Já que estamos em uma fase de "fantasias", vai mais uma...
Inicio com duas analogias para passar a idéia.
Analogia 1:
Suponhamos que você levante em um quarto escuro para se dirigir ao banheiro.
Estando você em sua casa, sabe com precisão a que distância está a porta do banheiro da sua cama, mas mesmo assim às vezes (até por instinto de se proteger) acaba levando as mãos a frente muito antes de chegar perto da porta do banheiro e dar com a cabeça nela.Talvez você pense:
- Sei que a distância da minha cama até a porta é de 5 metros,
mas se eu estiver meio sonolento e não calcular a distancia correta da porta, posso dar de cara com ela. Então vou me prevenir levando as mãos adiante enquanto caminho, afinal isso não me custa nada.Analogia 2:
Você compra um revolver da fábrica com a embalagem lacrada.
Brincaria você de roleta russa com seus amigos sem antes verificar se não há balas no revolver mesmo? Ou você pensaria:
- É verdade que um revolver de fábricas não vem com balas no seu canhão,
mas vou verificar o canhão antecipadamente. Vai que algum funcionario da fábrica resolveu colocar uma bala antes de lacrar esse revolver.
Vou examinar. Não me custa nada. Agora levando Deus em consideração, não seria correto um ateu pensar:- Bom, segundo meu entendimento Jesus Cristo não existe e por isso não vejo nada de mais criticá-lo fazendo piadinhas.
Mas se eu tiver errado e depois da morte der de cara com ele? Como vou explicar aquele meu gesto de ter cuspido na cara daquela imagem? Sendo assim, mesmo não acreditando em Deus, não vou criticá-lo. Afinal, isso não me custa nada...O ponto chave da discussão é:
Mesmo tendo certeza de uma coisa, não seria mais prudente nos resguardarmos para o caso de acidentalmente estarmos errados?
Isso me lembra uma piada:
João - Zé, você sabia que os inteligentes sempre duvidam, e somente os idiotas tem certeza das coisas?
Zé - Tem certeza do que está dizendo é correto, João?
João - Absoluta !!!