Autor Tópico: Toma Sodré...  (Lida 7673 vezes)

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Offline Sodré

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Re.: Toma Sodré...
« Resposta #50 Online: 30 de Maio de 2005, 11:56:50 »
Independente disso Nina, mesmo se a rocha"só"  receber sedimentos e não sofrer nenhum tipo mínimo de erosão (???), apresentaria , caso as camadas não fossem planas, evidencias de terem estado ali durante milhões de anos, e não estariam sem tais evidencias, logicamente. Um raciocinio básico tb resolveria seu problema. :lol:
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Offline Perseus

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Re.: Toma Sodré...
« Resposta #51 Online: 30 de Maio de 2005, 14:29:04 »
Citar
Se tem durezas diferentes, não importa, o fato é que TODAS ELAS são passiveis de erosão

Até agua mole fura ela, conhece aquele ditado cientifico?

Pode me dizer qual o nome do rio que faz o processo de erosão nas rochas do Saara?

Quanto à noticia que você postou Sodré, leia atentamente:
foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectônica da Índia mergulha por baixo da placa de Burma.


Ou seja, uma placa em cima da outra. O que ha de ajuste nisso?


E sabe o que é mais triste nisso tudo? Você atira em seu próprio pé e nem percebe.
mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano.

Movimento constante.
Esta ai o na matéria a prova do que acontece com um leve aumento/desvio no movimento das placas.

Agora imagine uma separação abrupta do Pangéia. Simplesmente impossível.

Agora que você ja postou a minha fonte, o que eu tenho de agredecer, é claro, poste provas empiricas, de fontes de sites cientificos, que demonstrem que as placas em um passado não muito distante simplesmente deslizavam sobre o magma como se não houvesse atrito ou força peso nenhuma envolvida.

Falando em Força Peso, me ocorreu a seguinte idéia.

Supondo que uma placa tectonica tenha 100 toneladas, jogando isso na fórmual de Galileu temos:

P = 100.000.000 x 10 (10 da gravidade)

Para uma placa se movimentar mais rapidamente, algum destes fatores apresentados deveria ter sido modificado: Ou a gravidade (vai dizer que a gravidade era diferente algumas épocas atras?  :hihi: ) ou o peso da placa.

Prove com uma fonte cientifica que um destes fatores tenha se modificado.
Caso afirme que nenhum destes fatores foi modificado, você é obrigado a admitir que algum outro tipo de força simplesmente 'empurrou' as placas de qualquer forma.

Prove com uma fonte cientifica que tal magia negra tenha ocorrido no passado.


Mais que suficiente.
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Offline Sodré

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Re.: Toma Sodré...
« Resposta #52 Online: 30 de Maio de 2005, 17:51:53 »
Gente, alguem explica pro Perseus o óbvio por favor!
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Offline Sodré

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Re.: Toma Sodré...
« Resposta #53 Online: 31 de Maio de 2005, 11:17:02 »
Já que ninguem explicou, destaco então novamente o assunto...este estado já existia "placa tectônica da Índia mergulhada por baixo da placa de Burma" , o que ocorreu por ocasião do tsunami da asia, foi apenas um ajuste representado num deslocamento de míseros 15 metros.

Quanto aos outros assuntos que ele levantou, saara, pangéia..depois comento.
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Offline Perseus

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Re.: Toma Sodré...
« Resposta #54 Online: 31 de Maio de 2005, 11:30:22 »
Sim, você ja deu a sua classificação. Falta a explicação.
Uma placa em cima da outra. O que ha de ajuste nisso?
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Offline Sodré

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Re: Re.: Toma Sodré...
« Resposta #55 Online: 31 de Maio de 2005, 14:44:08 »
Citação de: Perseus
Sim, você ja deu a sua classificação. Falta a explicação.
Uma placa em cima da outra. O que ha de ajuste nisso?



Realmente Perseus, vc tem razão, uma placa SUBIU  em cima da outra  hahahahha
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Offline Nina

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Re: Re.: Toma Sodré...
« Resposta #56 Online: 31 de Maio de 2005, 19:01:34 »
Citação de: Sodré
Independente disso Nina, mesmo se a rocha"só"  receber sedimentos e não sofrer nenhum tipo mínimo de erosão (???)


Pelo que eu sei de geologia, não necessariamente.

Citação de: Sodré
apresentaria , caso as camadas não fossem planas, evidencias de terem estado ali durante milhões de anos, e não estariam sem tais evidencias, logicamente. Um raciocinio básico tb resolveria seu problema. :lol:


Você duvida das eviências de sedmentação?  :o
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Re.: Toma Sodré...
« Resposta #57 Online: 31 de Maio de 2005, 21:43:34 »
tem milhares de explicações pra rocha não ter entrado em erosão...

o clima do hambiente, ou até, outra rocha que ouve desgaste, essa rocha não tem que necessariamente ficar evidente a sua "perfeição" desde o passado... tem?
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Offline Perseus

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Re: Re.: Toma Sodré...
« Resposta #58 Online: 01 de Junho de 2005, 00:47:48 »
Citação de: Sodré
Citação de: Perseus
Sim, você ja deu a sua classificação. Falta a explicação.
Uma placa em cima da outra. O que ha de ajuste nisso?



