. EQM produz sensações que parecem bastante reais, mas são induzidas quimicamente pelo cérebro.

Dá uma caçada sobre a substância Ketamina, pois EQM é um dos efeitos colaterais dela.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline PedroAC

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Re: EQM
« Resposta #3 Online: 31 de Janeiro de 2007, 13:45:58 »
 Penso que as sensações sejam parecidas com os sonhos.
 Quem já não sentiu estar flutuar e caír durante o sono? Já houve pelo menos uma vez que senti paralisado mas consciente durante o sono, vendo um vulto que pensei ser alguém a dirigir-se até mim (quando despertei, notei que era apenas a televisão). Já sonhei com luzes brancas e com túneis (até ter a sensação de caír), por vezes ouço sons de familiares enquanto durmo, etc.
 Há algum especialista na matéria que possa verificar com base na sua experiência, e dar uma explicação?
Pedro Amaral Couto
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Offline Alexandre

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Re: EQM
« Resposta #4 Online: 31 de Janeiro de 2007, 14:33:42 »
Neste artigo, o pesquisador Kevin Nelson, descarta a possibilidade de EQM ser um fenômeno sobrenatural:

Um pesquisador britânico publicou nesta terça-feira os resultados de suas pesquisas sobre experiências de quase-morte. Para o neurologista Kevin Nelson, da Universidad de Kentucky, em Lexington, nos Estados Unidos, esse é um fenômeno puramente biológico, que nada tem a ver com crenças religiosas.

"Eu vejo essas experiências como a ativação de certas regiões do cérebro, que também são ativadas quando sonhamos", disse ao jornal britânico Daily Telegraph. Além disso, pessoas que tiveram experiências de quase-morte são capazes de sonhar com mais freqüência do que os outros.

O estudo foi publicado pela revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia. "Todavia, eu hesito em chamar isso de 'sonho' ou 'sonhar acordado'. Esta é a primeira hipótese testável para uma base biológica sobre essas experiências", ressaltou.

Para seu estudo, uma experiência de quase-morte é definida como o período, durante um episódio de ameaça de morte, em que uma pessoa tem vários sentimentos, como a sensação de estar fora de seu corpo, atenção incomum, percepção de luzes muito intensas e um sentimento de paz. Durante a pesquisa foram comparados 55 pessoas que tiveram estas experiências com 55 pessoas do mesmo sexo e idade que nunca as tiveram.

Foi descoberto que nas pessoas que já passaram por um episódio desses o limite entre os estados 'desperto' e 'dormindo' são mais difusos, e o estado de sonho - quando há o chamado REM (movimento rápido do olho, em português) - pode interferir na consciência.

Pessoas que sofrem uma intromissão do REM geralmente acordam e sentem que não podem se mover - a chamada paralisia do sono -, sofrem repentinas fraquezas nos músculos das pernas, e ouvem sons que outras pessoas não ouvem, geralmente logo antes de conciliar o sono ou logo após acordar.

Entre as pessoas que tiveram experiências de quase-morte, 60% acusaram intromissões do REM, enquanto que apenas 24% do outro grupo demonstrou os mesmos sintomas. "Estas descobertas sugerem que o estado de intromissão do REM contribuem para experiências de quase-morte", disse Nelson.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI959998-EI238,00.html

Porém:

"A pesquisa científica sobre “Experiências de Quase-Morte” ou fenômeno EQM está agora em sua terceira década. Esta pesquisa foi iniciada em 1975 com a publicação do livro best-seller LIfe after Life do psiquiatra Raymond A. Moody Jr. Ele tem sido, desde então, seguido por muitos projetos de pesquisa, por muitos proeminentes doutores e autores.

De acordo com a pesquisa Gallup, 22 milhões de americanos, ou uma pessoa em cada onze, teve EQM. Além disso, a pesquisa Gallup sugere que aproximadamente 35% daquelas pessoas que estiveram próximas da morte experimentaram EQM. É consequentemente um fenômeno amplo. EQM transpôs muitos séculos, através de todos os continentes e grupos religiosos, incluindo proeminentes indivíduos tais como: o escritor Ernest Hemingway e o psicologista Carl Jung. "

http://209.85.165.104/search?q=cache:OG0X-oavKcwJ:www.gita-society.com/doc/4_journey2.doc+eqm+pesquisas&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=113&lr=lang_pt

