Ta, mas você complementou uma coisa desnecessária, eu sei que a relatividade foi construída com o princípio da relatividade, e ainda sim com o princípio de que C não mudaria,
Por favor, faça a citação do artigo de Einstein onde ele admite como princípio que c não deve variar em contexto cosmológico. Até onde sei, essa hipótese não é necessária e de fato, não foi feita.
[...] pois senão Einstein teria proposto na própria teoria um "tempo acima do tempo" para poder mexer com o valor dessa constante, coisa que ele NÂO FEZ, e isso é a estrutura fina, só assim ela pode variar.
Sem colocar um tempo extra para que isso ocorra é impossível que C seja variável, pois isso ROMPE O TECIDO proposto por Einstein (espaço-tempo).
Não, não precisa de um tempo acima do tempo. Apesar de o decorrer do tempo ser relativo ao referencial, não é possível escolher um referencial em que o tempo se comporte de uma maneira dada qualquer. Não importa o referencial em que se esteja, sempre vai ser respeitado o princípio da causalidade. Se um evento A implica um evento B, então A ocorreu antes de B em
qualquer referencial. COm essa noção de causalidade é possível entender como eventos cosmológicos pode estar submetidos a uma ordem cronológica, mesmo com a relatividade do passar do tempo. O evento A, no exemplo, sempre ocorre antes de B, mas em um referencial pode ser um segundo antes, enquanto em outro pode ser um ano antes. Sem problema algum e sem precisar de um "tempo absoluto".
É disso que eu falo, é isso que estou falando des de o começo, falei que o Einstein tinha obtido os mesmos resultados de C em diferentes dias, isso por sí só ja pode ter sido um erro de medição (se confirmada a variação de C, repito) então falei a primeira frase que começou a discusão:
"Eistein diz que C é constante em todos os dias que ele fez experimento"
Já disse que Einstein não fez experimento nenhum e o erro principal da sua frase está em afirmar isso. Agora, sem levar em conta se foi Einstein ou sua mamãezinha (sobre cuja profissão eu já elocubrei ao ler alguma de suas mensagens) que fez os experimentos, você deve saber que
todos os experimentos em Física têm limitações e incertezas. E eu já disse que não é possível provar uma teoria correta com experimentos, apenas provar se ela é falsa. Justamente poor conta dessas incertezas. Se fizermos um experimento que dá resultados corretos dentro de 0.00001%, tudo que podemos afirmar é que a teoria funciona dentro de 0.00001%. Agora, se fizermos um teste com precisão de 0.00001% e os resultdos diferirem em 3% do valor esperado pela teoria, já dizemos que o modelo não funciona nessa escala. É o que aconteceu com a mecânica clássica quando passamos a olhar para o átomo ou para o cosmo. A mecânica clássica falha nesses ambientes, mas funciona bem com experimentos que voc6e fizer com pêndulos, molas, massas, roldanas e cordas na sua garagem, quando você mede as cosias com um micrômetro. Percebe que o surgimento da mecânica quântica e da teoria da relatividade não derrubaram por terra a mecânica clássica? Existe o princípio da equivalência, que diz que se uma teoria vale em uma escala e outra vale em outra, no limite entre uma escala e outra as duas devem ser compatíveis. É o que acontece com a relatividade especial a baixas velocidades, que fica perfeitamente compatível com os resultados clássicos; e com a mecânica quântica para grandes distâncias e energias. Caso a hipótese VSL seja testada e verificada, ela vai ser apenas uma extensão à RG, justamente porque é possível, emsmo com tempo relativos,
ordenar os eventos no universo. Os resultados da RG vão continuas (como eu já disse antes) válidos ao levarmos em conta a variação temproal de c e serão compatíveis com os resultados que admitem c constante se o valor de c variar pouco durante o experimento. (Que o experimento dure um ano, c variaria de 0.00000002% nesse período.)
Não seria necessariamente um tempo acima do tempo, mas sim uma razão pela qual essas variações acontecem (isso é uma questão pura de interpretação, pois ambos são abstratos), e isso é a proposta da estrutura fina.