Realmente Perseus, vc tem razão, uma placa SUBIU  em cima da outra  hahahahha

Ai ai.. Ou que tal uma ficou embaixo da outra?

"O terremoto foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia mergulha por baixo da placa de Burma"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terramoto_do_%C3%8Dndico_de_2004
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Offline Lady Starlight

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Re: Re.: Toma Sodré...
« Resposta #59 Online: 03 de Julho de 2005, 17:27:44 »
Citação de: Sodré
é isso ai APODdman



Ao ver estas duas  formações  geológicas observamos que não poderia  ter passado muito tempo entre o depósito de uma e de outra já que haveria erosão na  parte da união onde sinaliza a  flecha. Neste ponto de contato se encontram  se diz que o tempo que supostamente separa estas duas formações é  de 10 milhões  de anos ou mais :shock:


Exato...pode não ter passado tanto tempo entre a formação de uma camada e de outra. Uma pode ter se formado e do nada veio uma chuva enorme que causou o maior deslizamento e a camada superior foi depositada.  Exemplo: poderia ser um deposito de evaporito perto de uma elevação onde ocorreu deslizamento ou escorregamento por ex como acabei de dizer. Não teria dado p/ erodir pois a deposição teria sido extremamente rapida.
Poderia ser uma camada cheia de ondulaçoes...então veio uma corrente bastante forte, bastante densa, cheia de sedimentos que erodiu as ondulaçoes e se depositou no local (exemplo: correntes turbiditicas). (Quem visse a foto de um local assim, não saberia dizer que lá havia tido ondulações um dia que acabaram sendo erodidas). Mas quem disse que lá pode não ter ondulações? Dependento do corte da rocha podemos não ver essas ondulações que não tem obrigação de terem sido destruidas e que estariam cobertas por essa camada ai de cima (dependendo de como se deu a deposição).
Dizer que não deveria ter passado muito tempo pq não há erosão entre uma e outra é um tremendo erro.
Pq não se sabe se teve erosão. Não é pq a gente ve uma camada retinha, bem bonitinha que devemos dizer que ela não sofreu nada. Pelo contario, em regimes de fluxo superior por exemplo, onde a erosão é bastante grande, não se formam muitas estruturas...então temos laminações paralelas como essa que aparece ai. A erosão é tão grande que não há formção de nada. Além do que existem estruturas erosionais que se formam em topos de camadas, ai estamos vendo o corte de diversas camadas. No topo da camada pode estar cheio de estruturas erosivas que não da p/ vermos.

E pq deveria haver erosão como mesmo disse o Apodman? Citei um exemplo logo no começo onde não daria tempo da camada ser erodida.

Como disse, são inumeras as possibilidades. Indico a vc ler o livro sobre Rochas sedimentares de Kenitiro Suguio, o conteúdo é bastante grande,  explica tudo direitinho. Sou apenas uma estudante de geologia e não creio que sou a pessoa + indicada a tentar explicar essas coisas.

Offline Sodré

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Toma Sodré...
« Resposta #60 Online: 09 de Setembro de 2005, 22:57:35 »
Estes dias estava revendo meus e-mails no bol e deparei com uma resosta que não havia colocado aqui..

É do Eduardo Lutz para o Res






Olá, Sodré.

Tenho andado na maior correria e ultimamente não tenho conseguido
tempo para debates entre criacionistas e evolucionistas, mas dei
uma olhadinha rápida na contra-argumentação do Leonardo e deu pra
ver de onde saiu nossa discordância. Quando ele citou aqueles livros
introdutórios de Física básica que eu nem me lembrava mais que
existiam, lembrei-me de que, realmente, iniciam por um conceito
diferente de processo reversível, como sucessão de estados de
equilíbrio. Apesar de termos uma contradição conceitual, dependendo
de como definimos reversibilidade, dentro do contexto dado (do qual
só me dei conta agora) o argumento dele não era inválido. Falha minha.
O conceito de que processos irreversíveis caracterizam-se
por variação nula de entropia é usado um pouco mais adiante e,
mesmo assim, ainda há espaço para considerarmos que há variação
local não-nula de entropia mesmo que a variação total seja nula,
em princípio. Mas é um terreno bem escorregadio.

De qualquer forma, existe a tendência de usarmos definições não
muito boas quando estamos tratando da introdução a uma área,
como é o caso da introdução à Termodinâmica, onde muitas vezes
os autores ou não definem processos irreversíveis ou fazem uma
definição como a que mencionei acima (seqüência de estados de
equilíbrio).