Aí é que está a minha dúvida: Se as EQMs são fenômenos puramente psicológicos, como explicar que tantas pessoas, em diversas partes do mundo, com culturas e crenças variadas, tiveram experiências-de-quase-morte tão semelhantes ao longo dos últimos séculos? Será que faz sentido pensar que o cérebro é programado geneticamente para ter as mesmas percepções visuais (como uma luz no fim de um túnel, por mais que isso soe como um clichê) em momentos críticos que antecedem a morte? Vale lembrar que 22 milhões de americanos, segundo a pesquisa acima, vivenciaram situações de EQM em épocas diferentes, mas cujos relatos coincidiam entre si. Seria um tipo de alucinação coletiva?
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Offline PauloCesar

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Re: EQM
« Resposta #5 Online: 31 de Janeiro de 2007, 14:55:25 »
Penso que as sensações sejam parecidas com os sonhos.
 Quem já não sentiu estar flutuar e caír durante o sono? Já houve pelo menos uma vez que senti paralisado mas consciente durante o sono, vendo um vulto que pensei ser alguém a dirigir-se até mim (quando despertei, notei que era apenas a televisão). Já sonhei com luzes brancas e com túneis (até ter a sensação de caír), por vezes ouço sons de familiares enquanto durmo, etc.
 Há algum especialista na matéria que possa verificar com base na sua experiência, e dar uma explicação?

Já experimentei as mesmas sensações e penso que até sei como provocá-las. Também gostaria de saber do que se trata, pois quase todo mundo que conheço experimentou algo igual ou parecido.
FREE YOUR MIND! - Morpheus

Offline Mental

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Re: EQM
« Resposta #6 Online: 31 de Janeiro de 2007, 19:14:03 »
Existe até um relato bíblico que fala sobre experiências fora do corpo.

II Corintios 12:1 a 4

É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor.Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu.Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.

Independentemente do que realmente tenha acontecido com esse personagem e levando em conta que essa declaração realmente foi feita, a verdade é que essas experiências "fora do corpo" ainda não tem uma explicação cem por cento satisfatória por parte da ciência.
O cérebro é um aparelho muito complexo e ainda há muito o que se descobrir.
Como a consciência também é formada por descargas elétricas, talvez (talvez) seja possível que essas descargas se desloquem para o "além - corpo", tal como ondas de TV, rádio, etc. Todavia isso não quer dizer que a consciência sobreviva com a parada do cérebro, caso o homem venha a falecer. É uma opinião minha, mas posso estar errado.
Existe também a tese dos efeitos provocados pela substância Ketamina como já dito acima.
Infelizmente não me lembro do site agora, mas já entrei em contato com uma pessoa que cobrava para induzir uma viagem astral.
Ele dava um determinado gás pouco tóxico para a pessoa e isso induzia a uma experiência similar, acompanhadas por "visões" (alucinações) como o autor do relato bíblico disse acima.

O "peyote" (um tipo de cogumelo que existe no méxico) também provoca sensação similar.
Um cliente meu relatou ter consumido esse cogumelo e disse que saiu do corpo e se dirigiu para o quintal da sua casa, onde estavam alguns homens de capuz e vestidos de preto em uma roda.
Disse ele, continuando o relato, que esses homens o convidaram para a "reunião" que estavam fazendo. Ele se sentou e disse ter conversado sobre coisas tão magníficas que nem existem palavras para descrever segundo o entendimento humano.
 


   

« Última modificação: 31 de Janeiro de 2007, 19:21:42 por Mental »
Nem sempre...

Offline Mauricio Rubio

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Re: EQM
« Resposta #7 Online: 01 de Fevereiro de 2007, 21:30:14 »
Te garanto que EQM não é real. EQM produz sensações que parecem bastante reais, mas são induzidas quimicamente pelo cérebro.

Dá uma caçada sobre a substância Ketamina, pois EQM é um dos efeitos colaterais dela.

É lógico que é real, o que se passa na nossa consciência, mesmo que seja subjetivo e que seja experimentado unicamente pela pessoa que passou por isso é REAL, esse tipo de experiência transforma a vida de qualquer ser que passe por ela. Eu não quero dizer que isso seja algo sobrenatural, mas eu acho que a nossa vida e nossa consciência de mundo é formada exatamente pelas mesmas reações quimicas que talvez provoquem as EQM, eu acho que deveriam existir mais estudos na area para verificar quais são as implicações desses fenomenos, porque na minha opnião, o cerebro humano limita a natureza e isso não é só verificado em experiências de quase morte, mas em MUITOS outros fenonemos.
"Para quem a agitação não existe,
e para quem ser/existir e não ser/existir
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Buda Sakyamuni

Offline Alenônimo

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Re: EQM
« Resposta #8 Online: 01 de Fevereiro de 2007, 23:31:17 »
Te garanto que EQM não é real. EQM produz sensações que parecem bastante reais, mas são induzidas quimicamente pelo cérebro.

