Esqueceu de citar a relativa instantaneidade do evento após a citação da mulher, a exclusividade de vínculo do falecido (Colega de minha mãe).
2 dias depois?
Isso é que é esticar o termo instantaneidade
Não, dois dias referentes á ligação de minha mãe, na verdade ele morreu no dia anterior ao da ligação, ela o visitiaria em seu velório. E repare que disse instantaneidade relativa, consegue figurar isso? Um dia pode ser muito, ou pouco... etc
Podemos considerar a possibilidade de a memória de sua mãe e da amiga dela não serem tão confiáveis assim. Não, não estou insinuando que sua mãe sofra de amnésia, prometo que vou tentar me expressar melhor.
Pelo que você contou da história, no dia em que sua mãe conversou com a amiga ela não tinha grandes motivos para levar muito a sério aquelas coisas curiosas que sua amiga lhe disse. Ela ainda não sabia que ela era uma "profeta".
Se você encontra um amigo seu, tem uma conversa informal e ele lhe diz uma coisa aparentemente sem muita importância, quais são as chances de dois dias depois você se lembrar exatamente o que foi que ele disse? Provavelmente você poderá recordar da idéia geral, mas não de todos os detalhes.
No caso da sua mãe, porém, aconteceu algo muito ruim dois dias depois daquela conversa, algo que lhe rendeu um certo impacto emocional - imagino que essa notícia tenha lhe emocionado bastante, já que seu antigo colega era importante o suficiente para ela para justificar uma viagem a São Paulo. Imagine então o que se passa na cabeça dela quando ela, depois de receber essa trágica notícia, se lembra do relato da sua amiga?
Mas será que ela se lembrou mesmo? Sob o choque de uma notícia como essa, lembrando da idéia geral do relato de sua amiga e percebendo que surpreendentemente parte do que ela disse coincidiu com o que de fato aconteceu, sua mãe pode ter se impressionado a ponto de se recordar de detalhes a mais que não aconteceram. Por exemplo, sua amiga pode não ter falado nada sobre o carro do acidentado ser prata. Talvez ela não tenha falado nada nem mesmo sobre um carro, talvez tivesse dito somente que sonhou que algo ruim aconteceria com um conhecido dela. A partir daí sua mãe pode ter imaginado outros temperos que coloriram a história. Quando ela ligou para a amiga para contar "ei, lembra que você me disse que sonhou com isso, isso e isso?", a amiga também já não lembrava mais tão bem assim do que aconteceu e acabou criando ela também essas falsas memórias.
Portanto, eu não nego que uma garnde coincidência aconteceu sim, mas chamo a atenção para que talvez a coincidência afinal não seja tão grande assim.
Se você não acha que a minha defesa para a hipótese de falsas memórias tenha sido convincente, sugiro a você que dê uma olhada neste link aqui: Criando falsas memórias. 
Willy, eu estou garantindo que postei fatos, eu examinei-os, inclusive indagando minha mãe e sua amiga novamente para me certificar, cabe apenas analisá-los como estão, porque eu não vejo nenhuma possibilidade de erro para eles, como o caso da falsa memória que tu postou.
Seria deveras uma coincidência, integrando a cor, pessoa e ocasião.
Ahh, eu vou precisar de um viés pra creditar isso...
Antigos colegas são, normalmente, incontáveis.
Carro prata, então, nem se fala.
E por aí vai.
Esqueceu de citar a relativa instantaneidade do evento após a citação da mulher, a exclusividade de vínculo do falecido (Colega de minha mãe).
Inicialmente não houve instantaneidade ( o que seria o relativa?) , já que o relato diz que o acidente ocorreu após dois dias. Qual a relação temporal seria considerada significativa? Se o fato ocorresse um mês após ainda seria considerado significativo?
Quanto a exclusividade do vínculo... A categoria de antigos colegas tem quantas pessoas? Desde o primário? Não foi feita uma delimitação no universo dos colegas (sexo , idade, características fisicas) que desse uma especificidade maior ao sonho.
Acidentes automobilísticos são (infelizmente) a principal causa de morte violenta no Brasil , daí que um antigo colega (inespecífico) morrer em acidente de carro após alguem ter sonhado com isto algum tempo antes não tem significância maior que uma coincidência.
Resta o detalhe da cor do carro ser prata, que já dá uma maior especificidade no sonho ( e é o único detalhe deste tipo), mas mesmo assim nem tanto:carros cor prata são comuns , o que diminui mas não elimina a coincidência.
Por outro lado a notícia diz que o carro era prata ou isso é inferido da foto? Se a cor é referida no corpo da notícia tudo bem mas se é pela foto aí não dá para afirmar já que fotos coloridas jornalísticas têm baixa qualidade de tons e em um carro as cores cinza claro , prata , verde lagoon ou champagne facilmente pareceriam ser a mesma .
De qualquer modo um relato como este não permite maiores conclusões justamente por ser inespecífico , seria necessário um detalhamento maior para se considerar a probabilidade de premonição.
O depoimento da amiga de minha mãe dizia amigo de sexo masculino, a cor do carro foi mostrada na foto e relatada no texto (juntamente á especificação do modelo do mesmo).