O ateísmo não impede a genialidade, afirmar isso é um contra senso, pois há muitos exemplos de ateus brilhantes. E dizer que o ateísmo é uma via limitativa é uma injustiça, pois limitativo é se apegar a um ser imaginário.
E dizer que é uma pobreza de espírito é mais um preconceito espiritualista que só considera a crença como válida. Eu pessoalmente nem acredito em espírito e nem gosto do uso desse termo devido a sua ambiquidade. E a sabedoria do ateísmo não quer
Que pobreza ateia…
A genialidade humana fez-se na diversidade, nas diferentes expressões culturais…
E atualmente a humanidade tem a possibilidade de se afastar das religiões devido a seus muitos problemas que causaram na história. O secularismo traz essa possibilidade desvinculando a cultura da religião.
Pretender reduzir tudo a uma única via limitativa, é de uma pobreza de espírito extrema…
Ateísmo não é via limitativa, pelo contrário, até hoje a história nos mostra que a religião é que impede os avanços ciêntíficos e um clássico exemplo é a teoria da evolução.
Racionalismo ao extremo mata a genialidade…a uniformização mundial dos "ritos" humanos é o inimigo…
O problema das religiões são exatamente os "ritos" irracionais e não tem nada de genialidade nisso. A possibilidade de pensar, inclusive sobre ética e moralidade, sem a submissão a rituais contrangedores e patéticos é um grande avanço cultural.
O curioso também é ver que muitos religiosos (e as doutrinas religiosas) consideram a religião como a única forma de moral possível e pensam ser a falta de religião uma falta de moralidade.
A estreiteza de pensamento de muitos religiosos é triste, mas não é motivo para que nós ateus a imitemos.
Eu custo a ver algo de positivo na religião, só vejo o efeito placebo mesmo, e se esta é a utilidade da religião podemos evoluir e descartar essa "muleta".
Ou ficamos com a necessidade do "efeito placebo" da pílula de fé em deus
Prática religiosa não é simplesmente placebo, Adriano; as pessoas MUDAM por inspiração religiosa. Inclusive para pior, infelizmente.
Digo placebo pois o que motiva a mudança não é a doutrina religiosa e as suas revelações, penso que seja mais a vivência social e interativa entre os membros, de forma a propagar suas práticas positivas para os demais. Mas não vejo nada que tenha na religião que não exista ou não possa existir no secularismo, ou até mais especificamente no ateísmo.
e conseguimos assim o efeito moral desejado na sociedade. Tirando o "benefício" de deus na vida das pessoas (emprego, saúde, conflitos existenciais) teriamos apenas uma preferência estética pelo uso do conceito.
Deus SEMPRE foi basicamente uma questão estética. Mas isso não quer dizer que não seja um conceito útil, ou mesmo necessário para fins construtivos. Só não acho que deva ser imposto para todos.
E este é o problema, pois é um conceito imposto pelas religiões, e em alguns casos e para certas pessoas é um conceito que além de inútil é também nocivo, pois através dele são invocados muitas irracionalidades.