(quanto ao "sem nome", eu me referi a um réu lá. Como estava falando dos nomes deles, lembrei deste aí, que, além de surdo-mudo, é analfabeto. A única coisa que se sabe dele é que ele parece com o Saddam. O processo já está em fase de instrução e ninguém sabe o nome do cara - tanto que, para citá-lo, precisaram levar a foto.)
Nome é a coisa mais imprescindível para um homem. Se a pessoa não tem nome, ela não EXISTE. Não é questão de ser índio ou não, é questão de ser gente.
Afinal de contas, os nomes individualizam, e se existe tal coisa como sobrenome (que, tirando os dos judeus, costumam se referir ao lugar de origem ou ao nome do pai) é porque nem um nome individualiza o suficiente. E nem nome e sobrenome, senão não teriam inventado o Registro Geral.
Se o cara não tem nome conhecido, nem deviam processá-lo, a meu ver.
-------------
O amigo do Mussolim é meu brimo. Engraçado era meu vô, che chamava Farhan Rizk. "Farhan" acabou virando "Alfredo" aqui no bairro, porque ninguém conseguia dizer. E, de nomes zoados, o melhor TOPS é o de meu papai. Meus avós que já de antemão são DIOMAR e EDELBRANDA, resolveram misturar. Então nem perguntem.