Dá uma caçada sobre a substância Ketamina, pois EQM é um dos efeitos colaterais dela.

É lógico que é real, o que se passa na nossa consciência, mesmo que seja subjetivo e que seja experimentado unicamente pela pessoa que passou por isso é REAL, esse tipo de experiência transforma a vida de qualquer ser que passe por ela. Eu não quero dizer que isso seja algo sobrenatural, mas eu acho que a nossa vida e nossa consciência de mundo é formada exatamente pelas mesmas reações quimicas que talvez provoquem as EQM, eu acho que deveriam existir mais estudos na area para verificar quais são as implicações desses fenomenos, porque na minha opnião, o cerebro humano limita a natureza e isso não é só verificado em experiências de quase morte, mas em MUITOS outros fenonemos.

Se EQM é uma disfunção temporária do cérebro, então é real no sentido em que é possível ocorrer. No entanto, essas alucinações não provam que exista algo além da morte.

Simples assim.

Sobre as limitações humanas para entender a realidade, o melhor meio de superá-las é usando a metodologia científica para analisar as alegações. Ela é isenta de subjetividade e permite que conheçamos mais do que podemos sentir.
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Offline FxF

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Re: EQM
« Resposta #9 Online: 02 de Fevereiro de 2007, 03:54:26 »
Acho que preferiria dizer: "experiência de quase morte" não é real, somente distúrbios devido a Ketamina.

Offline Mauricio Rubio

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Re: EQM
« Resposta #10 Online: 02 de Fevereiro de 2007, 07:38:15 »
Te garanto que EQM não é real. EQM produz sensações que parecem bastante reais, mas são induzidas quimicamente pelo cérebro.

Dá uma caçada sobre a substância Ketamina, pois EQM é um dos efeitos colaterais dela.

É lógico que é real, o que se passa na nossa consciência, mesmo que seja subjetivo e que seja experimentado unicamente pela pessoa que passou por isso é REAL, esse tipo de experiência transforma a vida de qualquer ser que passe por ela. Eu não quero dizer que isso seja algo sobrenatural, mas eu acho que a nossa vida e nossa consciência de mundo é formada exatamente pelas mesmas reações quimicas que talvez provoquem as EQM, eu acho que deveriam existir mais estudos na area para verificar quais são as implicações desses fenomenos, porque na minha opnião, o cerebro humano limita a natureza e isso não é só verificado em experiências de quase morte, mas em MUITOS outros fenonemos.

Se EQM é uma disfunção temporária do cérebro, então é real no sentido em que é possível ocorrer. No entanto, essas alucinações não provam que exista algo além da morte.

Simples assim.

Sobre as limitações humanas para entender a realidade, o melhor meio de superá-las é usando a metodologia científica para analisar as alegações. Ela é isenta de subjetividade e permite que conheçamos mais do que podemos sentir.

Eu concordo que isso não prova a existencia de vida após a morte ou qualquer coisa relacionada, eu só acho que o universo e a nossa percepção em si SÃO subjetivos e nós não podemos simplismente jogar toda a subjetividade no lixo ao dizer que o universo é só objetivo e racional. Eu acho que a ciência é um dos caminhos corretos para conseguirmos entender a realidade, mas a ciência ainda está na sua infância, ainda é muitooooooooooooo limitada. Então eu acho que não deveriamos negar completamente nenhuma possibilidade, simplismente devemos permanecer céticos e duvidar enquanto nada é definitivo.
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Buda Sakyamuni

Offline Alexandre

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Re: EQM
« Resposta #11 Online: 03 de Fevereiro de 2007, 14:41:48 »
Este artigo abaixo é bem interessante, e ajuda a compreender um pouco o "fenômeno" das EQMs:

"Eu me vi lá de cima


Os filmes já mostraram a cena várias vezes: enquanto a equipe da emergência lança mão dos últimos recursos de ressuscitação, o paciente, cujo coração já parou de bater, vê um túnel de luz, avista seu corpo lá de cima e é acolhido serenamente por um parente querido. Assim seria a passagem para o lado de lá da vida -- exceto nos casos em que, por desígnio divino, insistência dos médicos ou pura sorte mesmo, a pessoa volta para contar a estória.

