O texto tem três grandes falhas: a primeira, ao dizer que "partículas teriam evoluído naturalmente para elementos, e estes para os mais variados complexos químicos que, a seu tempo, teriam dado origem aos primeiros seres vivos" seria parte do evolucionismo, o que não é. A segunda, ao afirmar que "Muitos dos problemas que hoje nos afligem são, em grande parte, a consequência de uma sociedade inteiramente impregnada da filosofia evolucionista", ignorando que muitos problemas da sociedade têm sido resolvidos pelo evolucionismo direta (particularmente na área biomédica) ou indiretamente (por fornecer uma opção às religiões e ao levar ao enfraquecimento das mesmas). E a terceira é ao sugerir que o ensino da evolução não deveria ser feito ou deveria ser aplicado de forma diferente nas escolas, pois as crianças "obviamente não têm maturidade para questionar o que lhes está sendo ensinado". As crianças estão na escola para adquirir conhecimento com bases científicas, e Evolução é a única explicação científica atualmente aceitável. Se ao mesmo tempo um líder religioso tentar explicar que o ser humano surgiu diretamente do barro, ou do sangue de algum gigante, ou de experiências genéticas alienígenas, isso deve ser feito fora das escolas. Se crianças "obviamente não têm maturidade para questionar", obviamente não têm maturidade para decidir entre diversas opções, portanto o Estado deve oferecer a única científicamente aceitável, que é a Evolução.