Então temos uma hipótese científica criacionista.
Eu não disse que o criacionismo é científico, eu disse que o criacionismo PODE ser científico.Basta encontrar um hipótese científica para testá-la e corroborá-la.
Hipótese sempre é uma possibilidade, até mesmo as teorias, pois não são verdades absolutas. Possibilidade de hipótese é uma redundância.
Me parece ficção científica, mas de qualquer forma onde fica demonstrado um deus por trás da hipotética reprodução da origem do universo? Onde entra o tal ser? Seria o cientísta na hipótese?
É claro que o Deus seria o cientista na hipótese.É só você considerar a sua própria definição:"Estou considerando o significado correto de deus, que é o de criador do universo"…Na sua definição, haveria um deus, porque haveria um criador do Universo.
Estou considerando este significado, e por isso o tema de cosmologia. Eu digo que a ciência nega este signigicado de deus pois não é satisfatório para explicar a criação do universo. O descarte da ciência deste conceito é a sua negação.
Já na minha definição, haveria um criador, mas não um Deus.Na minha opinião, criacionismo não é sinônimo de criação do Universo a partir de um Deus, caso contrário não existiria o Criacionismo Ufológico da Igreja Raeliana.O dicionário Aurélio concorda comigo:
Criacionismo:
[De criação + -ismo, seg. o padrão erudito.]
S. m.
1. Rel. Teoria da origem dos seres por criação, oposta à evolução espontânea.
Veja, onde é que está a necessidade de o criador ser Deus?
Já seria tema de outro tópico. E seria um deus de merda e não um todo poderoso, como é o atribuido pelas religiões.

E novamente pergunto onde está o criacionismo nesta história? Teoricamente possível assim como a inexistência de deus é teoricamente possível. E assim acontece na ciência atual onde não é considerada a hipótese de deus-criador.
A pergunta do quote acima já respondi.O "teoricamente possível" que me refiro é o "teoricamente possível" de reproduzir o experimento científico que testa uma hipótese criacionista sem violar leis físicas conhecidas.Obviamente, uma hipótese sobre a inexistência de Deus jamais chegaria perto disso.
A teorização que demonstrou demosntra a limitação da teoria relativista para explicar os multiversos, que são a teoria que se desponta na cosmologia. É uma maneira de mostrar o paradoxo e as sua limitações.
Vamos supor que tal criador tenha feito tal experimento, e o que aconceteria a ele após a explosão inicial (Big Bang)?
A teoria das cordas é a nova possibilidade de uma teoria científica coerente com a teoria da relatividade e a mecânica quantica.
A teoria inflacionária em nada justifica o criacionismo. Nem mesmo especulações criacionistas do autor…
Nunca disse que havia justificativa para o Criacionismo.Não coloque palavras na mimha boca (da próxima vez que você fizer isso, não te respondo mais).Justificar criacionismo seria se eu dissesse que existe uma hipótese criacionista que já foi testada cientificamente.Mas eu sequer disse que existe uma hipótese criacionista que poderá ser testada num futuro próximo.
Existe a hipótese, mas ela não é científica por não explicar nada, pelo contrário, cria mais dúvidas ficando mais complexa ainda. Navalha de Occam.
E quanto a "especulação criacionista do autor" (Alan Guth) saiba que ela é regra na comunidade científica e não exceção.Veja uma declaração do famoso cosmólogo Michio Kaku:
"Os universos-bebês são, em princípio, criados naturalmente, quando uma certa região do espaço-tempo se torna instável e entra num estado denominado ‘falso vácuo’, que desestabiliza o tecido do espaço-tempo. Uma civilização avançada poderia fazer isso propositalmente, concentrando energia numa região só. Para isso seria preciso ou comprimir a matéria até uma densidade de 1080 g/cm3, ou então aquecê-la até a temperatura de 1029 Kelvin."