Uma mulher na Suíça, no entanto, acaba de ter uma experiência parecida -- sem correr o menor risco de vida. A paciente, que há 11 anos sofria de epilepsia, estava sendo avaliada para uma cirurgia de remoção do foco epiléptico. Como nenhuma lesão era visível no exame por ressonância magnética, a equipe do Dr. Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, usou eletrodos posicionados sobre o cérebro da paciente para localizar precisamente a região do cérebro a ser removida.

Como a atividade elétrica do cérebro é anormal sobre o foco epiléptico, o simples registro pelos eletrodos é suficiente para indicar sua posição. No entanto, um procedimento adicional é de praxe: usar os eletrodos também para estimular regiões precisas do cérebro e, desse modo, identificar zonas 'vitais', saudáveis, que não devem ser removidas.

A estimulação é feita com o paciente acordado e consciente, para que ele possa relatar as sensações provocadas. Estimular o cérebro com pequenas correntes elétricas não dói: embora receba sinais dos nervos do corpo todo, o cérebro não tem nervos que enviem sinais dele mesmo. Tudo corria como de costume com essa paciente de 43 anos: a estimulação de zonas auditivas, somatossensoriais ou motoras no cérebro provocava sensações auditivas, corporais ou movimentos do corpo.

Até que a estimulação em dois dos 64 pontos testados do lado direito do cérebro provocou uma sensação inusitada de deslocamento -- ilusório, claro -- do corpo inteiro: ao receber uma pequena corrente elétrica sobre o giro angular, a paciente sentia-se 'afundando na cama', ou 'caindo no vazio'. A equipe, claro, não parou aí. Testaram uma corrente elétrica um pouco mais forte sobre os mesmos pontos e, como num filme sobrenatural, a sensação transformou-se em uma verdadeira experiência extra-corporal: de olhos abertos, a paciente dizia ver lá de cima, como se levitasse próxima ao teto, seu corpo deitado na cama.

Experiências extra-corporais 'naturais' costumam ser transitórias e geralmente desaparecem quando se tenta inspecionar diretamente as partes do corpo envolvidas. Com a experiência extra-corporal provocada pela estimulação elétrica -- e relatada pela equipe de Blanke na revista Nature em 19 de setembro -- não foi diferente: quando a paciente fechava os olhos durante a estimulação ou olhava diretamente para seus braços e pernas, eles apenas pareciam se mover em direção ao corpo, ou encolher.

A posição do giro angular é privilegiada para integrar informações relativas à posição e a sensações complexas do corpo: ele fica na borda do lobo parietal, que já havia sido implicado anteriormente na percepção do espaço corporal, ou seja, na localização de objetos em relação ao corpo. De quebra, outro vizinho próximo é o córtex vestibular, que processa informações relativas à orientação da cabeça em relação à gravidade, inclusive sensações de peso ou leveza. Com vizinhos desse calibre, o giro angular talvez seja o lugar do cérebro onde nossa 'visão' interna do corpo é criada.

Se for assim, a dissociação do corpo que caracteriza a experiência extra-corporal poderia ter uma explicação simples: uma falha na integração sensorial e vestibular que o giro angular normalmente desempenharia, causada, por exemplo, pela estimulação elétrica. Ou, na experiência de quase-morte, pela falência metabólica do cérebro.

Esta, de fato, é a explicação alternativa para quem quase foi, voltou e ficou tentado a acreditar que esteve do lado de lá mesmo. De acordo com a 'hipótese do cérebro morrendo', defendida pela psicóloga Susan Blackmore e pelo neurocientista Michael Persinger, as experiências de quase-morte refletem o funcionamento residual em um cérebro que já não recebe o suprimento habitual de oxigênio e glicose.

O giro angular, cuja estimulação elétrica é capaz de gerar a percepção de desligamento do corpo, vem agora integrar o rol das regiões do cérebro normalmente responsáveis pelas sensações vividas durante a experiência de quase-morte. Talvez não por coincidência, todas essas regiões -- inclusive o giro angular -- têm algo em comum: elas dividem o suprimento de sangue fornecido pelas artérias cerebrais posteriores, que irrigam a parte de trás do cérebro. Quando o corpo começa a se desligar, talvez um dos resultados seja uma 'ativação de despedida' dessas zonas do cérebro -- e, com ela, as experiências que quem volta pode contar.

