Amor, amor... morrer de amor... isso é coisa de idealista utópico nosense... quem ama, primeiro deve amar a sí próprio para amar outra pessoa... isso estou falando de mulher, que não é nem parente da gente. Agora, quanto a filho deve ser diferente, já que são nossos progenitores né... heheheheh... Mas amor de alma gêmea é histórinha de conto de fadas e de romances e só... ainda mais num mundo tão cruel e ambicioso como o nosso! É isso ai... desse jeito, cruel e doloroso... mas infelizmente (ou felizmente) fingimos de cego para acreditar que existe para não sofrermos... por que estamos em um mundo onde cada um por sí... e disputamos o nosso espaço na longividade da evolução, em que quem ganha é o mais forte.
Morrer de amor? E o tal 'amor-próprio', onde entra? Sim, existe amor. Teorizo a respeito dele, vivencio sua existência, experimento os sabores e dissabores que ele ocasiona. Não existe perfeição, não existe eternidade. Existe amar alguém, respeitar o que o outro é, ceder (ou não, já que não somos perfeitos e nem sempre altruístas).
É interessante acreditar que não existe o tal amor dos poetas, escritores, músicos, etc... Então, devo pensar "O que é isso então, que move pessoas a escrever poesias, livros e músicas que tocam profundamente nossos sentimentos?". Alegar que inexiste tal sentimento é como dizer que somos máquinas incapazes de sentir intensamente, de querer intensamente, de desejar intensamente (tudo ao mesmo tempo).
Aliás, o fato de estarmos num 'mundo impiedoso' não nos torna insensíveis, descrentes e céticos a qualquer forma de sentimento, Fabulous. Se esse fosse o pensamento de toda a humanidade, não haveria porque vivermos, já que existirmos por existir e unicamente por nós mesmos. Não creio que isso valha a pena assim como também não creio que valha a pena buscar a tal 'alma gêmea', já que ela não existe.