Estrutura fina é coisa de física atômica e está envolvida com a separação de níveis antes degenerados quando se incluem termos como a interação spin-órbita na hamiltoniana da parte eletrônica do átomo (coisas assim aparecem automaticamente quando você usa a equação de Dirac, que leva em conta efeitos relativísticos, em vez da de Schrödinger), veja
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/quantum/hydfin.html. O que se tem é que ao aplicarmos correções quânticas à dedução relativística do termo de spin-órbia aparece uma constante alpha, que aparece também em diversos outros cálculos, até no do Raio de Bohr ao admiritrmos um raio clássico para o elétron, entre outras cosias. Alpha é só mais uam das constantes que aparecem em vários lugares e associa hbar com c com a carga do elétron com a permissividade elétrica do vácuo. O fato de ela ter sido verificada praticamente constante (note que o que a citação do Dbohr diz: Isso implica que a constante não variou mais do que uma parte em 108 nos últimos 2 bilhões de anos.) Observe que nenhum experimento provou que ela é constante. O que se obtém é que se ela variou, ela variou menos do que podemos medir. Isso significa que é perfeitamente possivel admití-la constante ao longo de experimentos que durem menos de um bilhão de anos por exemplo. E se tudo for constante ao longo do tempo (duvido que epsilon_0 seja constante em termos cosmológicos) c pode variar, dentro de um limite que permita alpha mudar menso de 1% em 2 bilhões de anos. Sem problema algum.
Eu vou ser sincero, nunca tinha lido dessa estrutura fina antes de Hoje, mas concordou com os indícios lógicos que eu havia pensado e TENTADO argumentar com você que foi extremamente rude e nem sequer contra argumentou apelando apenas para autoridade, fez justamente o contrário do que eu fiz, mas ta aí a verdade ( ou pelo menos algumas matérias expeculativas a respeito) dessa tal estrutura fina.
Antes de eu escrever o que é estrutura fina, você sabia de que se tratava?
A teoria da Relatividade não depende da constância do valor c. De fato, se eu admitir que c varia com o tempo c(t), é possível fazer uma mudança de referencial que recupera c constante.
Vago demais, contra os indícios lógicos.
Isso não responde nada sobre variação de C.
Faça as contas. Isso responde, sim. Diz que se eu tiver um referencial em que c varie, eu posso achar um em que c seja cosntante e depois fazer as transformações de volta pra um referencial semelhante em que c é condtante.
Como ja disse e REPITO (será que terei que repetir mais quantas vezes?) a forma mais lógica achada para contornar essa situação é usar uma outra estrutura abstrata, que deram o nome de estrutura fina, para que o espaço-tempo não se rompa.
Voc6e só pode dizer isso se ignorar a causalidade e não souber o que é estrutura fina. Aliás, você conhece a estrutura hiperfina?
Isso não está em questão, quer saber? Eu uso a física mais classica que existe para pensar em problemas físicos cotidianos.
Aí que está o problema. Começa que a física mais clássica que existe é a aristotélica (e você já fez afirmações erradas justamente por que usou a abrodagem aristotélica). Além disso, a VSL está bem longe de ser um problema cotidiano. Você
tem que levar em conta princípios como a causalidade e a forma com que você faz as transformações.
Não, se PI tivesse mudado num passado a matemática teria de ser revista e adaptada, como é que pode, calcularmos duas vezes, o mesmo valor vezes uma razão e dar resultados diferentes?
10 x pi = 3,1415…
10 x pi = 54968549 (????)
Qual sentido disso ?
Não é possível só o valor de pi mudar sozinho, ué. Já que você está num exemplo tão esdrúxulo, estejha proto apra resultados contra-intuitivos. O perímetro L da circunferência seria um L(t), pois depende do valor de pi, que muda com t. Então não basta você dizer que o raio é 10. Precisaria dizer pra que valor de t vc quer o comprimento. Lembre-se: L(t)=2*r*pi(t). O perímetro não vai ser mais uma constante. Se você quer que algo mude no tempo, todas as coisas que dependem dele também vão mudar. É necessário que a teoria seja coerente: uma evz que vc admite um comportamento, você deve jogar fora sua intuição (que é baseada no seu conhecimento empírico de que pi é constante) para poder interpretar o resultado. Aliás, é exatamente isso que torna difícil as pessoas aprenderem relatividade: elas usam a intuiçào cotidiana para interpretar resultados e chegam a paradoxos.
Mesmo que dependesse disso, tem um exemplo claro de uma teoria que, ao perder um de seus postulados, não só continua valendo para os casos anteriores quanto se torna mais geral: A geometria euclidiana, ao perder seu quinto postulado, leva a geometrias não-euclidianas, que, nos devidos limites, podem devolver os resultados euclidianos e ainda por cima tratar casos que a geometria euclidiana não tratava, como os que envolvem relatividade geral e suas métricas tortas.
Concordo com isso…
Pois é exatamente o mesmo que aconteceria com a RG. Você só conseguiria resultados mais gerais aplicando a VSL. Mas ao aplicarmos a Navalha de Occam, enquanto não tivermos nenhum resultado que mostre que c varia com o tempo cosmológico, não precisamos complicar as equações (que, acredite, jã são demasiado complicadas) introduzindo um c(t).