De qualquer forma, o fato de a percepção extra-corporal ser um fenômeno do cérebro, e não o desligamento da alma, não diminuiria a experiência na hora da quase-morte. E se isso de fato acontecer rotineiramente na hora da morte? Quer maneira mais bonita de se ir embora do que se despedir serenamente do corpo para ser acolhido por parentes queridos e saudosos? O cérebro, que nos permite uma vida prazerosa, pelo jeito até nos últimos momentos garante um final tranqüilo e digno a toda sua existência."

Bem, acho que acabou o mistério. Pelo menos para mim.
"Como te atreves a perturbar o sagrado repouso do nada, para criares este mundo de angústia e de dôres?" --- Arthur Schopenhauer

"Não posso convencer-me de que um Deus benéfico e onipotente tenha criado as Ichneumonidae, com a intenção expressa de que estas buscassem o seu alimento no corpo vivo das lagartas." --- Charles Darwin

“Devemos questionar a lógica que afirma um Deus onipotente e onisciente, que criou um homem falível e o culpa por seus defeitos.” --- Gene Roddenberry

blue pill

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Re: EQM
« Resposta #12 Online: 03 de Fevereiro de 2007, 15:39:22 »
Apenas sensação... Não é possivel por exemplo ao "deslocar-se" pra uma sala ao lado, ser capaz de descrever qualquer coisa que haja naquela outra sala...

blue pill

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Re: EQM
« Resposta #13 Online: 03 de Fevereiro de 2007, 15:41:26 »
Tem mais de uma substância que tem o poder de te "tirar do corpo"…
Esse negócio de que "eu me vi la de cima" é puro misticísmo e um tanto de prepotência também, afinal, porque raios essa pessoa teve esse privilégio e eu não ?

Quando alguem começa com esse discurso eu sou o primeiro a começar a contradizer.

Offline Alexandre

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Re: EQM
« Resposta #14 Online: 03 de Fevereiro de 2007, 20:04:08 »
    A maioria das pessoas que experimentam uma EQM, costuma citar a passagem por um túnel de luz (um clichê bem ao estilo Hollywoodiano), e um rápido encontro com parentes ou conhecidos mortos, como se estivessem á sua espera.
Notaram algo estranho? E eu não estou me referindo ao absurdo que é possibilidade de uma vida após a morte. É que essa é uma crença típica dos cristãos; a passagem para o mundo espiritual, o encontro com o divino, etc. As pessoas vêem exatamente o que querem ver. Como seria, afinal, uma EQM vislumbrada por um muçulmano? Ele acordaria em uma ilha e encontraria 72 virgens á sua espera? E quanto ao budista, ele alcançaria o nirvana? E como seria a EQM de um xintoísta? Taoísta? Judeu? Hinduísta?

    Com tantas crenças tão divergentes entre sí, por quê só os cristãos é que estariam certos? Talvez a EQM seja mesmo uma válvula de escape do cérebro para lidar com um momento tão duro como o fim da existência. A passagem pelo túnel escuro, por exemplo, deve ser uma idéia que guardamos no subconsciente desde a infância, talvez; esperando o momento certo para trazer as lembranças á tona (muitos que passaram por uma EQM relatam terem visto toda a sua vida passar diante dos olhos, o que não deixa de ser outro clichê), como se fosse a última chance de rever tudo o que aconteceu, um último "backup antes de desligar o computador da tomada".

    Talvez nós não precisemos de deus ou de deuses, afinal. Mas sem dúvida a maioria de nós precisa de uma crença em algo maior, mesmo que não exista. É compreensível...

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Offline Fred

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Re: EQM
« Resposta #15 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 11:00:24 »
É lógico que é real, o que se passa na nossa consciência, mesmo que seja subjetivo e que seja experimentado unicamente pela pessoa que passou por isso é REAL
Maurício, em que você se baseia para ser tão conclusivo assim ?
Quer dizer que se eu fechar os olhos e sonhar que não existem mais guerras no mundo...isto é real ?
Como você definiria a palavra "realidade" ?

...porque na minha opnião, o cerebro humano limita a natureza
Como ocorreria este processo ? Não consigo visualizar uma relação causal entre o mundo como ele é e a nossa percepção dele...

...eu só acho que o universo e a nossa percepção em si SÃO subjetivos e nós não podemos simplismente jogar toda a subjetividade no lixo ao dizer que o universo é só objetivo e racional.
Maurício, a nossa percepção subjetiva das coisas não contamina o Universo. Ele apenas é. Não vai se tornar o que nossa imaginação achar mais agradável que ele seja. Deixemos a subjetividade para o campo estético, para as artes, a filosofia, etc...
O Universo não está preocupado com o que achamos dele.

