Ter passado pela análise de uma bancada não me admira em uma área de humanas. Tenho um migo que obteve sua tese em Psicologia dizendo que a origem dos sentimentos estava no coração ( de forma literal e não figurada ).
Só abrindo um parênteses aqui com relação ao que escreveu o APODman, há um fato que é bastante interessante. Quando era criança, eu pensava realmente que os nossos sentimentos vinham do coração, pois é um ato natural o nosso coração bater mais forte em situações emotivas.
Quando cresci um pouco mais e comecei a estudar ciências no colégio, fui de certa forma condicionado a acreditar que isso era apenas uma ilusão; que na realidade quem tudo sentia era o cérebro e que seria até meio ridículo levar a mão ao peito em situações emotivas. Deveríamos levar à cabeça. Chegava até a tentar controlar racionalmente os meus batimentos cardíacos em situações de forte emoção.
Lendo mais tarde sobre a DE, em algum lugar encontrei que quem na realidade sente as emoções não é o corpo, mas o espírito, que faz com que o corpo se manifeste. Isto significa, pelo menos na tese espiritual, que a representação física dos sentimentos pode realmente estar situada na região do coração, embora não haja aparentemente mais nada lá do que um punhado de músculos involuntários.
Não sei de que lado está a razão nesta questão, mas que somos condicionados pela ciência a achar que tudo vem do cérebro, isso somos, seja verdade ou não.
Isso me lembra também o caso de uma menina, que vi há algum tempo do Discovery Channel, que por causa de uma doença foi obrigada a retirar metade do cérebro fora (o lado esquerdo ou direito, não me lembro), preenchendo a área com uma espécie de silicone (não sei se era isso) e que, apesar disso, aparentemente levava uma vida normal, jogava bola, ia a escola, etc... Essa parte do cérebro não faz falta? Pessoas às vezes têm AVCs em uma parte do cérebro e ficam com metade do corpo paralisado. Será que se tirássemos essa parte do cérebro fora cirurgicamente a outra parte do corpo se restabeleceria?
É para pensar...
Um abraço.