Autor Tópico: Ver para creer (na História)  (Lida 2949 vezes)

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Offline Adriano

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Re: Ver para creer (na História)
« Resposta #25 Online: 22 de Fevereiro de 2007, 16:29:06 »
Pode ter havido evidencias de cunho subjetivo e particular a determinada cultura, algum fenômeno que foi interpletado pela ótica religiosa.

que classe de fenômeno Adriano?

Um provável equívoco psicológico, de percepção e de entendimento, tando individual quanto grupal. 
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Spinn

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Re: Ver para creer (na História)
« Resposta #26 Online: 22 de Fevereiro de 2007, 16:37:45 »
Pode ter havido evidencias de cunho subjetivo e particular a determinada cultura, algum fenômeno que foi interpletado pela ótica religiosa.

que classe de fenômeno Adriano?

Um provável equívoco psicológico, de percepção e de entendimento, tando individual quanto grupal. 

Um equívoco psicológico em um milhão de pessoas?? (1 milhão se a tradição está certa né...)
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Offline Fernando Silva

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Re: Ver para creer (na História)
« Resposta #27 Online: 22 de Fevereiro de 2007, 17:32:25 »
Olha, parabéms por não insistir na argumentação, mas de qualquer forma me parece engraçado que vc tenha "inventado" uma evidência para corroborar tua crença. Você assumiu que, naturalmente, se tanta gente morreu ao mesmo tempo hoje teríamos covas com as mesmas datas como prova do acontecimento. O que isto diz da tua metodologia para distinguir entre fato e crença? Tome isso como uma crítica construtiva para você rever os teus conceitos  :|
Eu não sou obrigado a acreditar em nenhum fato registrado pela história. Isto não vai mudar a minha vida. Entretanto, não tenho motivos para contestar a ocorrência da peste negra, portanto a aceito como fato, ou melhor, como consenso entre os historiadores.

É o bastante para mim e não afeta a minha vida em nada. Se amanhã alguma descoberta arqueológica mudar as coisas, eu direi: "Puxa, que interessante. Então foi assim que aconteceu!".
E esquecerei o assunto.

Por outro lado, quando alguém me vem esfregar a Bíblia na cara e diz que "Jesus morreu para nos salvar portanto você tem que fazer isto e mais aquilo", bem, aí eu vou querer provas.
Afeta a minha vida. Muda tudo.

Offline Fernando Silva

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Re: Ver para creer (na História)
« Resposta #28 Online: 22 de Fevereiro de 2007, 17:48:02 »
Mas a tradição nos conta que no monte sinai se reuníram aproximadamente um milhão de homens na idade adulta para presenciar a revelação. Ou seja, a tradição diz que nossos antepassados, TODOS, presenciaram a revelação divina.

Pode não ser verdade, entendo isso, mas eu me pergunto como esta tradição pôde ser instituída sem evidência alguma???
Tradições são histórias repetidas de geração a geração. Não são confiáveis só por serem antigas.
E se ela diz que eram um milhão, não precisamos acreditar, assim como não precisamos acreditar em nenhum outro livro religioso, alguns tão ou mais antigos que a Torah.

Muita coisa na Bíblia foi confirmada pela arqueologia, mas muitas outras não. Numa região como o Oriente Médio, por exemplo, cheio de restos de grandes civilizações, até hoje não se encontrou nenhuma evidência de que Salomão e Davi tenham sido os reis poderosos que a Bíblia descreve.

Onde deveria estar Jericó, com suas poderosas muralhas, havia apenas as ruínas de um vilarejo sem importância (e sem muralhas). E assim por diante.

Um historiador sério não leva em consideração livros de mitologia a não ser como fonte de indícios. Lendas mitológicas às vezes têm raízes em fatos reais.

Um milhão de pessoas há milhares de anos no monte Sinai olhando uma suposta aparição de Deus é tão ou menos confiável quanto a tal da Virgem que os três pastores (e, supostamente, milhares de pessoas) viram em Portugal há menos de 100 anos.
« Última modificação: 22 de Fevereiro de 2007, 17:50:48 por Fernando Silva »

Offline Adriano

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Re: Ver para creer (na História)
« Resposta #29 Online: 22 de Fevereiro de 2007, 17:56:05 »
Pode ter havido evidencias de cunho subjetivo e particular a determinada cultura, algum fenômeno que foi interpletado pela ótica religiosa.

que classe de fenômeno Adriano?

Um provável equívoco psicológico, de percepção e de entendimento, tando individual quanto grupal. 

Um equívoco psicológico em um milhão de pessoas?? (1 milhão se a tradição está certa né…)
É mais provável que tenha sido um grupinho de pessoas e a história cresceu. Mas o Fernando argumentou muito bem a respeito de tradições, e principalmente a religiosa.
« Última modificação: 22 de Fevereiro de 2007, 18:03:47 por Adriano »
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Spinn

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Re: Ver para creer (na História)
« Resposta #30 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 11:26:14 »
Ok... entendi.

Valeu Adriano, Fernando e o resto do pessoal que escreveu aqui.
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