Você fala como se fosse um laico que nunca ouviu falar em Deus, todo ser humano religioso procura sim fazer uma análise da sua vida em face da sua experiência com Deus, você mesmo já fez isso um dia, dúvido que seja um ateu inato. É difícil abandonar a religião por conciência, até porque a alienação não nos permite fazer isso, só a revolta mesmo que lhe permite abandonar a suas idéias obtusas e se enveredar pelo caminho da razão pura.
Discordo de forma veemente dessa afirmação.
Eu nunca fui um teísta de frequentar igrejas, apenas acreditava em Deus e a biblia eu nunca tinha lido inteira.
Aos 15 anos passe a suspeitar que talvez Deus poderia não existir e até os 16 eu já era ateu.
Não por revolta, pois minha vida era ótima, mas por puro questionamento.
Não obstante, todo ateu acredita piamente na idéia de que não existe relação bíunivoca entre a fé e a razão, de fato não existe mesmo, ademais, isto é um clichê entre os cientistas. Agora se o ateu acredita nesta proposição então ele não pode afirmar que alguém se desligou de uma religião por causa da sua conciência, se a fé é incoaxial com a razão, então no momento em que uma pessoa é convicta, isto é, no lapso de tempo em que ela possue a sua fé ela jamais poderia se basear na razão já que não existe ligação entre essas duas entidades e se ela fizesse isso ela estaria aniquilando a sua fé. Destarte, só o fato de uma pessoa agir assim provaria que ela nunca teve fé...
Pera lá, existem alguns tipos de fé, uma delas é o que chamamos de crença e essa pode variar de intensidade.
Podemos achar uma coisa mais provável e, por isso, acreditar, ou podemos ter absoluta convicção em algo.
Nos dois casos, acreditar em Deus, não te impede de cultivar a razão tomando por base outros assunto e, então, com uma razão mais apurada, passar a questionar essa crença em Deus e ao poucos abandona-la.
Todo cristão piamente convicto deve abandonar a religião por causa da sua revolta em relação a algo, alguém que abandonou a religião pelo fato de ter enxergado o caminho da razão na verdade nunca foi convicto, isto é, nunca teve uma bargatela de fé. A fé ofusca a razão integralmente.
Abraços!
A fé como sinônimo de crença cega.
Para ter a fé que realmente importa, não precisamos acreditar em nada.
Depois você está se esquecendo que nem todo teísta tem religião e nem todos que tem religião, frequentam igrejas.
Uma pessoa pode estudar o cristianismo por conta própria, sem se filiar a igrejas.
Eu, na época era um teísta sem religião, apesar de me dizer católico não praticante.
Eu inclusive me dizia católico apostólico romano, sem saber o que era isso.
Não ia a nenhum missa, não tinha lido a bíblia nem feio a primeira comunhão nem nada do tipo.
Eu basicamente era um teísta sem religião, mas me dizia católico.
Não vejo problema algum em alguém ser convicto em uma seita por um tempo, cultivar a razão e acabar questionando essa seita.