Off-topic:
Tenho certeza que nao só eu, como também os demais foristas, entendemos o seu texto. Nao existe jargao técnico nele. O problema é a falta de clareza,
pura e simples. Pense nisso como uma crítica construtiva.
Não é falta de clareza, foram apenas 10 linhas. Fui conciso em minhas idéias para não ser prolíxo. E sua "tradução" fez perder o conteúdo da minha mensagem, embora entendeu bem, mas denotando desprezo pelo que escrevi. Direito seu, mas acho desnecessário.
É diferente quando se trata de um texto mais técnico.
Estou tratando de forma tecnica, sei do seu desprezo das ciências humanas, nem as caracteriza como tal, devido ao apego a filosofia falsificacionista sem considerar as críticas futuras ocorridas. Não preciso tratar esse tema de maneira informal. Não quero assim. O que não é motivo para falar que estou escrevendo errado.
Quando Edmund Husserl escreve:
"O ato de conhecer, unido a vivência da expressao, se relaciona com um ato de afiguracao" [1]; ele está usando um linguagem técnica por uma questao de
necessidade, para explicar um conceito bastante preciso, que nao possui contrapartida na linguagem cotidiana.
Adoro filosofia, e qual o conceito "bastente tecnico" que ele está usando? Afiguração? Os conceitos podem ser desenvolvidos e compreedidos, mesmo sendo tecnicos.
Se um químico, físico ou matemático
usa termos técnicos, é também por uma questao de necessidade. Se eu digo algo como: "as flutuacoes quânticas destroem a ordem de longo alcance deste
sistema de spins", também estou me referindo a um fenômeno específico, que nao possui contrapartida na nossa vida cotidiana.
Exatamente, as minhas referências são de leituras e estudos que faço, e não de falta de lidar com o português. Estou querendo aprofundar um pouco mais as questões políticas e sair do simples choramingo e reclamação dos projetos governamentais.
O fato é que, se eu estiver
tentando me comunicar com leigos, certamente procurarei usar uma outra linguagem, menos precisa mas mais fácil de ser entendida. Afinal de contas, o que
importa mesmo é transmitir a mensagem.
Você disse que entendeu o que eu disse. Eu achei a sua crítica infeliz, sem relação com o tópico, estou postando a minha opinião, para avaliação dos argumentos, e não do português, embora seja bem vindo, mas não teve nada objetivo nesse sentido, apenas uma insinuação de prolixidade, e agora dizendo que foi possível de entender.
Se você quiser ver exemplos de textos claros, sugiro os livros de divulgacao científica do Feynman, e os livros de
Freeman Dyson.
Eu também posso sugerir muita coisa para você ler sobre ciência. Já percebi que temos uma visão bem diferente do tema. Penso que você tem que atualizar o seu conhecimento sobre teoria ciêntífica e não ser dogmático considerando apenas o falsificacionismo, principalmente para avaliar as ciências humanas, que tem um grande valor, ainda mais para discutir essas questões. Leia o próprio Popper em seus trabalhos mais recentes e Thomas Kuhn.
Outra coisa: nao espere que eu, nem os demais foristas, respeitem o que você escreve. Idéias existem para ser dissecadas e criticadas.
É o que estou esperando e desejando, críticas, dissecar o assunto. Até agora você fez um espantalho do que eu disse. Chamou de nada.
Você tem
todo o direito de ter sua opiniao, mas aqui ao postá-la aqui, ela passa a ter de lutar na arena contra as idéias dos outros.
Por outro lado, saiba que nao deixarei de respeitar sua pessoa nem seu direito de ter sua opiniao.
Igualmente, na arena do debate, a razão sai vitoriosa e todos ganham, é um jogo win-win.
[1] trecho das "Investigacoes Lógicas". Li... e nao entendi quase nada.
Percebe-se.