Eu acho que a ciência é um dos caminhos corretos para conseguirmos entender a realidade, mas a ciência ainda está na sua infância, ainda é muitooooooooooooo limitada. Então eu acho que não deveriamos negar completamente nenhuma possibilidade, simplismente devemos permanecer céticos e duvidar enquanto nada é definitivo.
Eu diria que a Ciência ( se Deus é com maiúscula, a Ciência merece mais ainda ) não é "um dos"...é o único caminho para entender a realidade.
E não acho que a Ciência seja tãooooooooo limitada assim a ponto de que não possamos negar completamente alguns conceitos.
Caso contrário, é possível que a gravidade não exista, que um quadrado não tenha quatro lados, que a Terra não gire em torno do Sol, que tenhamos sido criados do barro, que exista um dragão na garagem do Fox, etc...
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Offline FxF

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Re: EQM
« Resposta #16 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 11:29:51 »
Citar
    A maioria das pessoas que experimentam uma EQM, costuma citar a passagem por um túnel de luz (um clichê bem ao estilo Hollywoodiano), e um rápido encontro com parentes ou conhecidos mortos, como se estivessem á sua espera.
Notaram algo estranho? E eu não estou me referindo ao absurdo que é possibilidade de uma vida após a morte. É que essa é uma crença típica dos cristãos; a passagem para o mundo espiritual, o encontro com o divino, etc. As pessoas vêem exatamente o que querem ver. Como seria, afinal, uma EQM vislumbrada por um muçulmano? Ele acordaria em uma ilha e encontraria 72 virgens á sua espera? E quanto ao budista, ele alcançaria o nirvana? E como seria a EQM de um xintoísta? Taoísta? Judeu? Hinduísta?

    Com tantas crenças tão divergentes entre sí, por quê só os cristãos é que estariam certos? Talvez a EQM seja mesmo uma válvula de escape do cérebro para lidar com um momento tão duro como o fim da existência. A passagem pelo túnel escuro, por exemplo, deve ser uma idéia que guardamos no subconsciente desde a infância, talvez; esperando o momento certo para trazer as lembranças á tona (muitos que passaram por uma EQM relatam terem visto toda a sua vida passar diante dos olhos, o que não deixa de ser outro clichê), como se fosse a última chance de rever tudo o que aconteceu, um último "backup antes de desligar o computador da tomada".

    Talvez nós não precisemos de deus ou de deuses, afinal. Mas sem dúvida a maioria de nós precisa de uma crença em algo maior, mesmo que não exista. É compreensível…
Já ouvi que o túnel é a reabertura (ou sei lá qual o termo correto) do globo ocular com sensibilidade a luz.

Offline Mauricio Rubio

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Re: EQM
« Resposta #17 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 11:45:49 »
Maurício, em que você se baseia para ser tão conclusivo assim ?
Quer dizer que se eu fechar os olhos e sonhar que não existem mais guerras no mundo…isto é real ?
Como você definiria a palavra "realidade" ?

Não foi isso que eu quis dizer, a realidade vai muito alem do que nós podemos perceber, e só porque não percebemos algumas coisas elas não deixam de existir. No exemplo que vc citou, sim, sonhar é real pra quem sonha, é uma realidade subjetiva mas nem por isso deixa de ser real.

Essa parada de definir realidade é muito complicada, você sabe que isso é uma questão filosofica que sempre existiu e provavelmente vai continuar sendo questionada por muito tempo, senão para sempre. A realidade humana NÃO é a realidade absoluta, nós não percebemos a realidade como ela é, e sim como nossos sentidos a captam e como nosso cerebro processa as informações exteriores.

Como ocorreria este processo ? Não consigo visualizar uma relação causal entre o mundo como ele é e a nossa percepção dele…

A humanidade se destaca dos outros animais porque é capaz de inventar, imaginar, crer, usar linguagem e muitas outras coisas que são subjetivas e não necessariamente "existem", mas foram criadas pelas nossas mentes. Mas isso não quer dizer que essas coisas sejam irreais. Tudo que existe é real. O Universo tem a capacidade de ser transformado pela imaginação.

Maurício, a nossa percepção subjetiva das coisas não contamina o Universo. Ele apenas é. Não vai se tornar o que nossa imaginação achar mais agradável que ele seja. Deixemos a subjetividade para o campo estético, para as artes, a filosofia, etc…
O Universo não está preocupado com o que achamos dele.

