Na verdade, tanto o masculino como o feminino deveriam ser de modo geral abolidos. Apenas os genitais são coisas que realmente têm gênero, e não precisam de especificação outra além de sua descrição, como artigos em concordância.
E não vamos nos deixar ludibriar pelos direitistas conservadores fascistas que fingem tentar acabar com a genderização idiomática com "x" em vez de "a" e "o". Qualquer uma pessoa com uma capacidade cognitiva não deficitária (não que isso seja um problema) pode perceber que é fácil fazer o "x" pender para algo "a" ou "o", além de soar como o plural com sotaque carioca -- e então o plural não no sentido positivo, verdadeiramente pluralista, de diversidade, mas no fascista, massificador. "X individux" confunde "o(a) indivíduo(a)" com o plural da mesma coisa, e no fascismo há essa mesma opressão para a conformidade do indivíduo às normas da sociedade totalitária.
O ideal seria substituir o "a" e o "o" por "ei", que, além de serem vogais, não impoem imperialisticamente o sotaque carioca a todas as pessoas, e ficam entre ambas as letras no em AEIOU -- ainda que, conforme coloquei anteriormente, essa mesma ordem já seja algo questionável.
(As palavras e letras riscadas são um exercício interessante que imaginei agora: nos policiar para vermos como o uso de usar artigos é desnecessário e apenas genderiza gratuitamente o idioma)