Em princípio, um processo é considerado reversível se puder ser
desfeito sem deixar qualquer conseqüência no Universo, e isto
acaba implicando em variação nula de entropia. Isto também pode
ser obtido a partir da outra definição. Para fins de definição
inicial de entropia, entretanto, realmente é comum autores usarem
esses recursos matematicamente deselegantes até por falta de um
pouco de conhecimento de Geometria Diferencial (entropia é a
primeira integral de um certo sistema de Pfaff). Daí são introduzidos
até operadores matemáticos pouco apropriados (como um diferencial
estranho representado por um d cortado) só para poder apresentar
o assunto aos estudantes novatos que ainda não dominam conhecimentos
um pouco mais avançados de Matemática. Mas isso, para mim, foi há
tanto tempo que nem me lembrava mais desse detalhe em particular
de lidar (de maneira rudimentar) com processos reversíveis (e não-reais)
para definir entropia. É horrível e grosseiro de um ponto de vista
técnico, mas é a abordagem didática usual (da qual sempre fugi e fiz
questão de esquecer).

Então o Leonardo tem razão quando afirma que não foi um erro (elementar
ou não) dele, mas ainda considero um erro elementar (mas não dele).
Mas é uma tática didática válida dentro de um certo contexto.

De qualquer forma, em meus comentários, não discordei dele de que
existe muita ignorância nesta e em outras áreas por parte de
criacionistas e de evolucionistas.

Na primeira oportunidade, pretendo escrever algo sobre este assunto
elaborando formalmente o que comentei acima.

Se quiser, pode colocar estes comentários naquela página da qual
você me enviou o link.

Ah, e antes que me esqueça de mencionar: embora eu não tenha tido
de ler com calma os comentários, chamou-me a atenção o aparente
zelo religioso exacerbado demonstrado lá a favor do Evolucionismo.
Todos temos a tendência de nos apaixonar ao discutirmos temas
polêmicos (eu não estou fora dessa) mas vamos cuidar para
manter a cabeça fria e evitar dogmatismos. Se o argumento é bom,
vamos aceitá-lo (venha de quem vier) e se é ruim, vamos apontar
os erros, mas não é preciso chingar ou ficar com excesso de adrenalina,
pois isso prejudica o julgamento e só favorece o dogmatismo e as
falácias de ambos os lados da controvérsia.

Abraços.
Eduardo.

sodrehh wrote:
Oi Eduardo, realmente não tinha atentado para isso.
 
 
Coincidentemente, recebi hoje uma resposta do proprio Leonardo Vasconcelos sobre sua refutação, ele assina como Res Gogitans e ainda abriu um topico soh para responder.
 
 
http://www.alenonimo.com.br/forum/viewtopic.php?t=1174&highlight=sodr%E9
 
 
Ele escreveu:
 
 
Ei Sodré, arranja gente melhorzinha pra me refutar. Aqui provo que o erro conceitual cometido não foi por mim e sim pelo criacionista que me critica. E ainda chama meu “erro” de elementar... vocês estão bem de conhecedores de ciência ein...
Mas você vai continuar divulgando sua pseudorefutação, não é? Cuidado para não passar vexame de novo ta? Procure divulgar em lugares onde todos sejam tão ignorantes como você.
O autor acabou corroborando meu texto que criacionistas ou deturpam ou não entendem entropia.
 


“Como a energia interna, a entropia é uma função de estado. Então, a variação de entropia de um sistema quando passa de um estado para outro depende somente dos estados inicial e final da transformação, e não do processo mediante o qual ocorre a transformação. No entanto, para calcular a variação de entropia num processo reversível qualquer que faça a ligação entre os estado final e o estado inicial, e calcular então o calor fornecido ao sistema, ou dele subtraído, neste processo reversível; só então se usa a Eq.17-13 [ ∆S=∫dQrev/T]”

Física, volume 2, Paul Tipler, Terceira Edição, pág 268

“Uma vez que a entropia é uma função de estado, podemos também calcular variações de entropia em processo irreversíveis (não-equilíbrio) para os quais as Equações (18.17) [dS=dQ/T] e (18.19) [∆S=∫dQ/T] não poderiam ser aplicadas. Simplesmente inventamos uma trajetória ligando o estado final que seja constituído por processos reversíveis e calculamos a calculamos a variação total de entropia para a trajetória hipotética. Não é a trajetória real, porém o resultado é sempre o mesmo qualquer que seja a trajetória real.”

Física II, Sears e Zemansky; Young & Freedman, Décima Edição. Pág 219

“Para encontrar a variação de entropia num processo irreversível entre dois estados de equilíbrio, encontre um processo reversível ligando estes mesmos estados e calcule a variação de entropia para este processo, usando a Eq.22-19 [Sf-Si=∫dS=∫dQ/T]”

Fundamentos da Física, volume 2, Halliday, Resnick, Walker, Quarta Edição. Pág. 250

“Se um sistema sofre uma transformação irreversível de um estado inicial i a um estado final f, onde i e f são estados de equilíbrio, qual é a variação de entropia correspondente?
Por definição, ela é dada pela equação:

Sf – Si= ∫i f dQ/T (18.8.1)

Logo, para calcular Sf-Si, é preciso imaginar um processo reversível que leve de i a f (...) e calcular a (18.8.1) usando este processo. Qualquer processo reversível pode ser usado pois o resultado independe dele: só depende dos estados i e f.”

Moysés Nussenzveig, Física Básica, Pág 226 e 227.

 

 

Eduardo

Caso não tempo para  responder  no proprio forum (isso seria otimo) , agradeço desde jah a iniciativa.
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