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=27607
Faz parte do artigo que cogita a possibilidade da humanida não se extinguir e utilizar deste princípio de um universo-bêbe para criar o falso vácuo para a humanidade mandar informações para outra dimensão e escapar assim do congelamento do universo.
E temos que ser céticos quanto as diversas especulações científicas, pois as mesmas são influenciadas pelo ambiente social. O pensamento de Thomas Kuhn é importante na filosofia da ciência e nas questões de seus paradgimas.
A sociologia da ciência é um ramo de estudo da sociologia dentro do campo da sociologia do conhecimento que estuda a influência de fatores externos no desenvolvimento da ciência. Tem estreitas ligações com a História da ciência. Ganhou grande impulso com a publicação de A estrutura das revoluções científicas do físico, filósofo e historiador da ciência Thomas Kuhn. Com a radicalização da posição kuhniana, surgiram estudos cada vez mais radicais que pensavam a verdade científica como algo puramente conformado por fatores sociais, como as posições da Escola de Edimburgo e seu Programa forte de sociologia, a antropologia da ciência de Bruno Latour, e toda uma vertente de estudos pós-kuhnianos e pós-modernos.
A minha definição de deus é a de um ser imaginário e simbólico produzido pela cultura, o que invalida a crença de deus como um ser real.
O conceito de deus-criador é a utilizado pelas grandes religiões monoteístas e pelo deísmo. É o conceito dominante, e que abrange o teísmo. Qualquer outra conceituação é insignificante estatísticamente, e nem pode ser considerado como sendo deus.
Mas cada um pode criar o seu conceito de deus, e você entende da forma que achar mais adequado para você.
Eu já respondi isso.E mostrei que, segundo a sua própria definição de "Deus" (que seria aquele ser que cria um Universo), existe sim uma hipótese científica (não testada, é claro) que considere deus como possibilidade de ser o criador do universo.
Essa hipótese que apresentou não é válida, pois está alicerçada na teoria da relatividade que demonstra suas limitações para lidar com as questões dos universos paralelos que sugerem a teoria das cordas como um nova possibilidade.
Dizer que deus-criador é uma hipótese científica e não testada é ridículo. A hipótese é negada pela ciência, pois é invalida e baseada na religião e na sua influencia cultural. Além de ser necessárias as contumazes questões: Quem o tal deus-criador? Quais as suas caracteristicas? Qual a origem desse ser? Como se dá esse processo de criação do universo (uma experiência de uma civilização mais avançada

)? Como seria o aparelho utilizado para a criação do universo?
Perceba que a Navalha de Occam se torna necessária e adequadamente utilizada para esta hipótese de deus-criador (tema do tópico), o qual eu recosso a frase "as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário". A navalha de Occam é um princípio lógico e que tem muito contribuido para a ciência pois considera as explicações mais simples em oposição as explicações prolíxas e fantasiosas.
E se a hipótese de deus-criador é infalseável, significa que ela não tem qualquer atributo que a possa tornar empírica. O empirismo defende que o conhecimento válido é aquele que podemos perceber através dos sentidos diretamente ou através de experimentações práticas e mediadas com instrumentos como ocorre com a
radiação cósmica de fundo que comprova o Big Bang (modelo cosmológico padrão).
Assim como não há qualquer corroboração empírica para a hipótese deus, esta é infalseável. Popper acrescentou a falseabilidade a ciência como meio de separar a ciência da não ciência, que seria a pseudociência e a metafísica. Popper propõe o racionalismo crítico como sistema filosófico para a epistemologia.
Um conceito central nesta teoria é o da necessidade da falseabilidade dos sistemas teóricos. Eles devem ser averiguados pela observação. Se a observação não repudiar a teoria isso não significa no entanto que a teoria possa ser considerada como válida.
A teoria não repudiada pela observação pode ser falseada, e não temos verdades universais mas sim a credibilidade de tal método.
Vemos que a filosofia de Poppeer, o racionalismo crítico, admite apenas teorias empíricas.