O Universo vai muitooooooooooooooooooooooooooooooooooo além do que nossos meros sentidos possam captar, eu não acho que a realidade humana chegue nem perto de captar tudo que existe, como eu falei acima, nós somos limitados pelos nossos sentidos e como interpretamos as informações exteriores. Nós ainda estamos muito longe de conhecer a realidade absoluta, se é q isso é possivel, e a mecanica quantica por exemplo é uma prova de que o universo é muito mais complexo do que nós jamais pudemos imaginar.

Eu diria que a Ciência ( se Deus é com maiúscula, a Ciência merece mais ainda ) não é "um dos"…é o único caminho para entender a realidade.
E não acho que a Ciência seja tãooooooooo limitada assim a ponto de que não possamos negar completamente alguns conceitos.
Caso contrário, é possível que a gravidade não exista, que um quadrado não tenha quatro lados, que a Terra não gire em torno do Sol, que tenhamos sido criados do barro, que exista um dragão na garagem do Fox, etc…


Eu não escrevo deus com letra maiuscula, logo muito menos a ciência, visto que pelo menos o conceito de deus vai muito alem dos nossos métodos ciêntificos. Eu não acho que a ciência seja o unico meio de entender a realidade, e sim um dos, eu não estou citando religiões dogmáticas aqui, mas eu só quero te lembrar, que sempre na história da humanidade, numa certa época as pessoas tinham certezas sobre algumas coisas e mais tarde foi descoberto que a certeza era equivocada, nós temos que continuar pesquisando, testando, imaginando, refletindo, observando, e fazendo tudo o que somos capazes de fazer sem nunca ter certezas absolutas, porque de uma hora pra outra tudo pode mudar.

Ps: Só quero lembrar que eu não estou dizendo que a EQM é algo sobrenatural, nem que exista vida após a morte, nem nada disso, eu só estou dizendo que em geral, nós não podemos simplismente descartar possibilidades por puro preconceito.
« Última modificação: 04 de Fevereiro de 2007, 11:55:42 por Mauricio Rubio »
"Para quem a agitação não existe,
e para quem ser/existir e não ser/existir
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Offline Mauricio Rubio

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Re: EQM
« Resposta #18 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 12:29:31 »
O Mito da Caverna
Platão

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.

Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.

Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.

Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.

Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
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Re: EQM
« Resposta #19 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 12:44:24 »
...a realidade vai muito alem do que nós podemos perceber, e só porque não percebemos algumas coisas elas não deixam de existir.

Concordo. Só que é preciso ter discernimento para separar a realidade da fantasia, caso contrário toda nossa vida se torna um conto de fadas...

O Universo tem a capacidade de ser transformado pela imaginação.

Discordo. O Universo é regido pelas Leis da Física. Se admitirmos o que você disse, estaríamos aceitando a existência de Deus.
O Homem, com a sua imaginação e criatividade, apenas consegue alterar as suas próprias condições de vida ( o "universo que o cerca" é apenas um força de expressão, apenas semântica ). Ele pode construir um avião, mas não alterar as lei gravidade e da dinâmica

Ps: Só quero lembrar que eu não estou dizendo que a EQM é algo sobrenatural, nem que exista vida após a morte, nem nada disso, eu só estou dizendo que em geral, nós não podemos simplismente descartar possibilidades por puro preconceito.

Não descarto a EQM por preconceito, mas sim por pura observação científica.
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Offline Alexandre

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Re: EQM
« Resposta #20 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 23:36:00 »
Eu peguei um exemplar da Veja desta semana cujo título de capa era: "A Força da Fé - A ciência explica como o cérebro produz o pensamento mágico."

        A matéria, na verdade, era pequena, mas coincidentemente havia um texto sobre a EQM, que eu vou repassar na íntegra:


Mitos do além, Explicados pela Ciência

   Um tipo de experiência alimenta, em especial, mitos e interpretações místicas
em todas as culturas - o da quase-morte. São relatos feitos por pessoas dadas
como mortas mas que, de modo espontâneo ou com ajuda da medicina, voltaram á vida.
Muitas se referem a túneis de luz ou á sensação de flutuar no ar, de modo a ver o
do alto o próprio corpo. os últimos anos, pesquisas médicas, principalmente as realizadas
com tecnologia de imagem da atividade cerebral e eletroencefalogramas, puderam
explicar de forma científica boa parte desses fenômenos.

