a porção mais privilegiada é heterogênea. não raro, vota no pt e clama por justiça social. quando se adentra no terreno do jornalismo, então, o coro é quase homogêneo. a globo ou a veja são excessões e também não se tratam da mesma coisa. não sei se você vê xuxa, eu tive a infelicidade de vê-la quando estava na praia, chovendo, no começo deste ano. era um filme; havia as crianças bem intencionadas encabeçadas pela xuxa que eram uma beleza; socio-ambientalmente responsáveis. valores assim foram repetidos e repetidos ao longo do filme inteiro, e havia monstros (literalmente, eram monstros mesmo) como o monstro-lucro ou o monstro-indústria. eu não vejo pensamento burguês aí; tampouco o vejo nos programas educativos que a fundação roberto marinho patrocina ou que passam na futura. mesmo o tão mal afamado jornal nacional procura manter uma postura moderada, não raro falando da tal má distribuição de renda ou expressar outras preocupações sociais.
"mão de obra má-qualificada dificilmente é empregada" não é, como eu entendi em seu post, um jogo de palavras para justificar a pobreza ou a má distribuição de renda, é verdade econômica.
quanto à veja.. a veja é feita PARA a classe média, natural seguir a linha que segue. só que sua influência é um pouco superestimada, dados mesmo os resultados eleitorais de 2006. conheço vários ecanos que se sentem até constrangidos em trabalhar lá, membros do establishment jornalístico que são.