Censurar a minha moral é que é imoral, uma vez que eu reconheço e aceito o direito alheio.
O problema dos postulados morais está quando alguem com poder resolve impor um valor subjetivo a todo mundo, aí sim há um grave constrangimento e é inaceitável.
Isso deve ser respeitado como regra geral ou somente em casos selecionados pelos próprios postulados morais?
E a propósito, que relativismo moral repentino é esse? 
Onde está o relativismo moral?
Não sei se é possível enquadrar como uma regra geral, pois isso não se adequa a qualquer coisa. Aqui está adequado tendo em vista a latente falta de direitos dos homossexuais. A desigualdade é manifesta. Embora eu não goste da idéia (moral subjetiva) me parece claro que os homossexuais tem direito a uma união legal, me parece bastante coerente.
Quanto a outras situações isso pode não funcionar. Eu defendo a tese da existência de uma moral objetiva aplicada a situações sensíveis, como o mandamento "não matarás" ou no nosso direito a proibição da conduta "matar alguém". Tirando as descriminantes legais como a legítima defesa etc, não é defensável que matar alguém seja moralmente aceitável.
Claro que o sujeito pode achar moral matar as pessoas, todavia, se ele se abster desta conduta em respeito ao direito vigente tudo bem.
Só que estes exemplos de não gostar da idéia da união homossexual e de ser moral matar alguém não são equivalentes. Enquanto a pessoa que não acha moral a união homossexual pode simplesmente ele não praticar isso, por achar imoral. Já o sujeito que acha que matar é moral, não pode fazer isso em razão de uma proibição legal.
A proibição de matar e o respeito aos direitos alheios legalmente previstos, ou logicamente presumidos, como no caso dos homossexuais, pertenceriam a uma moral objetiva, de eficácia "erga omnes".
Pelo menos eu acho bastante coerente esta idéia.