Flutuar fora do corpo (Eu postei um artigo sobre esse caso nesse mesmo tópico)

       Enquanto fazia exames numa paciente epilética, o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, descobriu que a estimulação de determinada área do cérebro provocava na paciente a sensação de abandonar o próprio corpo e flutuar pela sala. O ponto em questão é o giro angular direito, parte do cérebro localizada no lobo parietal. Essa região é responsável pela percepção espacial que se tem do próprio corpo e do ambiente em torno. Ao estimular o giro angular com pequenas descargas elétricas, Blanke afetou a forma como o cérebro da paciente decodificava a percepção do espaço e dela própria, quebrando a unidade que existe entre o eu e o corpo. Dessa maneira, a paciente se sentia como se estivesse a flutuar no teto, enquanto seu corpo permanecia na cama.

Sentir a presença de espíritos

      Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a Veja. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunçaõ no circuito neural que levou a paciente á ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.

Uma luz no fim do tunel

     Depois de ser ressucitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato á ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a Veja. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pesssoas."

Corpo paralisado ao despertar

    Quando o corpo atinge um estado de sono profundo, ocorre uma mudança química nas regiões do cérebro responsáveis pela atividade muscular. O objetivo é paralisar os músculos para evitar que os movimentos dos sonhos sejam reproduzidos. Algumas pessoas acabam despertando durante esse período, com os m´suculos ainda paralisdos. "A sensação é desesperadora e a pessoa sente dificultade para respirar. Não é incomum ela associar esse evento a experiências espirituais, místicas, demoníacas e até mesmo a encontro com aliens", explica a neurocientista Susan Blackmore.

Toda a sua vida passou diante dos olhos

    Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.

Bem, é isso... Por um breve momento eu quase cogitei a possibilidade de haver um deus olhando por nós, zelando pela nossa insignificância e mediocridade terrenas. É uma sensação confortável, e, em horas assim eu invejo os teístas. Como diz o ditado: "A ignorância é uma benção." Mas a verdade é nua, crua e escandalosa: As EQMs são um fenômeno real, mas não sobrenatural. Como sempre, nós humanos nos resumimos a impulsos e reações químicas. Isso não muda, no entanto, o fato de que é uma experiência fantástica, mesmo que seja somente o nosso cérebro nos pregando uma peça.
"Como te atreves a perturbar o sagrado repouso do nada, para criares este mundo de angústia e de dôres?" --- Arthur Schopenhauer

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Offline Bill

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Re: EQM
« Resposta #21 Online: 27 de Julho de 2010, 11:34:28 »
A quem interessar, me passaram estes dois estudos sobre EQM que vão mais para o lado sobrenatural da coisa, pelo menos segundo quem me passou (discussão nesse tópico do orkut: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=61767&tid=24237688&na=2&nst=20):

a) A Prospectively Studied Near-Death Experience with Corroborated Out-of-Body Perceptions and Unexplained Healing. Journal of Near-Death Studies, 25(2), Winter 2006, pp. 69-84. Penny Sartori, R.G.N, Ph.D., Paul Badham, Ph.D., and Peter Fenwick, M.B.B.Chir., D.P.M.
Disponível em: http://inicia.es/de/luisfountain/archivos/a-prospectively-studied-nde.pdf
b) Out-of-Body Experiences: All in the Brain? Vital Signs Volume 21, Number 3. Last Updated (Sunday, 09 September 2007 ) Jan Holden, EdD; Jeffrey Long, MD, e Jason MacLurg, MD.
Disponível em: http://www.iands.org/research/important_studies/out-of-body_experiences_all_in_the_brain.html

Ainda não os li, e não sei a validade dos mesmos, mas pelo menos são recentes.
A minha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade. (Gandhi)

Offline Fabulous

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Re: EQM
« Resposta #22 Online: 27 de Julho de 2010, 22:34:58 »
Tem um tópico aqui que explica essas EQM. Espasmo que o cérebro da no final quando falta oxigênio.
MSN: fabulous3700@hotmail.com

Offline Geotecton

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Re: EQM
« Resposta #23 Online: 27 de Julho de 2010, 22:41:40 »
Eu peguei um exemplar da Veja desta semana cujo título de capa era: "A Força da Fé - A ciência explica como o cérebro produz o pensamento mágico."
[...]

Uma luz no fim do tunel


Este causo eu sei o que é: Um trem vindo em sentido contrário. :biglol:
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Offline _tiago

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Re: EQM
« Resposta #24 Online: 27 de Julho de 2010, 23:05:43 »
Essas pessoas que jogam uma idéia no Google e aparece lá, sobre o assunto, piscando, Clube Cético e pior, se filiam!  :hein:

 

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