Foi você que quis restringir a argumentação ao que pode ser validade pela razão, não foi? "Saber" que Deus existe não é uma atitude racional. É válido, mas não é racional.
Como não?
Se uma pessoa conhece Deus, o viu pessoalmente e, questionou se não poderia haver outra explicação, então ela "sabe" que Deus existe seu teísmo é racional, não sendo necessário apenas "acreditar" nele.
O que seria uma atitude racional pra você?
Saber que Deus existe, é ter conhecimento sobre sua existência.
Aí é acreditar, não saber. Como eu já disse, é questão de senso estético e não de racionalidade.
Eu só dei um exemplo de um "acreditar", um pouco mais racional, visto que existe uma tendência a pensar que toda crença é 100% irracional. Isso, porque no fim, sempre acabamos acreditando. É uma crença justificada de forma racional, essa justificativa pode ser mais forte, ou mais fraca.
Esse exemplo difere do exemplo de "saber" que Deus existe.
É como "acreditar" que em algum lugar do universo, deve existir alguma outra forma de vida, após observar o tamanho do universos e suas possibilidades.
É uma crença justificada em um questionamento racional sobre as possibilidades e suas probabilidades.
É uma tentativa de provar racionalmente a existência de uma entidade que se pressupõe estar além das limitações da análise racional.
E, portanto, é também um exercício de futilidade.
É uma análise das probabilidades, com base nos fatos disponíveis que conhecemos.
De todo modo, esse tipo de crença, é racionalmente justificada, visto que não tem base no "sentir" que existe vida fora da terra.
A justificativa, entretanto, poderia ser melhor fundamentada que isso se não fossem nossas limitação.
Sendo crença, uma pessoa não deveria estar "convicta" disso, apenas o considera o mais provável.
Isso, mesmo que esteja errado, é diferente de "acreditar" porque sempre ouviu falar ou porque "sente" ou "intui" que algo maior deve existir.
Não é diferente, é apenas menos assumido…
Ai você está querendo sugerir que esse "achar mais provável", não tem base no que a pessoa observa e julga, mas que é influenciado pelo seu "desejo" que Deus exista... Bem, em alguns casos isso até poderia ser verdade, em outros não, seria um achar mais provável legitimo e com base no conhecimento que a pessoa tem.
Não é "menos assumido", é uma conclusão legitima.
Seitas e igrejas são grupos e instituições criadas com base em uma religião, mais especificamente, com base em um conjuntos de textos, idéias e ensinamentos de religiosos.
O cristianismo os textos da bíblia judaica e os evangelhos com os ensinamentos de Cristo.
Com base nisso, criam seitas e igrejas, como a católica, protestante, evangélicas, etc…
Seitas e igrejas, normalmente tem uma interpretação especifica desses textos e se organizam em forma de uma instituição, com uma liderança e rituais específicos.
Então a diferença está na organização?
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A diferença é que uma é institucional e a outra é como a filosofia, trata-se apenas de textos contendo idéias e observações.
Teísmo não EXCLUI o uso da razão, claro; mas também não tem como se SUSTENTAR (enquanto teísmo, ou seja, crença em algum Deus) pela razão. A sustentação do teísmo está na estética e nos sentimentos, não na razão.
Ser teísta é acreditar em Deus, ou ter conhecimento sobre sua existência.
No caso da crença, ela pode ser racionalmente justificada e, todo conhecimento é em parte crença justificada.
No caso de "acreditar", isso pode ser justificado em sentimentos, ou em conclusões racionais com base em observações. Já o ter conhecimento da existência de Deus, necessariamente tem que ser racional.
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E se Deus aparece para alguém e prova que ele existe?
Então com certeza é um impostor ou alucinação, ora essa. O que mais poderia ser?
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Eu disse "PROVA".
Contra provas não existem argumentos.
Se você não aceita Deus como "possibilidade", dai fica difícil mesmo...
Só que essa crença na impossibilidade de Deus, já não pode se sustentar na razão, pois é diferente de "achar mais provável que ele não exista", esse é o máximo que podemos "acreditar", sendo racionais, visto que não temos conhecimento do universo todo, para concluir racionalmente que é impossivel Deus existir.
Exclusivamente, de forma amorosa/sexual.
Estou falando apenas sobre não poder beijar e transar com outras pessoas.
Percebe como isso é vago e artificial? Não se pode mais beijar sobrinhos, filhos ou outros entes queridos sem ser infiel? Os sentimentos das pessoas envolvidas é que importam, não essa regra excessivamente simplista.
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Essa é a regra mais fundamental do modelo que nos é pregado pela nossa sociedade.
Se é artificial ou não, o problema não está em minha definição.
"Olhar", "paquerar" e "cantar" outras pessoas, seria motivos de briga para um casal, mas justamente por isso ser o primeiro passo para a quebra dessa regra.
Todos entenderam o que estamos discutindo aqui, mas você está tentando fazer mistério sobre isso.
Se a outra pessoa se magoaria com alguma atitude minha (como por exemplo ter intimidade sexual com uma terceira pessoa) então ela precisa que eu evite essa atitude, ou no mínimo tome cuidados para que ela não se magoe apesar de uma eventual atitude desse tipo. Se você não acha que isso é fidelidade, tudo bem, cada um define os termos como quer.
Só que eu não estou falando sobre isso.
É uma pena, porque essa é uma situação de valor prático, ao contrário da que você quer impor.
Valor pratico?
O nome que dão a isso é "traição" ou "chifrada" bem feita.
Sair com terceiros, sem o conhecimento do companheiro escolhido e, com o qual foi feito um acordo incluindo a exclusividade sexual/beijo-na-boca, é considerado como quebra desse acordo, traição, ou mesmo falta de amor e menosprezo pelos sentimentos da pessoa "corneada".
Eu quero é justamente saber, o que pode racionalmente justificar esse acordo.
Aceitar uma relação monogamica, que não permita sexo e beijo na boca de outras pessoas, por imposição do parceiro, justifica a adesão a essa pratica, em respeito a vontade "irracional" do parceiro, mas não justifica racionalmente a pratica em si.
Análise muito simplista essa. Por exemplo, aceitar uma relação é algo que entra em contradição com a idéia de ela ser imposta. E seus conceitos do que são atitudes racionais e irracionais são arbitrários demais.
Eu já dei o exemplo onde os dois querem o mesmo acordo, ou seja esse acordo não é imposto.
Ainda assim, ninguém deu uma unica justificativa para que se faça esse acordo.
Você só esta fugindo do assunto...